ARTE & CULTURA
LISBOA: CONGRESSO HOMENAGEIA O PINTOR NIKIAS SKAPINAKIS
Um congresso centrado na obra do pintor português Nikias Skapinakis (1931-2020), autor de uma obra “extensa e notável”, vai decorrer a 26 e 27 de outubro, em Lisboa, revelou esta terça-feira à agência lusa fonte da organização.
Um congresso centrado na obra do pintor português Nikias Skapinakis (1931-2020), autor de uma obra “extensa e notável”, vai decorrer a 26 e 27 de outubro, em Lisboa, revelou esta terça-feira à agência lusa fonte da organização.
A iniciativa é do Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC) em parceira com a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), depois do primeiro, dedicado a Julião Sarmento (1948-2021), realizado no ano passado.
As duas entidades vão receber agora novo encontro, com a presença de historiadores de arte, curadores e investigadores, desta vez para homenagear outro artista português “autor de uma obra extensa e notável que se desdobrou pela pintura, desenho e gravura”, segundo uma informação do MNAC.
Nikias Skapinakis teve “um percurso muito particular, cuja riqueza não se esgota no retrato, antes vive de uma profunda análise da história, da literatura e do quotidiano”, salienta.
Estão confirmados três dos quatro oradores convidados: Raquel Henriques da Silva, Bernardo Pinto de Almeida e Cristina Azevedo Tavares.
Serão abordados temas como a revisitação da paisagem, a importância do desenho e da cor na obra do autor, a memória, o retrato e a melancolia, e, de acordo com a organização, os investigadores que quiserem apresentar propostas têm até 31 de agosto para o fazer. As línguas de trabalho do congresso serão o português, o castelhano e o inglês.
Envolvendo de novo vários centros de investigação, o Centro de Estudos e de Investigação em Belas Artes, o Instituto de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género, do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, são os organizadores deste congresso, através da comissão organizadora composta por Bruno Marques, Emília Ferreira, Hilda Frias e Joana d’Oliva Monteiro.
A par do congresso, o MNAC organiza uma exposição do artista, com trabalhos que Skapinakis manteve deliberadamente na sua posse, criando um museu pessoal da sua obra.
A curadoria da exposição será da responsabilidade da historiadora de arte Raquel Henriques da Silva e dos membros da comissão organizadora do congresso.
De ascendência grega, Skapinakis nasceu em Lisboa, em 1931, frequentou o curso de arquitetura, que abandonaria para se dedicar totalmente à pintura.
Além da pintura a óleo, como atividade dominante, dedicou-se à litografia, serigrafia e ilustração de livros. Entre outras obras, ilustrou “Quando os Lobos Uivam”, de Aquilino Ribeiro (Livraria Bertrand, 1958), e “Andamento Holandês”, de Vitorino Nemésio (Imprensa Nacional, 1983).
É autor de um dos painéis concebidos para o café “A Brasileira do Chiado” (1971), em Lisboa.
Para a estação de Arroios, do metro de Lisboa, que se mantém em obras de ampliação, concebeu em 2005 o painel “Cortina Mirabolante”.
Em 2012, o Museu Coleção Berardo apresentou a exposição antológica “Presente e Passado, 2012-1950” dedicada ao artista, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
No ano seguinte, foi-lhe atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores o Prémio de Artes Visuais.
Em 2014, apresentou na Casa Fernando Pessoa a série de guaches Lago de Cobre e a série de desenhos Estudos de Intenção Transcendente. Ilustrou ainda a revista Colóquio Letras dedicada a Almada Negreiros.
Em 2017, apresentou no Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva a série desenvolvida a partir de 2014, “Paisagens Ocultas – Apologia da Pintura Pura”.
Anteriormente, em 1985, o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, também em Lisboa, mostrou uma exposição antológica da sua pintura, completada com uma retrospetiva da obra gráfica e guaches na Sociedade Nacional de Belas Artes.
O encenador e realizador Jorge Silva Melo, fundador dos Artistas Unidos, dirigiu um documentário sobre Nikias Skapinakis.
ARTE & CULTURA
BRYAN ADAMS EM PORTUGAL COM CONCERTOS EM LISBOA E PORTO (NOVEMBRO DE 2024)
O músico canadiano Bryan Adams vai dar dois concertos no final do ano em Portugal, a 19 de novembro em Gondomar e no dia seguinte em Lisboa, revelou hoje a promotora.
O músico canadiano Bryan Adams vai dar dois concertos no final do ano em Portugal, a 19 de novembro em Gondomar e no dia seguinte em Lisboa, revelou hoje a promotora.
De acordo a Ritmos & Blues, o concerto a 19 de novembro será no Multiusos de Gondomar e o de dia 20 vai ser no Meo Arena (antigo Pavilhão Atlântico), precisamente as mesmas salas onde esteve pela última vez, em 2022.
Os bilhetes serão colocados à venda a partir da próxima sexta-feira.
O regresso de Bryan Adams a Portugal dar-se-á no contexto da digressão “So happy it hurts”, iniciada em 2022, quando o músico lançou um álbum com o mesmo título.
Para este ano, e de acordo com o calendário publicado na página oficial, Bryan Adams tem mais de 40 atuações previstas, a maioria na Europa.
Em 2022, além das atuações em Gondomar e Lisboa, Bryan Adams também esteve no festival Marés Vivas, em Vila Nova de Gaia.
Músico, produtor, filantropo e ativista, Bryan Adams, de 64 anos, é um dos artistas canadianos mais conhecidos e premiados internacionalmente.
Com uma presença regular em palcos nacionais há pelo menos três décadas, Bryan Adams também já teve patente em Portugal uma exposição de fotografia – em 2014 em Cascais – com uma centena de retratos a personalidades do entretenimento, desporto, cultura e moda, nomeadamente o treinador José Mourinho e as fadistas Gisela João, Ana Moura, Aldina Duarte, Cuca Roseta e Carminho.
ARTE & CULTURA
CINEMA: FILME “OPPENHEIMER” FOI O GRANDE VENCEDOR DOS PRÉMIOS BAFTA
O filme “Oppenheimer”, de Christopher Nolan, foi o grande vencedor dos prémios britânicos de cinema Bafta, vencendo sete das 13 categorias em que estava nomeado, entre as quais as de Melhor Filme, Melhor Realizador e Melhor Ator Principal.
O filme “Oppenheimer”, de Christopher Nolan, foi o grande vencedor dos prémios britânicos de cinema Bafta, vencendo sete das 13 categorias em que estava nomeado, entre as quais as de Melhor Filme, Melhor Realizador e Melhor Ator Principal.
A longa-metragem sobre o físico norte-americano J. Robert Oppenheimer, interpretado por Cillian Murphy, um dos criadores da bomba atómica, venceu ainda nas categorias de Melhor Banda Sonora Original, Melhor Ator Secundário (Robert Downey Jr.), Melhor Fotografia e Melhor Edição.
O segundo filme mais premiado, que era também o segundo mais nomeado, “Pobres Criaturas”, de Yorgos Lanthimos, arrecadou cinco dos sete Baftas para os quais estava indicado.
O filme valeu a Emma Stone o prémio de Melhor Atriz Principal, e foi ainda distinguido com os Bafta de Melhor Caracterização, Melhor Guarda-Roupa, Melhor Direção Artística e Melhores Efeitos Visuais.
Tanto “Oppenheimer” como “Pobres Criaturas” somam já vários prémios, nomeadamente Globos de Ouro, atribuídos em 08 de janeiro em Hollywood, Estados Unidos.
Os dois filmes são também dos mais nomeados aos Óscares, cuja 96.ª cerimónia acontece em 10 de março.
“Oppenheimer” soma 13 nomeações, incluindo para Melhor Ator, para Cillian Murphy, Melhor Filme, Realização e Direção de Fotografia.
Já “Pobres Criaturas” está indicado em onze categorias, com destaque para a nomeação de Emma Stone como Atriz Principal, e como coprodutora do filme, e para a inclusão do filme na categoria de Melhor Banda Sonora Original, composta por Jerskin Fendrix e que inclui um fado cantado pela portuguesa Carminho.
Na 77.ª edição dos BAFTA foram ainda premiados filmes como “A Zona de Interesse”, de Jonathan Glazer, a partir do romance homónimo de Martin Amis, “Os Excluídos”, de Alexaner Payne, “O Rapaz e a Garça”, de Hayao Miyazaki, e “Anatomia de uma queda”, de Justine Triet.
O filme de Jonathan Glazer venceu nas categorias de Melhor Filme britânico, Som e Filme em Língua Não Inglesa, e o de Alexander Payne as de Melhor Atriz Secundária (Da’Vine Joy Randolph) e Melhor Elenco.
“O Rapaz e a Garça”, apresentado como o último filme do mestre japonês de animação, venceu o Bafta de Melhor Filme de Animação, e “Anatomia de uma queda”, distinguido em maio do ano passado com a Palma de Ouro do Festival de Cannes, venceu o Bafta de Melhor Argumento Original.
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