FC PORTO X FC VIZELA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

O Porto foi dominou e desperdiçou na 1ª parte e dominou e marcou na segunda contra um Vizela que sem rematar à baliza portista foi para o intervalo a vencer e só depois de ficar em desvantagem numérica, por expulsão de Matias Lacava, sofreu o empate.

O autogolo de Pepe deu serenidade ao Vizela que se apresentou com um esquema tático arrojado, com 2 pontas-de-lança, mas que na prática não conseguiu o que Ruben de La Barrera pretendia porque a equipa não teve capacidade de ter posse de bola e nunca conseguiu em transição servir os seus dois avançados. O Porto dominou foi desperdiçando oportunidades, sofreu um golo caricato, com Pepe a marcar na própria baliza, mas teve a serenidade para ir à procura de empatar que só aconteceu numa ação individual do seu melhor jogador Francisco Conceição e quando o Vizela já atuava com 10, por expulsão ingénua de Matias Lacava. Esse golo embalou o FC Porto para uma vitória tranquila por números expressivos, apesar de manifestar ainda muitas dificuldades no último passe e em acertar os seus remates na baliza.

Os melhores no Porto foram Francisco Conceição, a justificar a convocatória para a seleção nacional. Pepê, Wendell e João Mário, sempre em alta rotação foram os que mais procuraram desmontar a boa organização defensiva do Vizela.

No Vizela Jota Gonçalves, Rodrigo Escovar, não tiveram uma noite fácil mas não cometeram erros, Essende que é um dos melhores avançados da nossa Liga e Samú foram os que mais se destacaram num jogo de enorme sacrifício no processo defensivo.

O árbitro João Gonçalves decidiu quase sempre bem e não precisou de ajuda do VAR.

José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

Fonte: Vídeo Sport TV