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FUTEBOL: LIGA ESTIMA QUEBRA DE 276 MILHÕES DE EUROS NAS RECEITAS

A pandemia da covid-19 já provocou uma quebra de receitas no futebol profissional que ascende a 276 milhões de euros, anunciou hoje a direção executiva da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

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A pandemia da covid-19 já provocou uma quebra de receitas no futebol profissional que ascende a 276 milhões de euros, anunciou hoje a direção executiva da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

“A nossa expectativa é que teremos um impacto de 276 milhões de euros na área das receitas”, disse a diretora executiva da LFPF, Susana Rodas, no âmbito de um ‘webinar’ integrado no programa da realização da ‘final four’ da Taça da Liga em Leiria.

Num painel dedicado a “O impacto da covid-19 em Portugal”, a diretora executiva avançou que, relativamente a 2018/2019, antes da pandemia, está a ser considerada uma redução nas receitas de transferências de jogadores na casa dos 150 milhões de euros, quando “Portugal tem feito 250 a 300 milhões”, admitindo que o recuo “poderá ser mais gravoso”:

“Quem nos compra também está a ter dificuldades”, disse.

Os clubes notam “diminuição significativa” das receitas comerciais, “porque não têm camarotes e não têm bilhetes típicos dos pacotes que oferecem aos seus patrocinadores”, sobrando apenas “a visibilidade na TV”.

“Por isso é que é tão importante mantermos as competições”, vincou, lembrando “o grande impacto” dos direitos televisivos, que ascendem a 178 milhões de euros.

A nível de outras receitas, como concessão de bares e outra atividade, a redução é de 20%, enquanto no merchandising há perdas na ordem dos 70%, acrescentou a diretora da LFPF, que também admite, no futuro, um corte de 20% nos prémios e montantes dos direitos televisivos das competições da UEFA.

“Neste momento, para já, não estamos a considerar esses valores”, acrescentou.

Susana Rodas disse ainda que os clubes revelam “muitas dificuldades” em cortar nos gastos, estimando que a nível de custos operacionais seja possível “diminuir 8% face ao anuário de 2018/2019”.

A nível de recursos humanos, os clubes avançaram com “uma redução de 10%”.

Num outro painel, dedicado ao regresso do público aos estádios, Sónia Carneiro, diretora executiva coordenadora da LPFP, admitiu que o prejuízo para algumas SAD “será mais do que 30%”, mas revelou otimismo para a recuperação.

“Estou certa de que rapidamente daremos a volta por cima”, disse Sónia Carneiro, lembrando que o futebol profissional não teve “a atividade colocada em causa”, apesar da ausência de espetadores.

De acordo com a dirigente da LPFP, “o futebol teve capacidade de se reinventar”, mas o objetivo é que a “emoção” volte às bancadas, até porque há “condições para voltar a ter adeptos nos estádios”.

“Não foi por causa dos adeptos de futebol que os números da pandemia dispararam”, frisou.

A diretora executiva coordenadora avançou que tem havido “conversas com membros relevantes do Governo” para o regresso do público ao futebol.

“Fizemos agora uma pausa, mas não esqueceremos. Logo que os espetáculos possam voltar a ter público, o futebol estará na linha da frente para isso acontecer”, disse Sónia Carneiro, acrescentando que há “o risco das pessoas se desabituarem de ir ao futebol”.

Essa preocupação é partilhada por um dos administradores da SAD do Sporting de Braga.

“Vamos ter de repensar tudo, toda a economia do futebol vai ter de se reinventar, e vamos ter de fazer uma grande campanha de reaproximação às pessoas”, afirmou Hugo Freitas.

O dirigente acredita que “vai demorar algum tempo até [o futebol] voltar à normalidade”.

“Mesmo quando se abrirem as portas, vai demorar dois ou três anos para voltar ao que era antes”, acrescentou.

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ÁLVARO PACHECO: TREINADOR DEIXA O VITÓRIA ÀS PORTAS DA VISITA A AROUCA

O treinador Álvaro Pacheco está de saída do Vitória de Guimarães, após falhar hoje o treino de preparação à visita ao Arouca, da 34.ª e última jornada da I Liga de futebol, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

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O treinador Álvaro Pacheco está de saída do Vitória de Guimarães, após falhar hoje o treino de preparação à visita ao Arouca, da 34.ª e última jornada da I Liga de futebol, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

Depois de ter começado a época no Estoril Praia, o técnico, de 52 anos, estreou–se pelos minhotos com um triunfo sobre o vizinho Famalicão (3–1), em 08 de outubro de 2023, para a oitava jornada do campeonato, e deixa–o no quinto lugar, com 60 pontos, com um registo de 18 vitórias, seis empates e nove derrotas e a hipótese de bater o recorde pontual do clube de 62 pontos na I Liga.

Quarto treinador do Vitória de Guimarães na presente época, depois de Moreno, de João Aroso e de Paulo Turra, Álvaro Pacheco está a ser associado a uma transferência para o Vasco da Gama, 13.º classificado do principal campeonato brasileiro, com seis pontos após seis jornadas.

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FIFA AVANÇA COM MUNDIAL FEMININO DE CLUBES EM 2026

O primeiro Mundial feminino de clubes “deverá reunir 16 equipas” e decorrer entre janeiro e fevereiro de 2026, em local ainda a definir, decidiu hoje a FIFA, no decorrer do 74.º Congresso do organismo, em Banguecoque.

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O primeiro Mundial feminino de clubes “deverá reunir 16 equipas” e decorrer entre janeiro e fevereiro de 2026, em local ainda a definir, decidiu hoje a FIFA, no decorrer do 74.º Congresso do organismo, em Banguecoque.

Esta nova competição feminina deverá realizar-se a cada quatro anos, à semelhança do Mundial masculino de clubes, com 32 equipas, cuja primeira edição no novo formato vai contar com FC Porto e Benfica, entre 15 de junho e 13 de julho de 2025, nos Estados Unidos.

“Mais detalhes serão dados oportunamente”, indicou o organismo máximo do futebol mundial em relação à competição feminina, cuja realização já tinha sido equacionada em dezembro, no âmbito da estratégia de investimento no futebol de clubes.

No Congresso foi ainda proposta uma competição adicional de clubes femininos, com base nos pedidos das Confederações, nos anos em que não exista Mundial de clubes, a partir de 2027 e no sentido de facilitar o desenvolvimento global.

Uma situação antagónica aos problemas do lado masculino, com um calendário internacional sobrecarregado e que voltou esta semana a levar o Sindicato internacional de Jogadores (FifPro) e a Associação Mundial de Ligas a pedirem uma ‘revisão’ do calendário do Mundial de 2025, sob pena de avançarem judicialmente.

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