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GAIA: ONZE FAMÍLIAS QUE OCUPARAM CASAS ILEGALMENTE VÃO SER DESPEJADAS

Onze famílias que ocuparam ilegalmente casas em Vila Nova de Gaia vão ser despejadas, mas prometem “lutar pelo direito a uma habitação”, disse hoje o movimento que pediu ajuda à câmara local, mas esta fala em “violação das regras”.

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Onze famílias que ocuparam ilegalmente casas em Vila Nova de Gaia vão ser despejadas, mas prometem “lutar pelo direito a uma habitação”, disse hoje o movimento que pediu ajuda à câmara local, mas esta fala em “violação das regras”.

Em causa estão casas que pertencem ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e estão localizadas no bairro de Cabo Mor, na freguesia de Mafamude, no centro de Vila Nova de Gaia.

Mais de uma dezena de famílias ocuparam casas “que estavam vazias há décadas”, situações que remontam “a alguns meses atrás ou mais de um ano ou mais”, descreveu disse à agência Lusa o movimento Habitação Hoje, mas fizeram-no ilegalmente como os próprios admitem e agora o tribunal terá dado ordem de despejo.

“Não se pode despejar pessoas sem dar uma solução habitacional digna e justa. Ver o tamanho do agregado e atribuir uma casa a essa família conforme o agregado que ela tem e na localidade em que essa família habita. O que o IHRU está a fazer é ‘bullying’ com estas famílias”, disse Bernardo Alves do movimento Habitação Hoje que convocou para terça-feira uma concentração junto às instalações do IHRU, no Porto.

Bernardo Alves acusa o IHRU de “não permitir que as famílias se defendam”, fala em casos de “ameaças de retirada da guarda parental” ou mesmo de “pessoas que já habitam nos carros ou entregaram os filhos aos avós por medo ou falta de condições”.

Segundo o responsável do movimento, estas famílias “limitaram-se por necessidade a ocupar o que estava vazio e sempre quiseram regularizar a situação”.

O movimento descreveu que esta manhã alguns moradores tentaram ser ouvidos na câmara de Gaia, no distrito do Porto, “para pedir ajuda”, mas não foram recebidos.

Também seguiu este mês uma carta para a presidente do IHRU, bem como para o ministro do Trabalho e Segurança Social, ministro das Infraestruturas e da Habitação e secretária de Estado da Habitação.

“Os despejos estão proibidos em tempo de pandemia. Não há nenhuma alternativa e todo este processo é um ciclo vicioso. Há conivência das várias instituições a não garantir o direito à habitação que estas famílias têm constitucionalmente”, disse Bernardo Alves.

A agência Lusa contactou o Ministério das Infraestruturas e da Habitação, que tutela o IHRU, para obter esclarecimentos e aguarda resposta.

Contactado pela Lusa, o presidente da câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, confirmou que recebeu hoje um pedido de reunião por parte de pessoas que “montaram uma tela à porta da autarquia”, não tendo acedido ao pedido por considerar que “não se concedem encontros depois de abordagens nestes moldes”.

Ainda que as casas não sejam da câmara, o autarca disse ter conhecimento de que foram ocupadas ilegalmente e que o tribunal ordenou o despejo, mas tem versão diferente da do movimento sobre o facto de estas estarem sem uso ou destino quando foram “invadidas e sequestradas”, como referiu à Lusa.

O Município só pode manifestar a sua solidariedade com o IHRU e com o tribunal e nunca com pessoas que de uma forma abusiva e clandestina invadiram e sequestraram casas que estavam prontas para entregar a famílias carenciadas. Tomaram conta das casas sem nenhum respeito por regras ou o que quer que seja”, referiu o autarca.

Eduardo Vítor Rodrigues acrescentou que as casas estavam sinalizadas para várias situações, nomeadamente para acolher pessoas vítimas de violência doméstica com crianças e agregados que incluíam pessoas com deficiência.

“Não podemos permitir que gente que cumpre as regras e até já lhe foi atribuída uma casa, continue à espera. Isto ainda não é uma república das bananas. Não foram recebidos, como não serão recebidos, não seremos complacentes com pessoas que agridem o património público, violam as regras e se utilizam da etnia para se vitimizarem”, referiu.

Segundo o presidente da câmara de Gaia, as pessoas que ocuparam as casas e agora solicitam ajuda fizeram ligações clandestinas de água e eletricidade, situações que Bernardo Alves não confirmou nem desmentiu.

Questionado sobre o repto do movimento de que seja encontrada uma solução para estas famílias, Eduardo Vítor Rodrigues convidou-as a inscrever-se no programa de arrendamento e “a seguir as regras”.

A concentração em frente ao IHRU, perto dos Jardins do Palácio de Cristal, está marcada para as 16:00 de terça-feira.

No convite à imprensa é referido que situações idênticas a esta estão a acontecer em outras partes do país, nomeadamente Lisboa e Guimarães.

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VILA NOVA DE GAIA: PJ DETÉM “JOVEM” SUSPEITO DE TENTAR MATAR COM UMA GARRAFA

Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

Na sequência desse ataque, a vítima sofreu uma grave lesão pulmonar e o alegado agressor ferimentos nas mãos, adiantou, em comunicado.

Naquela noite, o suspeito estava acompanhado por um amigo quando, por motivo fútil, se envolveu numa discussão com um desconhecido na zona do Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, sublinhou a PJ.

“A dado momento, o detido empunhou uma garrafa partida e desferiu vários golpes na vítima, ferindo-a com gravidade”, referiu.

A PJ acrescentou ainda que a agressão só parou quando algumas pessoas que circulavam na rua foram em seu auxílio.

O homem, suspeito de homicídio qualificado na forma tentada, vai ser presente ao Tribunal de Instrução Criminal para primeiro interrogatório.

O alerta para o incidente foi dado pelas 21:37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.

O incidente envolveu a agressão com arma branca de dois homens a outros dois homens, explicou então a mesma fonte, sem detalhar os ferimentos ou o possível motivo.

Na quinta-feira, fonte policial indicou que a investigação aos desacatos ocorridos tinha passado para a alçada da Polícia Judiciária.

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LISBOA: POLÍCIA DETEVE CINCO HOMENS COM 370 KG DE HAXIXE

A PSP deteve cinco homens por tráfico de drogas e aprendeu quase 370 quilos de haxixe na zona de Lisboa e Algarve no âmbito de uma investigação que durava há cerca de um ano, indicou hoje à Lusa aquele polícia.

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A PSP deteve cinco homens por tráfico de drogas e aprendeu quase 370 quilos de haxixe na zona de Lisboa e Algarve no âmbito de uma investigação que durava há cerca de um ano, indicou hoje à Lusa aquele polícia.

Segundo o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, as detenções dos cinco homens, com idades entre 25 e os 60 anos, foram feitas através da esquadra de investigação criminal da divisão policial de Loures e do Grupo de Operações Especiais da Unidade Especial de Polícia.

A Polícia de Segurança Pública refere que estas detenções surgem no âmbito de uma investigação dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Loures que decorria há cerca de um ano, tendo sido dado cumprimento a sete mandados de busca domiciliária e quatro mandados de busca não Domiciliária nas zonas de Odivelas, Loures, Lisboa, Quarteira e Ericeira.

A PSP refere também que dois dos detidos de nacionalidade espanhola tinham mandados emitidos pelo país de origem para o cumprimento de cino e 15 anos de prisão efetiva pelos crimes de tráfico de droga.

Durante esta operação, a PSP apreendeu 732.000 doses individuais de haxixe, o equivalente a 366 quilos, 9,7 doses individuais de ectasy, 122.170 euros em notas, 18 telemóveis e três viaturas.

Os cinco detidos foram presentes ao juiz de instrução, tendo quatro ficado em prisão preventiva e um com termo de identidade e residência.

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