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MATOSINHOS: AUTARQUIA REQUALIFICA 56 KM DE CAMINHOS PARA PEÕES E BICICLETAS

A Câmara Municipal de Matosinhos começou a requalificar um dos caminhos rurais que integrará, no futuro, o Parque Rural, um espaço de 56 quilómetros de caminhos rurais requalificados e adaptados à mobilidade de pessoas e de bicicletas.

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A Câmara Municipal de Matosinhos começou a requalificar um dos caminhos rurais que integrará, no futuro, o Parque Rural, um espaço de 56 quilómetros de caminhos rurais requalificados e adaptados à mobilidade de pessoas e de bicicletas.

Quando estiver terminado, o Parque Rural será “o maior parque aberto da Área Metropolitana do Porto”, adiantou hoje à Lusa esta autarquia, do distrito do Porto.

O objetivo do Parque Rural de Matosinhos classificado como “um dos projetos mais estruturantes do Plano Diretor Municipal (PDM)” é requalificar os caminhos rurais, tendo como foco a mobilidade e o acesso aos campos agrícolas, mas adaptando-os à circulação a pé ou de bicicleta.

Além de promover o reordenamento das áreas de acesso aos campos agrícolas, mantendo e respeitando a identidade dos atuais usos ligados à atividade agrícola, o parque quer valorizar os percursos com património edificado como, por exemplo, os moinhos e antigos complexos agrícolas com valor arquitetónico ou patrimonial.

Motivo pelo qual será criado um Observatório da Paisagem para descanso e observação de fauna e flora, referiu a câmara.

“Estão a testar-se dimensões e materiais para ter a certeza que as máquinas agrícolas e as pessoas conseguem percorrer os mesmos caminhos, sem abrir a porta à tentação da passagem de outros veículos”, sublinhou o município.

A autarquia explicou que a rede de caminhos rurais de Matosinhos se estende por todo o concelho com principal expressão nas freguesias do norte, que são mais agrícolas.

“Muitos destes caminhos vão dar diretamente às praias, o que permitirá fazer uma passagem em contínuo desde as zonas mais rurais até à orla costeira, sempre no meio de uma paisagem naturalizada”, acrescentou.

Antes do arranque da obra, a câmara contactou os agricultores para que pudessem incorporar o projeto e perceber os benefícios que este trará na mobilidade e no acesso aos campos agrícolas.

Além disso, foram ainda feitos acordos de cedência com os proprietários para o alargamento dos caminhos, revelou a autarquia.

Neste momento, o município está a requalificar 750 metros de caminho rural entre Perafita e Lavra, ligando as ruas dos Caçadores e do Marreco.

A criação deste primeiro caminho rural prevê um novo tipo de pavimento, alargamento do caminho, arranjo de muros e taludes e tratamento paisagístico das faixas laterais.

Com um investimento de 220 mil euros, a previsão é que este parque esteja concluído até ao final do ano.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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