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ENTRUDO CHOCALHEIRO PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE VOLTA A SAIR À RUA EM TRÁS-OS-MONTES

As ruas da aldeia transmontana de Podence voltam a ter o colorido e a algazarra dos caretos com o regresso do tradicional Entrudo Chocalheiro, elevado há dois anos a Património Cultural Imaterial da Humidade, informaram hoje os responsáveis.

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As ruas da aldeia transmontana de Podence voltam a ter o colorido e a algazarra dos caretos com o regresso do tradicional Entrudo Chocalheiro, elevado há dois anos a Património Cultural Imaterial da Humidade, informaram hoje os responsáveis.

O Carnaval “mais genuíno de Portugal”, como reclama esta aldeia do concelho de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, tem quatro dias, com várias atividades, entre 26 de fevereiro e 01 de março, e os caretos à solta e a chocalhar as mulheres, com os chocalhos que trazem à cintura dos coloridos fatos, amparados por paus para as tropelias e disfarçados com as típicas máscaras de ferro.

“Este ano também queremos marcar o início do fim da covid com o Carnaval dos caretos de Podence”, afirmou à Lusa o presidente da Associação dos Caretos de Podence, António Carneiro, vincando que todas as atividades vão ser feita ao ar e foram planeadas de acordo com as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Não haverá concertos, como era habitual no programa das festas, mas há caminhadas, passeios de bicicleta todo-o-terreno num território que é Geoparque, passeios de barco na albufeira do Azibo, animação de rua, exposições, mercado tradicional e as experiências de ser careto e pintar a própria máscara, entre outras atividades.

Os Caretos de Podence foram elevados, pela UNESCO, a Património Cultural Imaterial da Humanidade, em dezembro de 2019, e ainda festejaram o Entrudo Chocalheiro de 2020 com um “mar de gente” na pequena aldeia, a que se juntou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Poucas semanas depois o novo coranovírus chegou a Portugal e, em 2021, obrigou os Caretos de Podence a ficaram às janelas e varandas da aldeia para assinalar o Entrudo, que este ano volta a sair à rua.

“É muito importante porque as pessoas, com a pandemia, têm necessidade de haver alegria, de haver festa, e acho que é importante sair deste tempo cinzento que foram estes dois anos de pandemia sem haver este tipo de manifestações culturais”, considerou António Carneiro.

Os caretos “garantem o colorido, garantem a alegria” e voltam a chamar os emigrantes que sempre regressaram à terra nesta data para se associarem à tradição e vestirem o fato dos tradicionais mascarados.

“Virão muitos emigrantes descendentes de Podence, que se vêm associar e é um orgulho para eles também estarem presentes”, salientou o presidente da associação, que espera também muitos outros visitantes, até porque o Entrudo coincide com outras festas, como a amendoeira em flor, no sul do distrito.

A divulgação do programa do Entrudo Chocalheiro coincidiu com uma tomada de posição da Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes que continua a recomendar a não realização de eventos que juntem muitas pessoas nesta região.

Em reação à posição da CIM, da qual também faz parte o município de Macedo de Cavaleiros, o responsável pela festa dos Caretos, António Carneiro, vincou que o Entrudo de Podence é todo feito ao ar livre e semelhante a outros eventos temáticos que se realizam noutros municípios.

“O Entrudo é uma festa de rua e, como há feiras e outros eventos, acho que se justifica a realização deste evento com todas as preocupações que a DGS impõe nestas situações”, considerou.

Os mais emblemáticos mascarados das tradições transmontanas têm representado Portugal em eventos internacionais com presença em 10 países e, em março, vão apresentar-se na Expo Dubai.

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PORTO: MP QUER FERNANDO MADUREIRA E “POLACO” NA PRISÃO POR AGRESSÃO A POLÍCIAS

O Ministério Público (MP) pediu a condenação de Fernando Madureira e de outros oito arguidos acusados de agressões a agentes da PSP, que protegiam adeptos do Benfica, antes de uma partida de hóquei em patins, em 2018.

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O Ministério Público (MP) pediu a condenação de Fernando Madureira e de outros oito arguidos acusados de agressões a agentes da PSP, que protegiam adeptos do Benfica, antes de uma partida de hóquei em patins, em 2018.

O processo, que está a ser julgado no Tribunal do Bolhão, no Porto, tem nove arguidos, incluindo Madureira, líder da claque Super Dragões, Hugo Carneiro, conhecido por “Polaco” – ambos em prisão preventiva no âmbito da “Operação Pretoriano” -, e outros sete elementos, acusados do crime de participação em rixa no contexto de espetáculo desportivo.

Nas alegações finais, a procuradora do MP pediu a condenação de todos os arguidos, alguns a penas efetivas de prisão, mas sem especificar nomes, admitindo que, em relação aos arguidos primários (sem antecedentes criminais), as penas possam ser suspensas ou substituídas pelo pagamento de multa.

A magistrada sustentou que os arguidos agiram “em coautoria e em comunhão de esforços”, sublinhando “a gravidade dos factos, o tumulto criado e o número de intervenientes” na rixa, que, refere a acusação do MP, envolveu o arremesso de pedras e de tochas contra os agentes policiais, que protegiam os adeptos do Benfica que chegavam à estação de Metro do Dragão, para assistirem ao jogo de hóquei em patins, em abril de 2018, no Pavilhão Dragão Caixa.

Para a procuradora do MP, os testemunhos dos agentes da PSP e as imagens de videovigilância “desmentem” as versões apresentadas em julgamento por Fernando Madureira e por outros três arguidos – cinco mantiveram-se em silêncio -, segundo as quais nada tiveram a ver com a rixa, pois estavam a distribuir bilhetes quando se aperceberam “da confusão instalada junto ao metro”.

O MP frisa que as testemunhas colocaram “todos os arguidos” no local da contenda, lembrando que um dos agentes policiais foi atingido na face por uma pedra arremessada pelo grupo.

Advogados de defesa argumentam

Já o advogado de Fernando Madureira, que assistiu à sessão por videoconferência a partir do estabelecimento prisional onde está em prisão preventiva, apontou “incongruências” aos depoimentos dos agentes policiais, sustentando não ter havido qualquer tipo de premeditação ou “coautoria moral” por parte do seu cliente.

Gonçalo Cerejeira Namora sublinhou que nada se pode provar contra o seu constituinte, pois o mesmo nada teve a ver com os factos em julgamento, acrescentando que Madureira estava a distribuir cerca de 600 bilhetes para o jogo de hóquei em patins.

Nesse sentido, o advogado pugnou pela absolvição do seu constituinte.

O advogado de Hugo “Polaco” também pediu a absolvição do seu cliente e de outro arguido, negando a participação dos seus constituintes na rixa, mas admitiu a condenação de outros dois arguidos, os quais assumiram a sua intervenção nos factos, mas a penas de multa, pois, disse, são ambos primários.

As restantes defesas pediram igualmente a absolvição dos respetivos constituintes.

A leitura da sentença ficou marcada para 23 de maio, às 9h30.

Em julgamento estão alegadas agressões a adeptos do Benfica e a agentes da PSP cometidas antes de um jogo de hóquei em patins, em 2018, nas imediações do Estádio do Dragão e do pavilhão do FC Porto.

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AVEIRO: ATLETA MORREU EM MARATONA APÓS PARAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA

Um atleta de 43 anos que participava este domingo na maratona de Aveiro sofreu uma paragem cardiorrespiratória no decorrer da prova, acabando por morrer, disse à Lusa fonte da Câmara de Aveiro.

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Um atleta de 43 anos que participava este domingo na maratona de Aveiro sofreu uma paragem cardiorrespiratória no decorrer da prova, acabando por morrer, disse à Lusa fonte da Câmara de Aveiro.

Segundo a fonte, o incidente ocorreu ao quilómetro 33, a vítima foi assistida no local e transportada ainda com vida para o hospital onde acabou por morrer.

O atleta era português, residente na Grande Lisboa, acrescentou.

O vencedor da maratona foi o marroquino Mohamed Chaaboud, com o tempo de 02:09:19.290.

O atleta português melhor classificado nesta prova foi Carlos Costa que chegou à meta em quinto lugar.

A maratona levou a Aveiro mais de 20 mil pessoas, de 91 nacionalidades diferentes.

Organizada pela Global Sport, promovido pelo Município de Aveiro e Turismo do Centro de Portugal e com o apoio do Município de Ílhavo, a prova dividiu-se em quatro distâncias: a maratona, 42 quilómetros, a meia-maratona, 21 quilómetros, corrida, 10 quilómetros, e a caminhada, 5 quilómetros.

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