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MADEIRA FECHA LOJA DO CIDADÃO E CRIA AGÊNCIA DE INOVAÇÃO E MODERNIZAÇÃO

O Governo da Madeira vai criar uma Agência de Inovação e Modernização para promover uma maior eficácia e eficiência da administração pública regional, que passa pela extinção da Loja do Cidadão, disse hoje o secretário das Finanças madeirense.

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O Governo da Madeira vai criar uma Agência de Inovação e Modernização para promover uma maior eficácia e eficiência da administração pública regional, que passa pela extinção da Loja do Cidadão, disse hoje o secretário das Finanças madeirense.

Rogério Gouveia falava no plenário da Assembleia Legislativa da Madeira, na apresentação de uma proposta de decreto legislativo regional que visa corresponder aos “novos desafios que se colocam à administração pública e impõem um aperfeiçoamento dos modelos de organização atualmente existentes”.

O governante defendeu ser necessário criar “soluções mais flexíveis, adaptadas a novos modelos de gestão, ao incremento das novas tecnologias da informação e à desburocratização de procedimentos”.

“É neste sentido que apresentamos hoje, nesta Assembleia, a proposta de Decreto Legislativo Regional que cria a Agência de Inovação e Modernização da Região, na procura dos consensos necessários e decisivos para políticas que conduzam a uma ainda maior eficácia e eficiência da Administração Pública Regional”, afirmou.

O responsável explicou que a criação deste novo instituto promove a concentração das competências do Gabinete de Gestão da Loja do Cidadão, localizada no Funchal há 18 anos, “que será extinto” com as atribuições da Direção Regional da Administração Pública.

“A nova agência terá por missão agilizar a adoção de medidas e modelos mais eficientes no que à modernização e à aceleração digital diz respeito”, complementou.

Rogério Gouveia enfatizou que, com esta medida, o executivo madeirense pretende “congregar num único organismo — dotado de autonomia administrativa e financeira — toda a vertente de inovação e modernização que se encontrava dispersa, alicerçando a aposta na transição digital e obtendo ganhos de eficiência e racionalização de recursos públicos”.

Argumentou que esta reestruturação “decorre também de uma recomendação do Tribunal de Contas, no sentido de ajustar o diploma de génese da Loja do Cidadão à nova Lei-Quadro dos Institutos Públicos”.

O governante assegurou que o novo serviço vai absorver todo o pessoal afeto ao Gabinete de Gestão da Loja do Cidadão e da Direção Regional ligado à modernização administrativa.

O deputado único do PCP, Ricardo Lume, criticou o modelo de nomeação em detrimento do procedimento concursal para escolher os responsáveis pelo novo instituto, respondendo Rogério Gouveia que “são cargos de confiança política”.

Quanto ao PS, através de Victor Freitas censurou a não implementação da descentralização destes serviços, à semelhança do que acontece nos Açores.

O líder parlamentar do PS, o maior partido da oposição madeirense (ocupa 19 dos 47 lugares no hemiciclo), perguntou se está garantida a formação adequada aos trabalhadores que já estão na administração pública.

Élvio Sousa, do JPP, questionou se na transição dos trabalhadores atualmente afetos às duas estruturas para a nova agência será garantida a sua aceitação.

O diploma, que tem aprovação assegurada pela maioria do PSD, apoiada pelo CDS, será votado no plenário de quarta-feira.

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VIANA DO VASTELO: HOSPITAL CONTRATA MÉDICOS “TEMPORÁRIOS” – FNAM

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje o “biscate” utilizado pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) para suprir a falta de médicos motivada pela recusa em exceder as 150 horas de trabalho extraordinário anual.

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A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje o “biscate” utilizado pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) para suprir a falta de médicos motivada pela recusa em exceder as 150 horas de trabalho extraordinário anual.

AFNAM classifica de “biscate” o recrutamento de médicos através de um “concurso por intermédio de uma empresa de trabalho temporário para suprir as falhas que não quer resolver por via da contratação de mais médicos sem termo”.

“Depois da tentativa de escalar médicos que já tinham manifestado indisponibilidade para fazer mais do que as 150 horas extraordinárias anuais legalmente previstas, o conselho de administração da ULSAM tornou pública a contratação de médicos avulso, para dois turnos noturnos, das 20:00 às 08:00, por um período máximo de 728 horas, pagos a 35,5 euros, por hora”, lê-se num comunicado hoje emitido pela FNAM.

Para a FNAM, “o valor oferecido para pagar as consequências da falta de médicos é um insulto a quem tem alegado falta de verbas para concretizar um programa de emergência para fixar médicos e salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), atribuindo “a responsabilidade deste absurdo, exclusivamente, ao Ministério da Saúde e ao Governo”.

“Este valor é muito superior ao que ganham os médicos nos primeiros anos da especialidade, cujo valor por hora é de 16,52 euros, ou dos internos, cujo valor, por hora, varia entre 9,54 euros e 11,73 euros ou, mesmo de um médico no topo da carreira, em 42 horas com dedicação exclusiva, cujo valor, por hora, pode chegar até 32,45 euros, o mais alto da tabela salarial em vigor e, ainda assim, mais baixo do que o conselho de administração da ULSAM está a oferecer para resolver o problema da falta de médicos”, sustenta a FNAM.

A agência Lusa contactou o conselho de administração da ULSAM, mas ainda não obteve resposta.

Para a FNAM, “este é um episódio revelador do modelo de trabalho que o Governo e as administrações hospitalares querem generalizar no SNS”.

“O anúncio com a oferta de biscate na ULSAM, que denunciamos, concretiza aquilo que a FNAM tem vindo a denunciar: o Ministério da Saúde e o Governo, ao recusarem as propostas dos médicos para defender a carreira médica e o futuro do SNS, são os responsáveis pelo desenvolvimento de um modelo de trabalho precário, com contratações a termo, ferido de direitos e incapaz de construir as equipas que o SNS precisa para estar à altura das necessidades dos utentes”, acrescenta o comunicado.

Para a FNAM, trata-se de “um modelo de trabalho que mais não é do que um decalque do modelo empresarial das companhias de ‘low cost'”.

“Não é útil para a salvaguarda do SNS, nem tão pouco é capaz de ser económico, uma vez que o recurso a empresas de trabalho temporário para suprir tarefas regulares e fixas dos diferentes serviços de saúde do SNS implica gastar até cerca de três vezes mais por hora”, sustenta.

A FNAM adianta que “o Ministério da Saúde, o Governo e os conselhos de administração pretendem reduzir custos fixos com trabalhadores, mesmo que isso signifique gastar mais dinheiro, investindo numa contratação avulsa, desprovida de direitos e de projeto”.

“É uma escolha política, e os principais lesados são os utentes. Recusamos e combateremos um modelo de trabalho precário, onde são aplicadas métricas já obsoletas no universo de produção fabril, quanto mais aplicadas à prática clínica, e que, para cúmulo do absurdo, acabam por sair mais caras aos utentes, que ficam simultaneamente com menos SNS e com uma gestão danosa dos recursos públicos”, frisa.

A FNAM garante que não vai “ceder à pressão” e nem vai “recuar”: “Dizemos ‘somos todos Viana do Castelo’ e ‘somos todos SNS’, sendo que tudo faremos para evitar a transformação do SNS numa plataforma precária de serviços de saúde”.

A FNAM assegura que vai continuar a “mobilizar os médicos para que se recusem a exceder o limite legal das 150 horas de trabalho suplementar, exercendo a profissão e assistindo os utentes sem estarem condicionados pela exaustão”.

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AMÉRICO AGUIAR NOMEADO BISPO DE SETÚBAL

O bispo auxiliar de Lisboa e futuro cardeal Américo Aguiar foi hoje nomeado bispo de Setúbal, informou a Conferência Episcopal portuguesa (CEP).

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O bispo auxiliar de Lisboa e futuro cardeal Américo Aguiar foi hoje nomeado bispo de Setúbal, informou a Conferência Episcopal portuguesa (CEP).

“O Papa Francisco nomeou hoje D. Américo Manuel Alves Aguiar como Bispo de Setúbal”, lê-se num comunicado da CEP.

Américo Aguiar, de 49 anos, tomará posse da sua nova diocese no dia 26 de outubro, data em que se completam 48 anos sobre a ordenação episcopal do primeiro bispo de Setúbal, Manuel Martins.

A diocese de Setúbal estava sem bispo titular desde o início de 2022, quando o atual presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, José Ornelas, foi nomeado bispo de Leiria-Fátima.

Américo Aguiar, que no próximo dia 30 de setembro será criado cardeal no consistório a realizar no Vaticano, é o quarto bispo de Setúbal, depois de Manuel Martins, Gilberto dos Reis Canavarro e José Ornelas.

Nascido em Leça do Balio, Matosinhos, em 12 de dezembro de 1973, Américo Aguiar foi ordenado padre em 2001 e bispo em 2019.

É presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, tendo sido o principal rosto da organização do encontro mundial de jovens com o Papa, que se realizou em Lisboa entre 01 e 06 de agosto deste ano.

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