ARTE & CULTURA
MARISA MONTE ATUA EM 2022 NO PORTO E EM OEIRAS
A cantora brasileira Marisa Monte regressa a Portugal em 2022 para dois concertos, no Porto e em Oeiras, que deverão servir para apresentar ao vivo “Portas”, álbum que editou em julho.
De acordo com a promotora dos espetáculos, num comunicado hoje divulgado, Marisa Monte atua em 28 de junho no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, e em 05 de julho no Festival Jardins do Marquês, em Oeiras.
Marisa Monte editou em julho deste ano “Portas”, ao fim de dez anos sem lançar discos de originais.
O álbum foi “gravado durante a pandemia e com as bases feitas em estúdio, no Rio de Janeiro”, tendo havido depois “sessões remotas em Lisboa, Los Angeles, Madrid, Barcelona e Nova Iorque”.
“Portas” conta com a participação de Seu Jorge e Flor e arranjos de Arthur Verocai, Antonio Neves e Marcelo Camelo.
A carreira de Marisa Monte iniciou-se na década de 1980. O primeiro álbum da cantora, “MM”, que “trazia samba, jazz, black music, blues, soul, bossa nova e rock” foi editado em 1989.
Do repertório de Marisa Monte fazem parte temas como “Amor, I Love You”, “Não é fácil”, “Beija eu” ou “Não vá embora”.
No início dos anos 2000, a cantora juntou-se a Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes formando os Tribalistas, que criaram canções como “Já sei namorar”, “Velha infância” e “Passe em casa”.
ARTE & CULTURA
FESTIVAL PORTO FEMME COMEÇA HOJE DEDICADO ÀS MULHERES E À REVOLUÇÃO
O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.
O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.
“No ano em que celebramos o 50.º aniversário do 25 de Abril [de 1974], evocamos o dia em que a poesia saiu à rua, exibindo imagens capturadas por mulheres sobre as várias revoluções”, explica a organização deste festival.
Entre os filmes escolhidos estão ‘Revolução’ (1975), de Ana Hatherly, uma montagem “a partir do léxico dos grafites e cartazes do 25 de Abril”, e ‘O aborto não é um crime’ (1976), de Mónica Rutler e Fernando Matos Silva, que fez parte de uma série documental da RTP, de Maria Antónia Palla e Antónia Sousa, que acabou cancelada por via de um processo em tribunal.
“Somente 33 anos depois do 25 de Abril é que o aborto foi legalizado”, lembra a direção do festival Porto Femme.
Em competição vão estar também outros filmes de mulheres que abordam a temática da revolução, como ‘Beirute: Olho da tempestade’ (2021), de Mai Masri, sobre o papel das mulheres na “primavera árabe”, e ‘Sagargur’ (2024), de Natasa Nelevic, sobre um campo de prisioneiros na ilha de São Gregório, no mar Adriático, onde mais de 600 mulheres foram torturadas entre 1949 e 1952.
Nesta sétima edição, o festival Porto Femme vai ainda homenagear a realizadora portuguesa Margarida Cardoso.
Hoje, na abertura do festival, no Batalha — Centro de Cinema, são exibidas as curtas-metragens ‘Mia’ (2023), de Karina Minujin, ‘Oysters’ (2022), de Maaa Descamps, ‘Uli’, (2023), de Mariana Gil Rios.
A competição oficial conta com 122 filmes de 38 países.
O festival de cinema Porto Femme, dedicado ao “melhor cinema produzido por mulheres e pessoas não binárias”, termina no dia 21.
ARTE & CULTURA
CINEMAS PORTUGUESES COM O MELHOR MÊS DE MARÇO EM RECEITAS DESDE 2018
Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).
Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).
No entanto, o número de espectadores necessário para chegar ao valor alcançado em março deste ano é menor do que o registado em março de 2018. Se em março de 2018 os cinemas nacionais registaram 6,3 milhões de euros em receitas com 1,2 milhões de entradas, em março deste ano os 6,2 milhões de euros foram conseguidos com 946 mil espectadores.
No acumulado de 2024, as salas de cinemas registaram 16,6 milhões de euros em receitas, 17,4% acima do valor arrecadado no primeiro trimestre de 2023, com 2,7 milhões de espectadores, mais 14,6% do que no ano passado.
A lista de mais vistos do mês de março é encabeçada pelo segundo capítulo da saga “Duna”, de Denis Villeneuve, com mais de 258 mil bilhetes vendidos desde a estreia, em 29 de fevereiro, seguindo-se “O Panda do Kung Fu 4”, de Mike Mitchell e Stephanie Stine, “Bob Marley: One Love”, de Reinaldo Marcus Green, o novo Godzilla contra King Kong, de Adam Wingard, e “Caça Fantasmas: O Império do Gelo”, de Gil Kenan.
O filme português mais visto do ano até março é “A Semente do Mal”, de Gabriel Abrantes, que foi visto por 16.827 pessoas e somou 102 mil euros de receita.
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