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LISBOA: CRUZEIROS BATERAM RECORDES EM 2023 – TURISMO

A atividade de cruzeiros em Lisboa foi em 2023 a melhor de sempre, tendo ultrapassado pela primeira vez os 700 mil passageiros, mais 54% do que no ano anterior, anunciou hoje o Porto de Lisboa.

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A atividade de cruzeiros em Lisboa foi em 2023 a melhor de sempre, tendo ultrapassado pela primeira vez os 700 mil passageiros, mais 54% do que no ano anterior, anunciou hoje o Porto de Lisboa.

Numa nota, o Porto de Lisboa destacou que em 2023 foram batidos recordes em relação à atividade de cruzeiros neste porto, nomeadamente o de passageiros, que foram 758.328, mais 54% do que em 2022.

O anterior recorde datava de 2018, ano que registou 577.603 passageiros de cruzeiro.

O segmento ‘turnaround’, os cruzeiros que têm embarque e/ou desembarque no terminal de cruzeiros de Lisboa, foi o que mais se destacou, com um crescimento exponencial, totalizando 204.004 passageiros (102.680 embarcados e 101.324 desembarcados), um aumento de 131% em comparação com o ano anterior.

O número de passageiros em trânsito atingiu os 554.324, um crescimento de 37% face a 2022, destacou o Porto de Lisboa.

Nas contas do Porto de Lisboa, a atividade de cruzeiros teve um impacto económico direto na cidade superior a 83 milhões de euros, considerando os 102.680 passageiros que embarcaram e os 554.324 que estiveram em trânsito em Lisboa, uma vez que um passageiro embarcado gasta, em média, 367 euros e um passageiro em trânsito 82 euros, segundo um estudo de impacto económico promovido pela Administração do Porto de Lisboa (realizado pela Netsonda e Nova SBE).

Foram realizadas no Porto de Lisboa 347 escalas, mais 20 do que em 2022, e também as escalas em ‘turnaround’ registaram um novo recorde (107), “ultrapassando o máximo absoluto das 103 escalas contabilizadas no período homólogo”.

Em relação à origem dos passageiros, o Reino Unido, com 38% (286.305), está em primeiro lugar, seguido pelos Estados Unidos, que registou um crescimento de 116% face a 2022 e passa a deter uma quota de 20% de passageiros de cruzeiros (149.233).

Os passageiros com origem na Alemanha, com 15% de passageiros de cruzeiros (apesar do crescimento de 14% face ao ano anterior), estão em terceiro e os originários do Canadá, com 34.085 passageiros (+172%) e com uma quota de mercado de 4%, em quarto.

No segmento de ‘turnaround’, os passageiros com origem nos EUA embarcados e desembarcados no Porto de Lisboa lideram, ao passarem de 28.355, em 2022, para 86.124, em 2023 (crescimento de 204%).

Escolheram o Porto de Lisboa para primeira escala 24 navios e quatro deles passaram por Lisboa em viagem inaugural.

Como curiosidade, escalou em Lisboa na sua viagem inaugural o navio de cruzeiro mais sustentável da atualidade, o “Silver Nova”, que tem fontes de energia híbridas e em porto consegue alcançar zero emissões nocivas, adiantou o Porto de Lisboa, destacando que o setor dos cruzeiros tem como objetivo alcançar as zero emissões de gases com efeitos de estufa até 2050.

Até 2026 está previsto que vários portos, entre os quais o de Lisboa, forneçam energia elétrica aos navios de cruzeiro atracados, para eliminar todas as emissões de CO2 nos portos.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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