INTERNACIONAL
GUERRA: ‘PUTIN DEMONSTROU QUE NÃO É CAPAZ DE CONTROLAR O PRÓPRIO PAÍS’
O embaixador ucraniano junto às Nações Unidas (ONU), Sergíy Kyslytsya, disse hoje que a rebelião do grupo Wagner demonstrou que o Presidente russo, Vladimir Putin, “não é mais capaz de controlar o seu próprio país”.

O embaixador ucraniano junto às Nações Unidas (ONU), Sergíy Kyslytsya, disse hoje que a rebelião do grupo Wagner demonstrou que o Presidente russo, Vladimir Putin, “não é mais capaz de controlar o seu próprio país”.
Numa reunião do Conselho de Segurança sobre a situação na Ucrânia, Kyslytsya afirmou que o mundo inteiro testemunhou no passado fim de semana “a paralisia das autoridades russas quando unidades mercenárias armadas cruzaram facilmente” a fronteira da federação russa.
“Os eventos de sábado também destacaram que a segurança e a proteção dos arsenais de armas em território russo são facilmente comprometidas por formações armadas do tipo Wagner. Há várias lições que a comunidade internacional deve tirar desses eventos”, apontou o embaixador ucraniano.
“Ao provar a sua inadequação ao continuar a guerra contra a Ucrânia sem chance de sucesso, o regime de Putin também demonstrou que não é mais capaz de controlar o seu próprio país. O avanço de sábado do grupo Wagner sobre Moscovo foi interrompido apenas pela decisão do chefe do Wagner após o envolvimento do ditador bielorrusso Aleksandr Lukashenko”, acrescentou.
Esta semana, Putin admitiu o financiamento do grupo Wagner pelo Estado russo, após anos a negar qualquer envolvimento com os mercenários que no último fim de semana protagonizaram uma rebelião no país.
“O caso do Grupo Wagner — que tem sido um produto do Kremlin desde o início — também mostrou que Putin e os seus comparsas não são confiáveis ou previsíveis. Este regime continua a representar uma ameaça existencial não apenas para os seus vizinhos e outras regiões do mundo, mas também para a própria Rússia”, avaliou ainda Kyslytsya.
Na reunião de hoje do Conselho de Segurança, também outros países referiram a rebelião do grupo paramilitar Wagner e o seu impacto na guerra na Ucrânia, como foi o caso do Reino Unido.
“Há um ano, a Rússia negou a existência do grupo Wagner. Agora, a rebelião de Yevgeny Prigozhin (líder do grupo Wagner) destruiu publicamente o caso de Putin para a guerra na Ucrânia”, disse a embaixadora britânica, Barbara Woodward.
“A marcha do grupo Wagner para Moscovo mostrou-nos a rapidez com que os russos podem deixar a Ucrânia quando querem”, acrescentou.
Também Robert Wood, um dos embaixadores norte-americanos junto à ONU, referiu que há anos que o Conselho de Segurança ouve o representante russo negar qualquer ligação entre o Kremlin e o Grupo Wagner, apesar de as mais recentes declarações de Putin terem provado o contrário.
De acordo com Wood, a Rússia demonstrou repetidas vezes estar disposta a abusar da sua posição de membro permanente do Conselho de Segurança para propositadamente promover falsidades e desinformação.
Os Estados Unidos, a par dos seus aliados ocidentais, aproveitaram ainda a reunião para reafirmar o seu apoio inabalável a Kiev, garantindo que irão continuar a fornecer equipamento militar à Ucrânia até que as tropas russas abandonem o país.
Por sua vez, o embaixador russo junto à ONU, Vasily Nebenzya, afirmou que o equilíbrio de poder no conflito ucraniano não será alterado por nenhuma arma ocidental, advogando que “a derrota de Kiev é apenas uma questão de tempo”.
Além disso, Nebenzya indicou que as pré-condições da Rússia para a paz com a Ucrânia serão diferentes das apresentadas no ano passado.
“Depois que a chance de paz foi perdida em março do ano passado por culpa dos Estados Unidos e da União Europeia, as pré-condições [de paz] para a Ucrânia certamente serão diferentes”, disse.

INTERNACIONAL
GUERRA: UNIÃO EUROPEIA PROLONGA PROTEÇÃO DE REFUGIADOS UCRANIANOS
O Conselho da União Europeia (UE) decidiu hoje prolongar até março de 2025 o estatuto de proteção temporária concedido aos ucranianos fugidos da guerra de agressão da Rússia.

O Conselho da União Europeia (UE) decidiu hoje prolongar até março de 2025 o estatuto de proteção temporária concedido aos ucranianos fugidos da guerra de agressão da Rússia.
De acordo com um comunicado do Conselho, os ministros da Administração Interna da UE concordaram “a fim de dar segurança a mais de quatro milhões de refugiados ucranianos” que vivem no bloco dos 27 Estados-membros, em prorrogar “a proteção temporária para as pessoas que fogem da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia de 04 de março de 2024 para 04 de março de 2025”.
O sistema em vigor confere uma proteção imediata e coletiva (ou seja, sem necessidade de examinar pedidos individuais) às pessoas deslocadas que não estão em condições de regressar ao seu país de origem.
O mecanismo de proteção temporária foi ativado em 04 de março de 2022 — na sequência da invasão lançada pelas forças armadas russas da Ucrânia.
INTERNACIONAL
200 DETIDOS EM OPERAÇÃO INTERNACIONAL CONTRA TRÁFICO DE DROGA – PJ
Quase duzentos suspeitos de integrarem redes criminosas envolvidas no tráfico de droga foram detidos numa operação internacional coordenada pela Europol e com a participação da Polícia Judiciária (PJ), anunciou hoje aquela força de segurança.

Quase duzentos suspeitos de integrarem redes criminosas envolvidas no tráfico de droga foram detidos numa operação internacional coordenada pela Europol e com a participação da Polícia Judiciária (PJ), anunciou hoje aquela força de segurança.
A operação, realizada na sequência de 29 investigações criminais conduzidas pela polícia espanhola, levou à detenção de 197 suspeitos, de 34 nacionalidades.
De acordo com o comunicado da PJ, a operação visou “uma série de redes criminosas envolvidas no tráfico de droga, branqueamento de capitais, fraude e corrupção, entre outros crimes”, em linha com as orientações comunitárias contra a criminalidade grave organizada, com especial foco em alvos de elevado valor e organizações que recorrem à violência e são capazes de fazer grandes importações de droga.
Entre os 197 detidos há 33 fugitivos e seis membros de topo que pertencem a redes criminosas.
Nesta operação internacional foram efetuadas 114 buscas domiciliárias e apreensões de quase cinco toneladas de cocaína, mais de duas toneladas de canábis, 1,7 toneladas de heroína, 28 armas de fogo, 57 viaturas, mais de quatro milhões de euros em dinheiro e cerca de 10 milhões de euros em contas bancárias.
Além de Portugal, cooperaram também nesta iniciativa as autoridades de Finlândia, Suécia, Dinamarca, Noruega, Islândia, Países Baixos, França, Alemanha, Lituânia, Letónia, Estónia, Eslovénia, Bulgária, Polónia, Roménia e Sérvia.
“As investigações visaram redes criminosas que representam uma séria ameaça para a segurança dos cidadãos em todos os Estados-Membros da União Europeia”, pode ler-se ainda na nota divulgada, sublinhando o papel do Centro Europeu da Criminalidade Organizada Grave da Europol no intercâmbio de informações entre as polícias europeias, definição de estratégia conjunta e coordenação operacional no terreno.
A Europol assegurou ainda estar a desenvolver a análise contínua de informações para o apoio dos agentes e que as investigações aos crimes e envolvidos em causa vão continuar.
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