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FAFE: JUSTIÇA ACUSA PRESIDENTE DE JUNTA POR DAR EMPREGO À MULHER E FILHO

O Ministério Público (MP) diz que um antigo presidente de junta no concelho de Fafe, Braga, atribuiu ilegalmente funções e remunerações à mulher e ao filho, acusando-o de dois crimes de prevaricação de titular de cargo político.

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O Ministério Público (MP) diz que um antigo presidente de junta no concelho de Fafe, Braga, atribuiu ilegalmente funções e remunerações à mulher e ao filho, acusando-o de dois crimes de prevaricação de titular de cargo político.

Segundo informação de hoje na página eletrónica da Procuradoria-Geral Regional do Porto, o MP corresponsabiliza criminalmente a mulher e o filho e pede que todos paguem ao Estado, solidariamente, o correspondente às vantagens patrimoniais conseguidas, num total de 57.611 euros.

Em causa estão factos imputados a um ex-presidente da freguesia de Aboim, e após a reorganização autárquica, da União de Freguesias de Aboim, Felgueiras, Gontim e Pedraído, que exerceu funções entre 1998 e setembro de 2017.

Segundo o MP, o ex-autarca decidiu, sem a prévia realização de qualquer procedimento de adjudicação e sem a deliberação dos órgãos da autarquia, contratar verbalmente a sua mulher e coarguida no processo para serviços de acompanhamento e monitorização de alunos de Aboim que iam à escola na contígua freguesia de Revelhe.

Entre 2007 a 2015 a mulher recebeu pela tarefa um total de 32.646 euros, a somar ao que já recebia pelo seu desempenho como assistente operacional na escola, em Revelhe, de acordo com o MP.

Referindo-se à contratação do filho, a acusação diz que auferiu um total de 24.965 euros por prestação de serviços de enfermagem em ‘part-time’, entre 2014 e 2019.

De entre quatro propostas levadas a reunião do executivo, “adjudicou-se a apresentada pelo arguido filho do presidente da junta, o qual, por via disso, iniciou prestação de serviços em março de 2014, mantida até dezembro de 2019 mesmo se a lei impede a vigência dos contratos de prestação de serviços por mais de três anos”, afirma-se na acusação.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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