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LISBOA: TRABALHADORES DA EMEL EM GREVE PARCIAL ENTRE TERÇA E QUINTA-FEIRA

Os trabalhadores da EMEL realizam entre terça e quinta-feira uma greve parcial para reivindicar melhores condições laborais, acusando a administração e a Câmara Municipal de Lisboa de não retomarem a discussão do caderno reivindicativo.

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Os trabalhadores da EMEL realizam entre terça e quinta-feira uma greve parcial para reivindicar melhores condições laborais, acusando a administração e a Câmara Municipal de Lisboa de não retomarem a discussão do caderno reivindicativo.

A ação de protesto foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) e terá início a partir das 05:00 de terça-feira.

A greve será de duas horas por turno, entre terça e quinta-feira.

Para sexta-feira está também já marcado um plenário de trabalhadores, nos Paços do Concelho, pelas 13:30.

Em declarações à agência Lusa, Orlando Gonçalves do CESP explicou que está em causa a negociação do caderno reivindicativo, acusando a administração da EMEL (Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa) de ainda não ter retomado a discussão com os sindicatos.

Segundo o sindicalista, os trabalhadores continuam à espera que a empresa, detida a 100% pela Câmara de Lisboa, cumpra os compromissos assumidos em 2023 e que não foram implementados.

Além da melhoria salarial, a implementação das diuturnidades é uma das questões que mais preocupa os trabalhadores da EMEL, adiantou Orlando Gonçalves.

“No processo do ano passado, em que chegámos a acordo, ficou apalavrado que este ano seriam implementadas as diuturnidades. O conselho de administração, na última reunião que tivemos, disse que não ia implementá-lo, adiando aquilo que já tinha sido acordado. Não chegámos também a acordo em termos de aumentos salariais”, explicou.

O sindicalista referiu que o processo de negociação com os trabalhadores da EMEL já se arrasta há vários meses, tendo sido proposto aos trabalhadores um aumento de 52,63 euros, contra os 150 euros que são reivindicados.

Relativamente às diuturnidades, Orlando Rodrigues explicou que a ideia é permitir um aumento até 40 euros de quatro em quatro ou de cinco em cinco anos aos trabalhadores.

De acordo com Orlando Gonçalves, a paralisação vai afetar a fiscalização e poderá obrigar ao encerramento de algumas lojas e do funicular da Graça.

A Lusa tentou contactar a administração da EMEL, mas não obteve resposta em tempo útil.

Por seu turno, fonte da câmara de Lisboa referiu que o município “apoia o diálogo na resolução dos conflitos laborais”, mas ressalvou que a autarquia não tem competências para “encetar essas negociações”.

Essa competência, acrescentou, é do conselho de administração da EMEL.

A EMEL conta com cerca de 700 trabalhadores.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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