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MATOSINHOS: APA DESACONSELHA BANHOS EM CINCO PRAIAS DEVIDO A INCÊNDIO

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) desaconselhou hoje a prática balnear em cinco praias de Matosinhos, no distrito do Porto, devido a um foco de poluição causado por um incêndio numa fábrica de tintas, em Leça da Palmeira.

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A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) desaconselhou hoje a prática balnear em cinco praias de Matosinhos, no distrito do Porto, devido a um foco de poluição causado por um incêndio numa fábrica de tintas, em Leça da Palmeira.

A prática balnear foi desaconselhada nas praias do Aterro, Azul-Conchinha, Boa Nova-Senhora, Fuzelhas e Leça da Palmeira, até “as análises à água indicarem que os valores se encontram dentro dos parâmetros de referência”, divulgou hoje a Autoridade Marítima Nacional (AMN) em comunicado.

A APA e a Unidade de Saúde Pública de Matosinhos foram contactadas pelas 22:00 de segunda-feira, na sequência de um incêndio que deflagrou ao início da noite numa fábrica de tintas em Leça da Palmeira.

A Proteção Civil de Matosinhos alertou as autoridades para a possibilidade de surgir um foco de poluição no mar, devido ao rápido deslocamento das águas residuais, através do sistema de águas pluviais, até uma ribeira que desagua na praia Azul.

“Na sequência do alerta foram de imediato ativados para o local elementos do comando-local da Polícia Marítima e da Capitania do Porto de Leixões, bem como do Departamento Marítimo do Norte, que constataram a presença de um foco de poluição numa zona de difícil acesso, tendo sido contactada posteriormente uma empresa especializada para proceder à recolha do material poluente”, explicou a AMN na nota de imprensa.

O incêndio, que começou por volta das 19:45, foi controlado e extinto durante a tarde de hoje por diversas corporações de bombeiros de Matosinhos, Gondomar e Maia, acrescentou ainda.

A Câmara de Matosinhos também divulgou, em comunicado, o desaconselhamento de banhos nas cinco praias “até indicação em contrário”, apelando ainda “à compreensão” dos cidadãos.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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