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LISBOA COM MAIS 700 BICICLETAS ELÉTRICAS ATÉ FINAL MARÇO DE 2021 – EMEL

A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) anunciou hoje que, em 2020, acrescentou 14 quilómetros à rede de ciclovias na capital e prevê adquirir mais 700 bicicletas elétricas até ao final do primeiro trimestre de 2021.

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A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) anunciou hoje que, em 2020, acrescentou 14 quilómetros à rede de ciclovias na capital e prevê adquirir mais 700 bicicletas elétricas até ao final do primeiro trimestre de 2021.

Em jeito de balanço anual sobre o contributo da empresa municipal na sustentabilidade ambiental, a EMEL adiantou, em comunicado, que está prevista a instalação de mais de 80 estações para a rede de bicicletas partilhadas GIRA, até a verão do próximo ano.

“Ao longo do ano, acrescentámos 14 km à rede de ciclovias, investimos na rede de bicicletas partilhas GIRA, estando prevista a entrada em operação de mais 700 bicicletas elétricas, até ao final do primeiro trimestre de 2021, e em novas estações, estando prevista a instalação de mais 80 até ao verão”, refere a empresa na nota.

De acordo com a EMEL, as medidas visam a promoção de uma mobilidade ativa e saudável em Lisboa, sendo que as novas 700 bicicletas elétricas somar-se-ão às 600 — elétricas e convencionais — já em operação.

Relativamente às estações, em 2021 passarão de 84 para 164.

“Desde que começaram a servir a cidade, em 2017, as GIRA já rolaram em mais de 3,6 milhões de viagens e estima-se que tenham proporcionado uma poupança de emissões de GEE [gases de efeito de estufa] para o ambiente superior a 300 toneladas de CO2eq [intensidade carbónica]”, recorda.

A EMEL lembra ainda que, em 2019, constituiu-se Operadora de Pontos de Carregamento de Veículos Elétricos, dispondo de 26 postos de carregamento — equivalente a 52 tomadas — em cinco dos seus parques estacionamento e dois pontos na via pública (rápido e semirrápido).

“Também a rede semafórica da cidade tem sido alvo de investimento por parte da empresa, que iniciou a sua modernização há precisamente um ano, um trabalho que se torna visível numa maior fluidez do tráfego urbano e potencia, também, uma redução de emissões de GEE”, acrescenta.

Em 2020, a EMEL iniciou um processo de implementação do Sistema Inteligente da Mobilidade de Lisboa, que vai permitir gerir o movimento automóvel da cidade de uma forma integrada e dinâmica, tornando-o mais eficiente e descongestionado.

“Estamos confiantes na importância do trabalho que temos desenvolvido, para residentes e para quem se movimenta em Lisboa, e acreditamos ter contribuído para o recuo de 8,7 por cento das emissões de dióxido de carbono provenientes da combustão de combustíveis fósseis, em Portugal, como registado pelo Eurostat”, ressalvou o presidente do Conselho de Administração da EMEL, Luís Natal Marques, citado no comunicado.

Para Luís Natal Marques, a empresa vai conseguir atingir a neutralidade carbónica em 2050, continuando a “investir para uma cidade mais segura e ambientalmente mais saudável” para as gerações futuras.

A EMEL salienta ainda que, neste momento, possui uma frota 50% elétrica, composta por 110 automóveis e 58 motociclos, estando a trabalhar para atingir os 100%.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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