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MONTALEGRE: ESCOLAS ENCERRADAS DEVIDO À NEVE

As escolas estão encerradas e os transportes escolares não saíram hoje, em Montalegre, devido à queda de neve, segundo o estabelecimento de ensino e os bombeiros.

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As escolas estão encerradas e os transportes escolares não saíram hoje, em Montalegre, devido à queda de neve, segundo o estabelecimento de ensino e os bombeiros.

“Já foram encerradas as escolas, foi dada a ordem para não saírem os autocarros e temos já no terreno todos os meios que estavam previstos entrar em funcionamento, nomeadamente os limpa-neves dos bombeiros e do município”, afirmou à agência Lusa o comandante dos bombeiros de Montalegre, Miguel Monteiro.

Em comunicado publicado nas redes sociais, também o Agrupamento de Escolas doutor Bento da Cruz avisou a comunidade educativa que devido às condições meteorológicas adversas hoje não haverá atividades letivas nas escolas deste concelho do norte do distrito de Vila Real.

Em Montalegre estudam cerca de 600 alunos nos estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas Doutor Beto da Cruz, secundária do Baixo Barroso e escolas básicas de Montalegre, Salto e Cabril.

Na quinta-feira, devido à queda de neve e por precaução, foi antecipado o regresso a casa dos alunos deste município do norte do distrito de Vila Real.

“Continua a nevar, o que nos dificulta também um bocadinho o nosso trabalho, mas vamos fazer todos os esforços no sentido de, pelo menos, ter transitáveis as estradas mais importantes”, salientou Miguel Monteiro.

Pelo município estão espalhados cerca de 10 viaturas limpa-neves, entre equipamentos dos bombeiros, do município e das juntas de freguesias do concelho.

A GNR de Vila Real disse que não havia, pelas 07:00, estradas interditas no distrito, mas aconselhou muita precaução a quem tem que viajar.

Uma derrocada ocorrida esta manhã está a causar constrangimentos na Estrada Nacional 2 (EN2), junto ao Peso da Régua.

Seis distritos de Portugal continental estão sob aviso laranja devido à queda de neve pelo menos até às 12:00 de hoje, enquanto a chuva, vento forte e agitação marítima afetam até domingo sobretudo o Centro e Norte.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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