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LEIRIA: QUASE 78 MIL UTENTES SEM MÉDICO DE FAMÍLIA NO DISTRITO

Quase 78 mil utentes do distrito de Leiria não têm médico de família, segundo informação do Ministério da Saúde remetida ao PSD, que requereu a informação junto da Assembleia da República.

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Quase 78 mil utentes do distrito de Leiria não têm médico de família, segundo informação do Ministério da Saúde remetida ao PSD, que requereu a informação junto da Assembleia da República.

No Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Pinhal Interior, que abrange os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, “existem 3.401 utentes sem médico de família atribuído”, o que “correspondem a 10% dos utentes inscritos”.

Já no ACES Pinhal Litoral (Batalha, Leiria, Marinha Grande, Pombal e Porto de Mós), há 36.547 utentes inscritos sem médico de família.

Quanto ao número de profissionais de saúde em falta nestes cinco concelhos, a lista enviada ao PSD aponta para 20 médicos de medicina geral e familiar, 16 enfermeiros e 21 assistentes técnicos.

No sul do distrito, no ACES Oeste Norte (Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche), “existe atualmente um total de 37.959 utentes ainda sem médico de família atribuído”.

“Com vista a suprir a carência de profissionais médicos (…), a direção executiva do ACES Oeste Norte, em articulação com a ARS [Administração Regional de Saúde], está a promover diligências no sentido do reforço de recursos médicos especializados, de modo a permitir a atribuição de médicos de família à totalidade dos utentes daquelas localidades”, lê-se na resposta enviada aos sociais-democratas.

De acordo com o documento, nestes seis concelhos é “atualmente necessário o recrutamento” de 23 médicos.

Na semana passada, numa vigília realizada em Leiria, foi anunciado que no ACES Pinhal Litoral existiam quase 40 mil utentes sem médico de família.

“Temos no ACES [Agrupamento de Centros de Saúde] Pinhal Litoral 39.526 utentes sem médico de família. Isto é absolutamente vergonhoso, lastimável e preocupa-nos a todos”, afirmou Maria Felício, médica interna de Medicina Geral e Familiar numa Unidade de Saúde Familiar na Marinha Grande, uma das promotoras da vigília.

Segundo Maria Felício, “o ACES solicitou 30 vagas, foram atribuídas oito”, o que classificou igualmente como “absolutamente vergonhoso”.

“Portanto, como é que é possível que se espere que os portugueses tenham um atendimento e um acompanhamento adequado a nível do SNS [Serviço Nacional de Saúde]?”, questionou Maria Felício.

“Neste momento, temos listas de profissionais de médicos de família que estão absolutamente repletas. Todos os profissionais têm entre 1.700, 1.800, 1.900 utentes a seu cargo. Isto já é um desafio quase sobre-humano de conseguir dar a resposta adequada”, declarou a médica.

Já Helder Balouta, também médico interno numa Unidade de Saúde Familiar em Pombal, alertou, na mesma ocasião, que, “abrindo só oito vagas”, face às “reformas [de clínicos] que vai haver nos próximos anos”, aquelas são “manifestamente insuficientes”.

Presente na vigília, Rui Passadouro, vogal do Conselho Clínico e de Saúde do ACES Pinhal Litoral, destacou, referindo-se aos quase 40 mil utentes sem médico de família, que “há mais de 10 anos” que a região não tinha “esta situação assim tão desequilibrada”.

“[São] 1.700 pessoas vezes 22 lugares que vão ficar em falta mais os médicos que se vão reformar entretanto. Estamos numa situação crítica”, garantiu Rui Passadouro.

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VILA NOVA DE GAIA: PJ DETÉM “JOVEM” SUSPEITO DE TENTAR MATAR COM UMA GARRAFA

Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Um homem de 22 anos foi detido por suspeita de ter tentado matar outro com uma garrafa de vidro partida na quarta-feira à noite, em Vila Nova de Gaia, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

Na sequência desse ataque, a vítima sofreu uma grave lesão pulmonar e o alegado agressor ferimentos nas mãos, adiantou, em comunicado.

Naquela noite, o suspeito estava acompanhado por um amigo quando, por motivo fútil, se envolveu numa discussão com um desconhecido na zona do Jardim do Morro, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, sublinhou a PJ.

“A dado momento, o detido empunhou uma garrafa partida e desferiu vários golpes na vítima, ferindo-a com gravidade”, referiu.

A PJ acrescentou ainda que a agressão só parou quando algumas pessoas que circulavam na rua foram em seu auxílio.

O homem, suspeito de homicídio qualificado na forma tentada, vai ser presente ao Tribunal de Instrução Criminal para primeiro interrogatório.

O alerta para o incidente foi dado pelas 21:37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.

O incidente envolveu a agressão com arma branca de dois homens a outros dois homens, explicou então a mesma fonte, sem detalhar os ferimentos ou o possível motivo.

Na quinta-feira, fonte policial indicou que a investigação aos desacatos ocorridos tinha passado para a alçada da Polícia Judiciária.

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BEJA: CRUZ VERMELHA ENCERRA DOIS LARES DE TERCEIRA IDADE

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.

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A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, esta sexta-feira, o encerramento, até 31 de julho, dos seus dois lares em Beja, garantindo que vai “procurar a melhor solução” para os utentes e assegurar “todos os direitos” dos trabalhadores.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a CVP revelou que, “após avaliação das precárias condições físicas” dos edifícios onde funcionam as casas de repouso Henry Dunant e José António Marques, “tomou a decisão de encerrar” estas respostas sociais no município alentejano de Beja.

“Dada a antiguidade dos edifícios e até a impossibilidade de realização de obras num deles, por imposição do senhorio, a avaliação efetuada concluiu que não é possível realizar melhoramentos funcionais que permitam inverter esta situação”, justificou.

A instituição liderada por António Saraiva frisou ainda que “o encerramento agora decidido tornou-se na única alternativa viável face às condições precárias dos edifícios, que não garantem a qualidade e serviço digno que a CVP presta”.

Nesse âmbito, tanto a Casa de Repouso Henry Dunant como a Casa de Repouso José António Marques vão encerrar os seus serviços “até 31 de julho”, lê-se na nota.

Estas duas estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPIs) acolhiam cerca de 60 pessoas, tendo já sido possível “colocar 11 utentes em outros equipamentos sociais”, através das vagas entretanto disponibilizadas pela Segurança Social.

“Outras nove pessoas saíram por iniciativa própria”, acrescentou a CVP, garantindo continuar “a procurar a melhor solução para as 37 pessoas que ainda se mantêm nestas ERPIs”.

Relativamente aos seus 25 trabalhadores em Beja, a CVP anunciou não ser possível recolocá-los noutras respostas sociais da sua responsabilidade, pelo que “avançará com a cessação dos contratos de trabalho de acordo com os prazos de encerramento das ERPIs”.

“Ficará garantido o acesso a todos os direitos legais aplicáveis, assumindo a CVP o acompanhamento individualizado de cada trabalhador tendo em conta a sua situação socioeconómica”, assegurou.

A CVP acrescentou que, “sempre que tal se verifique necessário”, irá incluir estes colaboradores “no seu sistema de apoio social”.

A par disso, a instituição está a efetuar contactos “com outros empregadores da região, com o intuito de encontrar soluções profissionais para o maior número possível de trabalhadores”.

No passado dia 12 de abril, o PCP revelou ter questionado o Governo, através do deputado Alfredo Maia, sobre como pretende salvaguardar os postos de trabalho dos funcionários de dois lares que a CVP “vai encerrar em Beja” e os cuidados aos utentes residentes nas instituições.

Nas perguntas dirigidas à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, e ao ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, o PCP dizia querer saber “que conhecimento tem o Governo da situação descrita em relação ao anunciado encerramento dos dois lares da Cruz Vermelha em Beja”.

E “que medidas vai o Governo tomar para, no imediato, salvaguardar os cuidados aos utentes residentes nos referidos lares da Cruz Vermelha” e para também garantir os postos de trabalho e direitos dos trabalhadores.

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