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COVID-19: NOVOS CASOS DE INFEÇÃO AUMENTARAM MAIS DE 30% EM 21 CONCELHOS DO NORTE

O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 aumentou mais de 30% em 21 concelhos do Norte entre a segunda e terceira semana de novembro, revela um relatório da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N).

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O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 aumentou mais de 30% em 21 concelhos do Norte entre a segunda e terceira semana de novembro, revela um relatório da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N).

De acordo com documento a que a Lusa teve hoje acesso, dos 21 concelhos do Norte que, naquele período, registaram um crescimento superior a 30% de novas infeções, seis pertencem ao distrito de Bragança, cujo crescimento é de 41%.

O boletim, o mais recente da ARS-N, reporta a situação epidemiológica nos concelhos da região entre a primeira (03 a 09) e a terceira semana de novembro (17 a 23).

Entre os seis municípios com maior crescimento do número de novos casos, destacam-se Miranda do Douro, com uma subida de 408% (passando de 13 para 66 novos casos), Freixo de Espada à Cinta com 149% (35 para 87), Vimioso com 122% (9 para 20) e Macedo de Cavaleiros com 84% (49 para 90).

Ao distrito de Bragança, sucede-se o distrito de Braga, que contabiliza um crescimento de 16% do número de novos casos de infeção pelo SARS-CoV-2.

Braga tem cinco dos seus concelhos a registarem esta tendência: Póvoa de Lanhoso (mais 64% de novos casos), Cabeceiras de Basto (mais 58%), Vieira do Minho (56%), Braga (41%) e Celorico de Basto (33%).

No distrito de Viana do Castelo, cujo crescimento se fixa nos 19%, o relatório N indica que os concelhos de Arcos de Valdevez, Monção, Ponte da Barca e Viana do Castelo seguiram esta trajetória de crescimento, com 37%, 143%, 75% e 58%, respetivamente.

Em Vila Real, distrito que contabiliza uma subida de 20% de novos casos, destacam-se Valpaços com um crescimento de 143% (de 43 para 96 novos casos), Murça com 107% (15 para 31) e Chaves com 78% (178 para 317).

O relatório indica ainda que no distrito do Porto é o único da região Norte que regista um decréscimo de 10% do número de novos casos de infeção.

Olhando para os concelhos do distrito do Porto, os concelhos de Baião e da Póvoa do Varzim registam subidas de novos casos acima dos 30%, com 62% e 41% de crescimento, respetivamente.

Ainda no distrito do Porto, o concelho da Trofa cresceu 11%, Vila do Conde 10% e Amarante 2%.

O distrito de Aveiro, onde a ARS-N abrange sete concelhos, foi o único a Norte que não registou aumento ou diminuição de novos casos (0%).

Neste distrito, apenas o concelho de Espinho cresceu acima dos 30%.

De acordo com o boletim, Espinho cresceu 37% em novos casos, passando de 180 na segunda semana de novembro para 246 novos casos na terceira.

A par destes 21 municípios, o relatório da ARS-N revela que 15 concelhos da região Norte tiveram um crescimento entre os 10 e 30%.

Paralelamente, 23 concelhos da região Norte registaram um decréscimo do numero de novos casos de infeção pelo novo coronavírus, sendo que em seis (Vizela, Mogadouro, Paços de Ferreira, Caminha, Ribeira de pena e Sabrosa) a diminuição foi superior a 30%.

Portugal contabiliza pelo menos 4.127 mortos associados à covid-19 em 274.011 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

O país está em estado de emergência desde 09 de novembro e até 08 de dezembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.

Durante a semana, o recolher obrigatório tem de ser respeitado entre as 23:00 e as 05:00, enquanto nos fins de semana e feriados a circulação está limitada entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo e entre as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda-feira.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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