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NACIONAL

‘GUERRA’ ELEITA COMO PALAVRA DO ANO EM 2022 – PORTO EDITORA

O vocábulo “guerra” foi eleito “palavra do ano” de 2022, anunciou hoje a Porto Editora, promotora da escolha, que contou com mais de 36.000 participantes.

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O vocábulo “guerra” foi eleito “palavra do ano” de 2022, anunciou hoje a Porto Editora, promotora da escolha, que contou com mais de 36.000 participantes.

“Guerra” obteve 53% dos votos. Quando foi apresentada a iniciativa, no início de dezembro passado, a escolha deste vocábulo foi justificada pela “invasão da Ucrânia pela Rússia [que] deu início ao maior conflito militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial [1939-1945]”.

No segundo lugar, com 18% das intenções de voto, ficou o vocábulo “inflação” e o pódio completa-se com “urgências”, que arrecadou 6,6%.

No 4.º posto ficou “rainha”, com 5,3%, palavra escolhida numa alusão à morte de Isabel II de Inglaterra, a 8 de setembro último, em Balmoral, na Escócia.

“Energia”, com 4,8% ficou em 5.º lugar, seguindo-se “seca”, “abusos” e “ciberataque”, respetivamente com 3,9%, 3,2% e 2% dos votos.

O termo “seca” constava da lista por, em 2022, “o país [ter enfrentado] uma das piores secas dos últimos 100 anos”, e “abusos” também se encontrava entre ‘finalistas’, por a Igreja Católica ter constituído uma comissão independente para investigar casos de abusos sexuais nas suas instituições, “tendo recebido mais de 400 denúncias”.

“Ciberataque” fez parte do elenco de palavras postas à escolha, pelo facto de os “ciberataques [terem alcançado] este ano uma dimensão sem precedentes e afetaram gravemente diversos organismos e empresas”.

A fechar a lista ficaram os vocábulos “nuclear” e “juros”, ambos com 1,7% dos votos escrutinados.

A lista das dez palavras escolhidas foi votada ‘online’, entre 1 e 31 de dezembro.

Promovida pela Plural Editores, do Grupo Porto, a iniciativa decorreu também Angola e Moçambique, cujos resultados “serão divulgados pela Plural Editores ainda este mês”.

No ano passado, em Portugal, “vacina” foi eleita “palavra do ano”, sucedendo a “saudade” (2020).

A iniciativa “palavra do ano” começou em 2009, tendo sido eleita “esmiuçar”, a que se seguiram “vuvuzela” (2010), “austeridade” (2011), “entroikado” (2012), “bombeiro” (2013), “corrupção” (2014), “refugiado” (2015), “gerigonça (2016), “incêndios” (2017), “enfermeiro” (2018) e “violência doméstica (2019).

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NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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