Ligue-se a nós

INTERNACIONAL

JOE BIDEN “ALERTA” PAPA FRANCISCO: “A PAZ DEPENDE DE MOSCOVO”

A Casa Branca disse esta segunda-feira que o Presidente norte-americano, Joe Biden, respeita o Papa, que no sábado propôs uma “bandeira branca” das partes para terminar o conflito na Ucrânia, mas avisou que a paz depende de Moscovo.

Online há

em

A Casa Branca disse esta segunda-feira que o Presidente norte-americano, Joe Biden, respeita o Papa, que no sábado propôs uma “bandeira branca” das partes para terminar o conflito na Ucrânia, mas avisou que a paz depende de Moscovo.

“O Presidente Biden tem um grande respeito pelo Papa Francisco e junta-se a ele nas orações pela paz na Ucrânia, que poderá ser alcançada se a Rússia decidir pôr fim a esta guerra injusta e não provocada e retirar as suas tropas do território soberano da Ucrânia”, afirmou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América (EUA) citado pela agência noticiosa italiana Ansa.

“Infelizmente, continuamos a não ver nenhum sinal de que Moscovo queira acabar com esta guerra e é por isso que estamos empenhados em apoiar Kiev na sua defesa contra a agressão russa”, sublinhou o representante do Conselho de Segurança Nacional, órgão sob a alçada da Casa Branca (presidência).

Numa entrevista à televisão suíça divulgada no sábado, o Papa Francisco apelou às partes que tenham “coragem de levantar a bandeira branca e negociar” para pôr fim à guerra na Ucrânia “antes que as coisas piorem”, declarações que geraram controvérsia.

Após a divulgação da entrevista, a Santa Sé esclareceu que o Papa não estava a falar de rendição, mas sim de negociação.

“A nossa bandeira é amarela e azul. Esta é a bandeira pela qual vivemos, morremos e triunfamos. Nunca levantaremos outras bandeiras”, declarou no domingo o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter).

“Quando se trata da bandeira branca, conhecemos a estratégia do Vaticano na primeira parte do século XX. Apelo para que evitemos repetir os erros do passado e apoiemos a Ucrânia e o seu povo na sua luta pela vida”, acrescentou, numa referência às acusações de silêncio da Santa Sé face às atrocidades cometidas durante a II Guerra Mundial.

No entanto, o chefe da diplomacia ucraniana disse esperar que Francisco “encontre a oportunidade de fazer uma visita canónica à Ucrânia”.

Antes, a embaixada da Ucrânia junto do Vaticano afirmou que durante a Segunda Guerra Mundial “ninguém falou de negociações de paz com Hitler”.

“É muito importante ser coerente! Quando falamos da Terceira Guerra Mundial, que estamos a viver, temos de aprender as lições da Segunda Guerra Mundial”, escreveu a representação diplomática nas redes sociais, segundo a agência espanhola EFE.

O primaz da Igreja Greco-Católica Ucraniana, que tem oficialmente mais de cinco milhões de membros na Ucrânia, também reagiu, sem mencionar de forma clara as declarações proferidas pelo Papa Francisco.

“A Ucrânia está ferida, mas rebelde! (…) Acredite, ninguém tem na cabeça a ideia de se render, mesmo onde os combates estão a acontecer hoje – ouça o nosso povo nas regiões de Kherson, Zaporijia, Odessa, Kharkiv, Sumy!”, disse Sviatoslav Shevchuk, no sábado, durante uma missa numa igreja de Nova Iorque, onde se encontra em viagem.

As palavras de Francisco provocaram críticas de alguns dos principais aliados de Kiev, incluindo da Polónia, um dos países mais católicos da Europa, da Letónia e também da Alemanha, todas no sentido de lembrar o direito à defesa da Ucrânia face à agressão russa, iniciada em 24 de fevereiro de 2022.

“Que tal, para equilibrar, encorajar [o Presidente russo Vladimir] Putin a ter a coragem de retirar o seu exército da Ucrânia? A paz viria imediatamente, sem a necessidade de negociações”, escreveu no domingo Radoslaw Sikorski, ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, numa mensagem na rede social X, acompanhada de um vídeo com as declarações do Papa.

Mais de dois anos após a invasão russa, a Ucrânia espera realizar em breve na Suíça uma cimeira sobre a paz, segundo a fórmula de Kiev, mas sem a participação de Moscovo.

A Turquia ofereceu-se na sexta-feira para acolher uma cimeira de paz entre Kiev e Moscovo durante uma visita do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Istambul, defendendo a participação de Moscovo.

“Qualquer proposta de resolução desta guerra deve partir da fórmula proposta pelo país que defende o seu território e o seu povo”, respondeu Zelensky à oferta do homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan.

A Ucrânia exige a retirada das tropas russas do seu território, incluindo da península da Crimeia, anexada em 2014, como pré-condição para negociações com Moscovo.

Moscovo respondeu à exigência ucraniana afirmando que Kiev tem de se conformar com a nova realidade.

Além da Crimeia, a Rússia anexou as províncias de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia depois de ter invadido a Ucrânia em fevereiro de 2022, desencadeando a guerra em curso, mas não controla nenhuma destas regiões na totalidade.

Publicidade

HELPO, EU CONSIGNO EU CONSIGO, IRS 2024
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

INTERNACIONAL

GUERRA: BÉLGICA ANUNCIA ENTREGA DE CAÇAS F-16 À UCRÂNIA

O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

Online há

em

O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

“Em coordenação com os nossos aliados F-16 e parceiros de coligação, o nosso país fará tudo o que estiver ao seu alcance para acelerar a entrega, se possível antes do final deste ano”, declarou a ministra da Defesa belga, Ludivine Dedonder, segundo o canal RTBF.

O Governo de Bruxelas indicou que terão de ser cumpridos três critérios: garantir a segurança do território belga, manter a operacionalidade da sua defesa e respeitar os compromissos internacionais, nomeadamente no quadro da NATO.

Além disso, os pilotos e técnicos ucranianos terão de estar suficientemente treinados para poderem operar estas aeronaves.

A Bélgica juntou-se à coligação internacional de F-16 em maio do ano passado e, inicialmente, a sua participação limitou-se à formação de pilotos ucranianos e de pessoal de apoio técnico e logístico, à semelhança de outros países como Portugal.

Após um estudo do Ministério da Defesa, o Governo decidiu entregar também aeronaves, que têm de ser retiradas do serviço e substituídas por F-35 mais modernos.

O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, anunciou em outubro passado, juntamente com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante uma visita surpresa deste último a Bruxelas, que a Bélgica estaria em condições de fornecer a Kiev os seus caças a partir de 2025.

A Bélgica também planeia enviar mísseis para sistemas de defesa aérea a partir dos seus próprios ‘stocks’, bem como atribuir 200 milhões de euros para participar na iniciativa alemã de fornecer estes equipamentos à Ucrânia.

“Continuaremos a mobilizar-nos nas próximas semanas para apoiar a Ucrânia. A nossa mensagem permanece a mesma: no dia em que a Rússia parar a sua invasão e desistir dos territórios ocupados ilegalmente, o conflito terminará”, declarou Ludivine Dedonder, insistindo que as hostilidades devem cessar e que o diálogo político e diplomático retomado.

No total, Países Baixos, Dinamarca, Bélgica e Noruega prometeram o envio de 45 caças para a Ucrânia.

As autoridades de Kiev têm exigido desde o começo da invasão da Rússia, em fevereiro de 2022, o envio de caças modernos, mas só em agosto do ano passado os Estados Unidos aprovaram a transferência dos caças norte-americanos da Dinamarca e da Holanda, que já se tinham oferecido para ceder estes aparelhos.

A chegada dos primeiros aparelhos foi indicada para acontecer no primeiro semestre deste ano, mas ainda não foi revelada nenhuma data, ao mesmo tempo que os pilotos ucranianos e pessoal de apoio mecânico e logístico prosseguem a sua formação em vários países aliados.

LER MAIS

INTERNACIONAL

TIKTOK GARANTE QUE VAI IGNORAR “ULTIMATO” DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

A empresa chinesa ByteDance garantiu hoje não ter intenção de vender o TikTok, apesar de Washington ameaçar proibir a plataforma de vídeos nos Estados Unidos caso não corte os laços com a China.

Online há

em

A empresa chinesa ByteDance garantiu hoje não ter intenção de vender o TikTok, apesar de Washington ameaçar proibir a plataforma de vídeos nos Estados Unidos caso não corte os laços com a China.

O Presidente dos EUA Joe Biden assinou na quarta-feira uma lei que dá à ByteDance nove meses para vender o TikTok (com uma possível extensão de três meses se o negócio estiver a decorrer), caso contrário será excluída das lojas da Apple e do Google em território norte-americano.

“A ByteDance não tem planos de vender o TikTok”, afirmou hoje a empresa na Toutiao, uma rede social chinesa da qual também é proprietária.

A Bytedance esclareceu ainda que “não há nada de verdade” sobre os rumores de que a empresa estaria a explorar opções para vender o TikTok sem o algoritmo utilizado pela aplicação.

No início da semana, o TikTok já tinha anunciado que iria iniciar uma ação judicial para bloquear a legislação, que considera inconstitucional.

“Continuaremos a lutar pelos vossos direitos nos tribunais. Os factos e a Constituição estão do nosso lado e esperamos prevalecer”, garantiu hoje o líder do TikTok, Shou Zi Chew, natural de Singapura.

Com vídeos de curta duração, o TikTok, que atraiu mais de 1,5 biliões de utilizadores em todo o mundo, é acusado há vários anos nos Estados Unidos e na Europa de causar comportamento viciante entre adolescentes.

Na quarta-feira, o TikTok suspendeu uma funcionalidade que recompensa o tempo passado ao ecrã, devido ao risco de aumentar a dependência, depois de a Comissão Europeia abrir uma investigação e ameaçar suspender a aplicação.

O Partido Republicano acusou também a plataforma de vídeos de permitir a Pequim espiar e manipular os norte-americanos.

Isto porque uma lei chinesa de 2017 exige que as empresas locais entreguem dados pessoais que possam interessar à segurança nacional, mediante pedido das autoridades.

No sábado, o TikTok disse que uma eventual interdição da plataforma nos Estados Unidos ia “violar a liberdade de expressão” dos 170 milhões de utilizadores no país.

Um porta-voz da aplicação acrescentou que a lei ia “devastar sete milhões de empresas e fechar uma plataforma que contribui com 24 mil milhões de dólares (22,4 mil milhões de euros) por ano para a economia norte-americana”, num ’email’ enviado à agência de notícias France-Press.

A possível interdição do Tik Tok foi uma das contrapartidas aceites pelos democratas para obter o apoio dos republicanos para um novo pacote de ajuda militar de 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros) à Ucrânia.

No final de março, Taiwan, que já tinha proibido o TikTok em aparelhos de organismos públicos, declarou a plataforma uma “ameaça à segurança nacional”, devido ao “controlo substancial” de “atores estrangeiros hostis”.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
LINHA CANCRO

DESPORTO DIRETO

RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% INSPIRATION


WEBRADIO 100% DANCE

KEYWORDS

ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL

MAIS LIDAS