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FIM DE SEMANA COM TEMPERATURAS QUE PODEM CHEGAR AOS 37 GRAUS

As temperaturas máximas no continente vão estar a partir de sexta-feira acima dos 30 graus Celsius, podendo atingir os 37 graus, cerca de 5 a 8 graus acima da média para o mês de setembro, segundo o IPMA.

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As temperaturas máximas no continente vão estar a partir de sexta-feira acima dos 30 graus Celsius, podendo atingir os 37 graus, cerca de 5 a 8 graus acima da média para o mês de setembro, segundo o IPMA.

Esta subida generalizada da temperatura acompanhada da diminuição da humidade relativa do ar vai contribuir para um agravamento do perigo de incêndio rural, em especial no Algarve nas regiões do interior, de acordo com a meteorologista Ângela Lourenço, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A partir de sexta-feira, o estado do tempo no continente será influenciado por uma “intensa crista anticiclónica localizada sobre a Europa Ocidental, associada ao transporte de uma massa de ar quente e seco, com origem no Norte de África”.

“Este episódio de tempo quente em Portugal continental vai-se fazer sentir principalmente a partir dos dias 29 e 30 [sexta-feira e sábado]. Até agora já foram registados valores de temperatura máxima acima da média próxima ou superiores a 30 graus em algumas regiões do país”, disse.

No entanto, sublinhou Ângela Lourenço, a partir de sexta-feira e sábado vai-se registar uma subida significativa, o que tem como consequência que as temperaturas máximas, em particular na região sul e no Vale do Tejo, poderão atingir valores entre 35 e 37 graus.

“Estes valores são acima dos valores normais para o mês de setembro. Ainda que não sejam expectáveis valores absolutos de temperatura máxima comparáveis a episódios ocorridos durante os meses mais quentes, os valores previstos correspondem a anomalias de até cerca de 5 a 8 graus acima dos valores médios habituais para esta altura do ano”, destacou.

No que diz respeito às temperaturas mínimas, Ângela Lourenço adiantou que irão registar uma subida, podendo ser registadas noites com valores iguais ou superiores a 20 graus, que o IPMA caracteriza como noites tropicais, em alguns locais, em especial no litoral da região do Algarve.

“Esta situação de tempo quente deverá persistir até ao início da semana, até dia 03. A partir daí existe alguma incerteza se esta persistência de temperaturas elevadas deverá continuar ou não. Em todo o caso, mesmo que ocorra uma descida de temperatura, os valores irão manter-se acima da média para a época do ano”, disse.

Segundo Ângela Lourenço, se o cenário da influência da crista anticiclónica persistir e o episódio de tempo quente se prolongar por mais dias, em especial na região Sul, poderá ocorrer uma onda de calor.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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