REGIÕES
COVID-19: AÇORES ADIAM REGRESSO ÀS AULAS PARA 10 DE JANEIRO
O regresso às aulas nos Açores, depois da interrupção de Natal, vai ser adiado para 10 de janeiro, à semelhança do que está previsto no continente português, revelou hoje o executivo regional.
O regresso às aulas nos Açores, depois da interrupção de Natal, vai ser adiado para 10 de janeiro, à semelhança do que está previsto no continente português, revelou hoje o executivo regional.
“As escolas, creches, jardins de infância, ATL [ateliês de tempos livres], centros de desenvolvimento de inclusão juvenil e centros de atividades ocupacionais, da rede pública e privada, passam a ter o reinício do seu ano letivo em 10 de janeiro”, adiantou o secretário regional da Saúde e Desporto, Clélio Meneses, numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo.
A partir desta quinta-feira, indicou, encerram já “creches, jardins de infância, ATL, centros de desenvolvimento de inclusão juvenil e centros de atividades ocupacionais”.
Quando o Governo da República anunciou o adiamento do segundo período nas escolas do continente português, o executivo açoriano decidiu não alterar o calendário do ano letivo na região.
“A pandemia funciona ao dia e temos de fazer um acompanhamento permanente no local e no tempo e, nessa medida, entendendo a evolução recente da pandemia e a avaliação que é feita, foi determinado que o reinício do ano letivo é em 10 de janeiro”, justificou Clélio Meneses.
Questionado pelos jornalistas, o secretário regional garantiu que o executivo está já a trabalhar numa “resposta social para compensar os pais por esta determinação de saúde pública”.
Já os idosos institucionalizados vão poder visitar as famílias neste Natal, mas terão de ser sujeitos a testagem ou a isolamento profilático no regresso ao lar, consoante a ilha em que se encontrem e consoante estejam ou não vacinados.
“Não há impedimento à saída, há é um conjunto de regras que devem ser cumpridas se tal acontecer e consoante a existência ou não de transmissão comunitária e o facto de os utentes estarem ou não vacinados”, frisou o diretor regional da Saúde, Berto Cabral.
As regras não mudaram desde agosto, mês em que foi publicada uma circular da direção regional da Saúde, mas neste período do ano têm surgido vários pedidos de esclarecimento.
Na ilha de São Miguel, a única do arquipélago em que está detetada a transmissão comunitária do SARS-CoV-2, os utentes vacinados têm de realizar um teste rápido no regresso à instituição e ficar seis dias em isolamento profilático, fazendo um segundo teste PCR ao sexto dia.
Já os utentes que não estejam vacinados têm de ficar em isolamento durante 14 dias, fazendo igualmente um teste rápido no regresso à instituição e um teste PCR no final desse período.
Nas restantes oito ilhas, os utentes vacinados são submetidos a um teste PCR no regresso ao lar e os não vacinados fazem um teste rápido e ficam em isolamento seis dias, fazendo no final desse período um teste PCR.
Os Açores têm 479 casos ativos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 que provoca a doença covid-19, dos quais 380 em São Miguel, 42 na Terceira, 28 em Santa Maria, 16 na Graciosa, seis no Faial, quatro nas Flores e três no Pico.
Estão internados com covid-19 na região 10 doentes, nove no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel (dois em unidade de cuidados intensivos), e um no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira.
Segundo a Autoridade de Saúde Regional, até 07 de dezembro, tinham vacinação completa contra a covid-19 nos Açores 197.309 pessoas (83,4%) e tinham recebido dose de reforço 27.316 pessoas.
REGIÕES
VILA NOVA DE GAIA: PJ DETÉM “JOVEM” SUSPEITO DE TENTAR MATAR COM UMA GARRAFA
Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Na sequência desse ataque, a vítima sofreu uma grave lesão pulmonar e o alegado agressor ferimentos nas mãos, adiantou, em comunicado.
Naquela noite, o suspeito estava acompanhado por um amigo quando, por motivo fútil, se envolveu numa discussão com um desconhecido na zona do Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, sublinhou a PJ.
“A dado momento, o detido empunhou uma garrafa partida e desferiu vários golpes na vítima, ferindo-a com gravidade”, referiu.
A PJ acrescentou ainda que a agressão só parou quando algumas pessoas que circulavam na rua foram em seu auxílio.
O homem, suspeito de homicídio qualificado na forma tentada, vai ser presente ao Tribunal de Instrução Criminal para primeiro interrogatório.
O alerta para o incidente foi dado pelas 21:37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.
O incidente envolveu a agressão com arma branca de dois homens a outros dois homens, explicou então a mesma fonte, sem detalhar os ferimentos ou o possível motivo.
Na quinta-feira, fonte policial indicou que a investigação aos desacatos ocorridos tinha passado para a alçada da Polícia Judiciária.
REGIÕES
BEJA: CRUZ VERMELHA ENCERRA DOIS LARES DE TERCEIRA IDADE
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a CVP revelou que, “após avaliação das precárias condições físicas” dos edifícios onde funcionam as casas de repouso Henry Dunant e José António Marques, “tomou a decisão de encerrar” estas respostas sociais no município alentejano de Beja.
“Dada a antiguidade dos edifícios e até a impossibilidade de realização de obras num deles, por imposição do senhorio, a avaliação efetuada concluiu que não é possível realizar melhoramentos funcionais que permitam inverter esta situação”, justificou.
A instituição liderada por António Saraiva frisou ainda que “o encerramento agora decidido tornou-se na única alternativa viável face às condições precárias dos edifícios, que não garantem a qualidade e serviço digno que a CVP presta”.
Nesse âmbito, tanto a Casa de Repouso Henry Dunant como a Casa de Repouso José António Marques vão encerrar os seus serviços “até 31 de julho”, lê-se na nota.
Estas duas estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPIs) acolhiam cerca de 60 pessoas, tendo já sido possível “colocar 11 utentes em outros equipamentos sociais”, através das vagas entretanto disponibilizadas pela Segurança Social.
“Outras nove pessoas saíram por iniciativa própria”, acrescentou a CVP, garantindo continuar “a procurar a melhor solução para as 37 pessoas que ainda se mantêm nestas ERPIs”.
Relativamente aos seus 25 trabalhadores em Beja, a CVP anunciou não ser possível recolocá-los noutras respostas sociais da sua responsabilidade, pelo que “avançará com a cessação dos contratos de trabalho de acordo com os prazos de encerramento das ERPIs”.
“Ficará garantido o acesso a todos os direitos legais aplicáveis, assumindo a CVP o acompanhamento individualizado de cada trabalhador tendo em conta a sua situação socioeconómica”, assegurou.
A CVP acrescentou que, “sempre que tal se verifique necessário”, irá incluir estes colaboradores “no seu sistema de apoio social”.
A par disso, a instituição está a efetuar contactos “com outros empregadores da região, com o intuito de encontrar soluções profissionais para o maior número possível de trabalhadores”.
No passado dia 12 de abril, o PCP revelou ter questionado o Governo, através do deputado Alfredo Maia, sobre como pretende salvaguardar os postos de trabalho dos funcionários de dois lares que a CVP “vai encerrar em Beja” e os cuidados aos utentes residentes nas instituições.
Nas perguntas dirigidas à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, e ao ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, o PCP dizia querer saber “que conhecimento tem o Governo da situação descrita em relação ao anunciado encerramento dos dois lares da Cruz Vermelha em Beja”.
E “que medidas vai o Governo tomar para, no imediato, salvaguardar os cuidados aos utentes residentes nos referidos lares da Cruz Vermelha” e para também garantir os postos de trabalho e direitos dos trabalhadores.
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