Ligue-se a nós

ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: MAIS DE 70% DOS HOTÉIS DO ALGARVE VÃO ENCERRAR DURANTE O INVERNO

Mais de 70% dos hotéis e empreendimentos turísticos do Algarve devem suspender atividade durante a época baixa devido à crise causada pela pandemia de Covid-19, perspetivou esta terça-feira o presidente da principal associação regional do setor.

Online há

em

Mais de 70% dos hotéis e empreendimentos turísticos do Algarve devem suspender atividade durante a época baixa devido à crise causada pela pandemia de Covid-19, perspetivou esta terça-feira o presidente da principal associação regional do setor.

O presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) notou à agência Lusa que, “durante o inverno, antes da pandemia, cerca de 50% dos hotéis e empreendimentos já encerravam”, advertindo que este número pode subir e deixar apenas menos de 30% dos hotéis e empreendimentos em atividade durante o inverno que se avizinha.

“Este ano as nossas expectativas vão para a volta dos 70%, podendo este número ser mais elevado ainda”, afirmou Elidérico Viegas sobre as perspetivas da AHETA para a época baixa de 2020/2021, frisando que já “no final de setembro muitas unidades fecharam a atividade e encerraram”.

O presidente da AHETA alertou, no entanto, para o facto de estes números estarem apenas baseados em expectativas, porque os “hotéis e empreendimentos turísticos não estão obrigados a informar sobre o encerramento” e isso parte apenas da “decisão do empresário e da gestão” de cada unidade.

No último fim de semana, alguns hotéis no Algarve, sobretudo em Portimão, registaram níveis elevados de ocupação devido à realização do Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1 na região. No entanto, segundo Elidérico Viegas, muitos desses hotéis preveem “encerrar imediatamente a seguir” à prova.

Questionado pela Lusa sobre a data estimada para uma possível retoma da atividade turística na região, aquele dirigente disse não haver, ainda, perspetivas de retoma, alegando existirem dois aspetos fundamentais para que a retoma se possa verificar e que não estão cumpridos: a confiança e o medo.

“Por um lado, as pessoas têm medo de viajar, em todo o mundo, e por outro lado ainda não existe uma confiança das pessoas relativamente à questão da doença, da pandemia, que lhes permita passar a consumir férias de uma forma normal”, argumentou.

Por estes motivos, o presidente da AHETA considerou que, “enquanto estes dois fatores não forem ultrapassados em termos internacionais, em termos globais, o turismo terá dificuldade em recuperar”, depois de, em março, quando rebentou a pandemia, ter apontado a Páscoa de 2021 como data para a retoma turística.

“Quando disse isso em março, logo no início, ia sendo linchado, agora, já fui demasiado otimista”, lembrou, referindo-se ao prognóstico que fez então sobre a retoma da economia e que apontava para uma melhoria a partir da próxima primavera.

Elidérico Viegas disse ainda que subsistem “alguns fatores de incerteza” sobre a pandemia, apesar de já se saber que a “evolução de curto e médio prazo” perspetivada pelo transporte aéreo aponta para um período de recuperação que poderá prolongar-se por quatro anos.

“O transporte aéreo é determinante para que haja fluxos turísticos. Já sabemos que as companhias aéreas reduziram substancialmente, não pensam recuperar antes de três ou quatro anos, por isso, vamos viver aqui anos atípicos, embora nós, as nossas previsões, apontem para que, a partir da Páscoa do próximo ano e do início da nova época turística, as coisas possam começar a evoluir positivamente”, afirmou.

Com uma retoma a partir da próxima Páscoa, os hotéis e empreendimentos turísticos associados da AHETA “não regressarão imediatamente aos lucros de 2019, mas é possível ter já algumas perspetivas de que o turismo poderá evoluir favoravelmente, sobretudo os destinos do pequeno curso”.

Este poderá ser “o caso do Algarve”, que está a duas horas ou duas horas e meia de avião dos centros operacionais do centro e norte da Europa, mercados que são os dos principais emissores de turistas para o Algarve.

Publicidade

HELPO, EU CONSIGNO EU CONSIGO, IRS 2024
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ECONOMIA & FINANÇAS

UM EM CADA SEIS TRABALHADORES EM PORTUGAL TEM CONTRATO A PRAZO – PORDATA

Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

Online há

em

Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

Um retrato da Pordata sobre o mercado laboral em Portugal, no âmbito do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, revela que 17,4% dos trabalhadores no país têm contrato a prazo, acima da média da União Europeia (13,4%).

“Em Portugal, um em cada seis trabalhadores tem contrato a prazo, rácio que se tem mantido quase sem alteração nos últimos 20 anos”, assinala.

Entre os países com maior percentagem de contratos a prazo estão a Sérvia e os Países Baixos.

Por outro lado, Portugal é o 10.º país dos 27 da União Europeia com menor proporção de trabalhadores a tempo parcial, já que apenas oito em cada 100 trabalhadores se encontram em regime ‘part-time’.

“Olhando apenas para as mulheres portuguesas que estão empregadas, apenas uma em cada 10 o faz a tempo parcial. É o 9.º país da UE27 com menor percentagem de mulheres empregadas em ‘part-time’”, aponta a Pordata, que assinala que nos Países Baixos e na Áustria mais de metade das mulheres empregadas trabalham neste regime.

LER MAIS

ECONOMIA & FINANÇAS

PENSÕES DA CGA NÃO VÃO TER ACERTO NA RETENÇÃO DO IRS

As reformas de janeiro pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) também foram processadas com base numa tabela de retenção provisória, mas não será feito nenhum acerto por estarem em causa valores residuais.

Online há

em

As reformas de janeiro pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) também foram processadas com base numa tabela de retenção provisória, mas não será feito nenhum acerto por estarem em causa valores residuais.

“As reformas da CGA relativas ao mês de janeiro de 2024 foram processadas com base numa tabela de retenção na fonte do IRS provisória”, disse, em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Mas neste caso, e ao contrário do que foi esta segunda-feira esclarecido pelo Instituto da Segurança Social (ISS) em relação às pensões Segurança Social, “não vai ser feito o acerto”, disse a mesma fonte oficial, adiantando que esta decisão foi tomada pela Direção da CGA “por estarem em causa valores residuais”.

Em comunicado, o ISS esclareceu esta segunda-feira que foram feitos acertos na retenção do IRS das pensões de abril e maio para corrigir a retenção efetuada em janeiro com base numa tabela “provisória” a 328 mil pensionistas.

O comunicado surgiu após o Jornal de Negócios, na sua edição desta segunda-feira, ter noticiado que há pensionistas que foram confrontados com uma redução do valor líquido da pensão paga em maio, sem que o recibo da mesma adiantasse uma explicação para esse facto — já que o valor bruto da pensão se manteve, assim como a taxa de retenção do imposto, mas não o montante do desconto.

Esta questão da tabela provisória de retenção e dos posteriores acertos apanhou de surpresa o novo Governo, com o gabinete da atual ministra do Trabalho, Maria do Rosário Ramalho, a revelar “estupefação” e a sublinhar que o assunto não foi transmitido pelo anterior executivo.

“A decisão do anterior Governo não foi, em qualquer momento, referida durante a reunião de transição com a atual ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, nem foi sinalizada a qualquer nível ao atual Governo antes de ser concretizada”, refere o comunicado do Ministério do Trabalho.

Além disso, acrescenta, Maria do Rosário Ramalho e o seu secretário de Estado da Segurança Social receberam a presidente do Instituto da Segurança Social em 22 de abril e “esta nada referiu quanto à questão”.

O gabinete de Maria do Rosário Ramalho refere ainda que esta medida do acerto das pensões “processada em meados de março (depois das eleições) e concretizada a 11 e 12 de abril, resulta exclusivamente de orientação política do Governo do Partido Socialista, e da qual o atual Governo não teve conhecimento prévio”.

“Em janeiro de 2024 decidiu-se dar uma ideia artificial de aumento aos pensionistas com menos retenção de IRS para vir depois fazer-se este acerto, após as eleições, no período de transição”, nota o mesmo comunicado do Governo.

Naquele conjunto de 328 mil pensionistas da Segurança Social está incluída a devolução de IRS retido em excesso a 184 mil pensionistas (o que foi feito com a pensão de abril) e o acerto do valor retido a menos a 143.800 pensionistas — efetuado com as pensões de maio e que resultou num valor líquido inferior para estas pessoas.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
LINHA CANCRO

DESPORTO DIRETO

RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% DANCE


WEBRADIO 100% INSPIRATION

KEYWORDS

ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL

MAIS LIDAS