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COVID-19: CUIDADOS INTENSIVOS COM 72% DAS CAMAS DE CUIDADOS INTENSIVOS OCUPADAS

Portugal continental tinha quarta-feira ocupadas 72% das 245 camas de cuidados intensivos destinadas a doentes com covid-19, quando, na semana anterior, este indicador estava nos 56%, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).

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Portugal continental tinha quarta-feira ocupadas 72% das 245 camas de cuidados intensivos destinadas a doentes com covid-19, quando, na semana anterior, este indicador estava nos 56%, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).

“O número diário de casos de covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência crescente, correspondendo a 72% do valor crítico definido de 245 camas ocupadas”, indica o relatório das “linhas vermelhas” da pandemia da DGS e do Instituto Nacional Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Segundo esta análise de risco, na quarta-feira, estavam internados em cuidados intensivos 174 doentes, mais 38 do que na quarta-feira anterior.

“A ocupação máxima recomendada para doentes covid-19 em Unidades de Cuidados Intensivos por região está em atualização e será apresentada na próxima semana”, refere ainda o relatório.

As “linhas vermelhas” de controlo da pandemia estabelecidas por diversos especialistas previam 245 camas como o valor crítico no conjunto dos hospitais de Portugal continental, apontando para uma distribuição regional de 85 camas no Norte, de 56 no Centro, de 84 em Lisboa e Vale do Tejo, de 10 no Alentejo e de 10 no Algarve.

O documento que estabeleceu estas “linhas vermelhas” salientava, porém, que a gestão integrada da capacidade do Serviço Nacional de Saúde pressupõe uma resposta em rede, o que significa, em medicina intensiva, que as necessidades regionais podem ser supridas com a resposta de outras regiões com maior capacidade.

O relatório hoje divulgado refere também que o grupo etário com maior número de casos de covid-19 em UCI corresponde às pessoas entre os 40 aos 59 anos, que representam 82 doentes do total de 174 internados nestas unidades.

“No último mês, o aumento da atividade epidémica, associado ao predomínio crescente da variante Delta, tem condicionado um aumento gradual na pressão dos cuidados de saúde, em especial na ocupação dos Cuidados Intensivos e nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Algarve”, alerta o documento.

A DGS e o INSA avançam ainda que o número de novos casos de infeção por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 372, com tendência crescente a nível nacional, e o índice de transmissibilidade (Rt) do vírus está nos 1,12.

O grupo etário com incidência cumulativa a 14 dias mais elevada correspondeu às pessoas entre os 20 aos 29 anos, refere o documento, que adianta que os idosos com mais de 80 anos, apesar de um risco de infeção inferior ao da população em geral, apresentam um crescimento de 51% da incidência em relação ao observado na semana anterior.

“O limiar de 240 casos por 100 mil habitantes na taxa de incidência acumulada a 14 dias já foi ultrapassado a nível nacional”, alerta o relatório, destacando as regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve.

Quanto aos testes, a proporção de positivos para SARS-CoV-2 foi de 4,9%, quando na semana passada tinha sido de 4,5%, valor que ultrapassou já o limiar definido de 4%.

O relatório de hoje indica que se registou ainda um aumento do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias, com 432.966 despistes, e que a proporção de casos notificados com atraso foi de 4,6%, mantendo-se abaixo do limiar de 10%.

“Nos últimos sete dias, 86% dos casos de infeção por SARS-CoV-2 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação e foram rastreados e isolados os contactos de 63% de todos os casos notificados”, avançam a DGS e o INSA, que reafirmam que a variante Delta, inicialmente associada à Índia, é a dominante em todas as regiões, com uma frequência relativa de 88,6% dos casos analisados na semana de 28 de junho a 4 de julho.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.194 pessoas e foram registados 922.747 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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NACIONAL

RAMALHO EANES AFIRMA QUE PCP QUERIA ESTABELECER UM REGIME TOTALITÁRIO

O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou hoje que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.

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O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou hoje que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.

Ramalho Eanes falava perante o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, durante uma aula-debate sobre o 25 de Abril com alunos de escolas secundárias e universidades, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa.

A propósito dos antecedentes do 25 de Novembro de 1975, o general e primeiro Presidente eleito em democracia começou por referir que não queria “tecer considerações nenhumas sobre o PCP” e que teve “ótimas relações com Álvaro Cunhal”, um homem que “muito estimava” e “muito considerava”.

“Mas naquela altura o PCP, talvez acossado pela extrema-esquerda, preparava-se efetivamente para estabelecer em Portugal um regime totalitário”, afirmou, acrescentando: “Não tenho dúvidas”.

Citando Melo Antunes, Eanes sustentou que na altura era necessário “reinstitucionalizar o aparelho militar” para que se opusesse “a qualquer tentativa armada de conquista do poder”.

“Por razões diversas, e como as coisas se agudizavam, surgiu o Documento dos Nove, que o Conselho da Revolução todo praticamente subscreveu e que foi subscrito por milhares de oficiais. Isso demonstrou que a instituição militar estava muito mal, estava desinstitucionalizada, tinha de uma maneira geral perdido a sua fidelidade ao povo e à democracia e tinha criado fidelidades perversas em relação às filiações partidárias”, prosseguiu.

Em concreto sobre os acontecimentos de 25 de Novembro, Eanes disse que houve “uma ofensiva militar”, no seu entender “organizada levianamente pela extrema-esquerda, mas em que o PCP não podia ter deixado de intervir”, perante a qual ele e outros militares foram obrigados a agir.

“Tivemos essa ação, enfim, e repito que podia ter levado a uma guerra civil e que foi indispensável o 25 de Novembro. Repito: foi indispensável, para que as promessas de honra dos militares à população fossem realizadas”, defendeu.

Segundo Eanes, o desfecho do 25 de Novembro deveu-se aos “militares que se tinham mantido fieis à promessa de honra que tinham feito à população, que era devolver-lhes a liberdade, mas a liberdade sem condicionamentos” e que “resolveram, perante uma insurreição armada responder — bom, e a uma insurreição armada, naturalmente, só se responde com armas”.

“O 25 de Abril foi único, foi fundador. É ele que concede a liberdade aos portugueses. É ele que devemos festejar, comemorar e sobretudo refletir. Mas não devemos esquecer a perturbação natural que se seguiu, em que houve um combate de ideologias, de modelos de sociedade, em que houve um PREC que criou uma situação insustentável, uma situação de medo e uma situação que nos levou perto de uma guerra civil”, declarou.

Nesta aula-debate, Eanes relatou que estava em Angola e recebeu a notícia do 25 de Abril sem surpresa, porque “tinha participado nas diferentes reuniões que se tinham realizado para organizar uma resposta ao regime”, com “grande alegria” e “grande esperança”, porque “os portugueses iam ter a liberdade” e “finalmente, acabar-se-ia a guerra” colonial.

“Mas não tive dúvidas nenhumas de que a descolonização iria ser trágica, como foi. Aliás, eu digo isto com à vontade, com grande à vontade. Eu sei que muita gente vai contar que acha que a descolonização foi uma coisa maravilhosa. Não foi”, considerou.

Na sua opinião, foi trágica porque “deixou aqueles países, Angola e Moçambique, numa situação de guerra que durou anos e que destruiu tudo” e porque “fez regressar ao continente muitos angolanos”.

“Eles tinham nascido em Angola, eles eram angolanos, não conheciam outra pátria que não fosse aquela, não tinham outra terra que não fosse aquela, terra em que tinham os seus mortos, em que tinham tido nascido os seus filhos, e de repente são obrigados, perdendo tudo, a regressar a uma terra que tinha sido a dos seus antepassados, mas que eles não conheciam, que eles não amavam. São os retornados”, acrescentou.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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