REGIÕES
MAFRA: CÃES ABANDONADOS EM HOTEL CANINO ENCONTRADOS MORTOS
Onze cães foram encontrados mortos num hotel canino, em Mafra, onde terão ficado abandonados vários dias na sequência do desaparecimento da proprietária do espaço, encontrada dias depois pela GNR.
Onze cães foram encontrados mortos num hotel canino, em Mafra, onde terão ficado abandonados vários dias na sequência do desaparecimento da proprietária do espaço, encontrada dias depois pela GNR.
O alerta para o desaparecimento de proprietária do hotel canino Bosque dos Pimpões foi dado na quinta-feira, mas, de acordo com o comandante da GNR de Torres Vedras, capitão Póvoa, “os animais poderiam já ter sido abandonados há mais dias, sendo que onze já se encontravam mortos e vários outros visivelmente famintos e debilitados”.
Segundo o mesmo responsável, entre os cães que se encontravam vivos “dois foram devolvidos aos proprietários e outros dois entregues ao Canil Municipal de Mafra”.
Os animais foram encontrados pelos militares quando se dirigiram à propriedade para averiguar o desaparecimento da mulher, que “acabou por ser encontrada no domingo, dentro de uma viatura e em estado muito debilitado”, explicou o comandante à Lusa.
A mulher “foi transportada ao hospital” e posteriormente “entregue ao cuidado de familiares, uma vez que a residência não reunia condições de habitabilidade e de higiene, após a remoção dos cadáveres dos animais”.
A situação foi também denunciada pela Associação de Defesa e Proteção dos Animais – Adoromimos, que na rede social Facebook publicou um esclarecimento sobre o espaço que alegadamente funcionava também como local de abrigo para cães recolhidos das ruas, enquanto aguardavam adoção.
A Adoromimos informa ter tido conhecimento de que “na passada quinta-feira, dia 29 de julho, a responsável do hotel Bosque dos Pimpões abandonou o espaço, sendo que no local ficaram vários animais”.
A associação garante não ser “conivente com esta situação” e que tudo fará “para que seja feita justiça em nome dos animais que desapareceram”.
O caso já foi reportado ao Ministério Público.
REGIÕES
GNR DETEVE JOSÉ CASTELO-BRANCO POR SUSPEITAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
A Guarda Nacional Republicana deteve hoje a figura do “jet-set” José Castelo-Branco por suspeitas de violência doméstica contra a mulher Betty Grafstein, informou à agência Lusa fonte da corporação.
A Guarda Nacional Republicana deteve hoje a figura do “jet-set” José Castelo-Branco por suspeitas de violência doméstica contra a mulher Betty Grafstein, informou à agência Lusa fonte da corporação.
Segundo a mesma fonte, José Castelo-Branco vai ser ainda hoje presente ao juiz de instrução criminal para primeiro interrogatório judicial.
Na semana passada, a Procuradoria-Geral da República (PGR) indicou que o Ministério Público (MP) abriu uma investigação sobre alegados crimes de violência doméstica contra a figura do “jet-set” Betty Grafstein por parte do marido, José Castelo-Branco.
“Confirma-se a receção da denúncia aludida. A mesma deu origem a inquérito que se encontra em investigação na Secção Integrada de Violência Doméstica de Sintra, do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Lisboa”, referiu a PGR, na altura.
De acordo com várias notícias, a denúncia deste crime público foi enviada ao MP por profissionais médicos do Hospital da Cuf de Cascais, onde norte-americana Betty Grafstein, de 95 anos, se encontra internada há cerca de duas semanas com uma fratura no fémur e ferimentos no braço esquerdo, tendo sido a própria a contar os incidentes aos profissionais de saúde, alegando que o marido a teria empurrado.
Entretanto, José Castelo-Branco já veio desmentir qualquer agressão e dizer que as denúncias de violência doméstica contra a mulher, com quem está casado há quase 30 anos, “são ridículas”.
REGIÕES
PORTO: JUSTIÇA VAI INVESTIGAR ALEGADOS ATAQUES A IMIGRANTES
O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).
O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).
Num comunicado, divulgado na sua página na internet, a PGRP refere que foi determinada a instauração de três inquéritos, cada um deles por episódios distintos, e que correm termos no DIAP da Procuradoria da República do Porto.
Em causa estão os episódios de violência ocorridos na madrugada do dia 03 de maio praticados contra imigrantes, de nacionalidades argelina e marroquina, que, segundo a Procuradoria, são suscetíveis de integrar infrações criminais de natureza pública.
Na mesma nota a PGR dá conta de que num dos inquéritos foi detido em flagrante delito um dos alegados autores das agressões.
Segundo a Procuradoria, o suspeito, que está indiciado pela prática dos crimes de detenção de arma proibida e de ofensa à integridade física qualificada, foi sujeito a primeiro interrogatório judicial, no dia 03 de maio, tendo-lhe sido aplicada medida de coação privativa da liberdade”.
Esta segunda-feira, o executivo municipal do Porto, liderado pelo independente Rui Moreira, repudiou e classificou de racista o ataque a imigrantes, dizendo que a tolerância deve ser zero.
Os eleitos pelo Movimento “Rui Moreira: Aqui há Porto”, PSD, PS, CDU e BE condenaram veemente este ataque na reunião pública da câmara, frisando que o Porto é uma cidade “tolerante, aberta e de liberdade”.
Estas posições surgiram depois de, no início da reunião, o autarca ter dito que este ataque é “inaceitável e um crime de ódio que não pode ser relativizado a qualquer título”.
Na madrugada de sexta-feira, vários imigrantes foram agredidos em três locais distintos da cidade do Porto, sendo que pelo menos dois dos agredidos receberam assistência no Hospital de São João.
Num dos casos, o ataque deu-se na casa de 10 imigrantes, na Rua do Bonfim, que foi invadida por um grupo de 10 homens.
Na sequência das diversas agressões, seis homens foram identificados e um foi detido por posse de arma ilegal, tendo sido presente a tribunal e ficado em prisão preventiva.
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