REGIÕES
ÉVORA: ESCOLAS DE BORBA E VILA VIÇOSA ENCERRADAS DEVIDO AO COVID-19
As escolas pertencentes aos agrupamentos dos concelhos de Borba e de Vila Viçosa, no distrito de Évora, encerram a partir desta sexta-feira, até uma nova avaliação, devido à pandemia de Covid-19.
As escolas pertencentes aos agrupamentos dos concelhos de Borba e de Vila Viçosa, no distrito de Évora, encerram a partir desta sexta-feira, até uma nova avaliação, devido à pandemia de Covid-19.
Aqueles estabelecimentos de ensino encerram atendendo à situação epidemiológica nos dois concelhos, que são vizinhos. Em Borba, o encerramento acontece por recomendação da Autoridade de Saúde local e com autorização da diretora-geral da Saúde.
De acordo com a informação publicada, quinta-feira, na página do município de Borba na internet, e no seguimento de uma troca de mensagens de correio eletrónico entre diversas autoridades de saúde e da educação, ficou estabelecido que as escolas encerram até uma nova avaliação.
No concelho de Vila Viçosa, o Agrupamento de Escolas revelou, na quinta-feira, que, com autorização da Unidade de Saúde Pública, Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central e da Direção Geral da Saúde, considerando a situação que se vive no concelho, devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, a partir de sexta-feira verifica-se o encerramento total deste agrupamento de escolas.
“São interrompidas todas as atividades letivas e não letivas presencias, desde o ensino pré-escolar até ao ensino secundário, até nova avaliação da situação”, adiantou o agrupamento de escolas.
As atividades vão decorrer na modalidade de ensino à distância, com obrigatoriedade do dever de assiduidade por parte dos alunos, de acordo com o horário de cada turma, durante o período de interrupção das atividades presenciais.
A Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo indicou que, de acordo com a atualização de dados de quinta-feira de manhã da Autoridade de Saúde Pública, há 63 pessoas infetadas com o vírus que provoca a doença Covid-19 referentes a um surto relacionado com valências da Santa Casa da Misericórdia local, mais 10 do que na quarta-feira.
Neste total, segundo a ARS do Alentejo, estão incluídos 29 utentes de unidades da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa, nove funcionários da instituição e 25 pessoas da comunidade.
A Câmara de Vila Viçosa, numa publicação na quinta-feira na sua página na rede social Facebook, indica que existem no concelho 71 casos ativos de infeção com o vírus da Covid-19, segundo dados da Direção-Geral da Saúde, mais 12 do que na quarta-feira, sem precisar quais são referentes ao surto.
A Câmara de Borba revelou, na quinta-feira, que existem no concelho 24 casos ativos de infeção com o vírus que provoca a Covid-19.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 41,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.245 pessoas dos 109.541 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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