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INVESTIGADORES ANUNCIAM NOVOS AVANÇOS NO ESTUDO DO CANCRO DA PRÓSTATA

Investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) concluíram que a desregulação da microbiota genital e urinária pode estar associada ao desenvolvimento de cancro da próstata, o cancro mais diagnosticado em homens a partir dos 50 anos.

Investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) concluíram que a desregulação da microbiota genital e urinária pode estar associada ao desenvolvimento de cancro da próstata, o cancro mais diagnosticado em homens a partir dos 50 anos.

A investigação, publicada na revista científica Cancers, estabelece uma relação entre o cancro da próstata e a desregulação da microbiota [flora intestinal], revelando biomarcadores “promissores” para o diagnóstico e tratamento da doença, adianta esta segunda-feira, em comunicado, a FMUP.

Através de tecnologia de sequenciação de RNA, os investigadores compararam a composição e a diversidade das bactérias presentes na urina, glande e próstata de homens com cancro e homens sem a doença. Citados no comunicado, os investigadores salientam que a “comunidade de bactérias encontradas na urina dos pacientes é claramente diferente das bactérias analisadas na urina dos homens sem a doença” e que, além de uma maior diversidade de espécies, alguns tipos de bactérias estão presentes em quantidades muito mais elevadas na urina dos doentes com cancro da próstata.

De acordo com os autores, os resultados do estudo “mostram que existe efetivamente uma desregulação da microbiota nos homens com cancro da próstata”. “Esta desregulação pode promover a inflamação crónica da próstata e estar implicada no desenvolvimento deste tipo de cancro”, afirmam.

Os resultados do estudo mostram “níveis significativamente mais elevados” de bactérias como Streptococcus, Prevotella, Peptoniphilus, Negativicoccus, Actinomyces, Propionimicrobium e Facklamia na urina dos doentes com cancro. Já na glande destes doentes, destacam-se as bactérias do género Stenotrophomonas e na próstata, as bactérias Alishewanella, Paracoccus, Klebsiella e Rothia.

“Estes dados podem apontar para biomarcadores promissores no diagnóstico precoce do cancro da próstata e ajudar a comunidade científica e os clínicos a encontrar novas opções terapêuticas”, acrescentam.

A investigação insere-se no projeto ‘SexHealth & Prostate Cancer: Psychobiological Determinants of Sexual Health in Men with Prostate Cancer’ e tem como autores Micael Gonçalves, Teresa Pina-Vaz, Ângela Rita Fernandes, Isabel Miranda, Carlos Martins Silva, Acácio Gonçalves Rodrigues e Carmen Lisboa.

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