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ECONOMIA & FINANÇAS

MINISTRO DAS FINANÇAS ALERTA QUE PORTUGAL VAI SOFRER COM A ESCALADA DO PREÇO DO GÁS

O ministro das Finanças, João Leão, disse esta sexta-feira que Portugal pode sofrer as consequências do aumento dos preços do gás devido à invasão russa da Ucrânia e que Europa deve aproveitar este momento para apostar na transição energética.

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O ministro das Finanças, João Leão, disse esta sexta-feira que Portugal pode sofrer as consequências do aumento dos preços do gás devido à invasão russa da Ucrânia e que Europa deve aproveitar este momento para apostar na transição energética.

“Para Portugal, a dimensão das exportações para a Rússia é menos de 1%, a utilização do SWIFT entre bancos portugueses e bancos russos é muito limitado, mas a questão é que não somos independentes, portanto, se o abastecimento de energia a estes países como a Alemanha ou Itália for muito afetado, vão ter de procurar alternativas e o preço do gás nos mercados mundiais vai fazer subir o preço do gás para todos nós”, afirmou o ministro em Paris.

João Leão está na capital francesa para participar na reunião informal dos ministros da Economia e Finanças da União Europeia, que teve a agenda modificada devido à recente invasão russa na Ucrânia.

Os ministros da Economia e das Finanças europeus decidiram esta sexta-feira novas sanções adicionais contra a Rússia, ficando de estudar o impacto da exclusão da Rússia do sistema SWIFT, com a França a anunciar o congelamento de todos os bens de figuras da elite russa como dirigentes políticos e oligarcas.

“Não houve países contra a medida do SWIFT, o que se mostrou foi a necessidade de estudar o seu impacto e todos mostraram disponibilidade para reforçar as suas sanções à Rússia, todos os países mostraram abertura para isso e eventualmente incluir o SWIFT nesse pacote de sanções”, explicou.

Tal como no mercado energético, as sanções à Rússia podem ter outras implicações para as economias europeias.

“As sanções vão ter também impactos económicos e a população europeia tem de estar preparada para sofrer as consequências económicas das sanções, porque é algo muito importante que temos aqui em causa, que é a defesa da democracia”, detalhou o ministro.

No entanto, esta pode ser também uma oportunidade para Portugal, produtor de energias renováveis.

“A Europa tem que fazer a mudança na transição ambiental para fazer investimentos massivos nas energias renováveis, ficou presente para todos que isso é algo que deve ser reforçado financeiramente e que é importante reforçar a diversificação das fontes de energia”, explicou o ministro, referindo que Portugal tem de melhorar “a intercomunicação com a França” para exportar as energias renováveis.

No próximo mês, o governante português espera que sejam conhecidas as medidas mitigadoras para aplicar nos orçamentos do Estado dos 27, já que é preciso medidas coordenadas para fazer face aos impactos deste conflito.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa “desmilitarizar e desnazificar” o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus “resultados” e “relevância”.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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