ECONOMIA & FINANÇAS
NOVAS EMPRESAS CONSTITUÍDAS EM PORTUGAL AUMENTAM 20% ATÉ MAIO
O total de novas empresas criadas até final de maio em Portugal aumentou 20% em termos homólogos, com 21.686 unidades constituídas e um particular dinamismo do setor dos transportes, aponta esta terça-feira o barómetro Informa D&B.
O total de novas empresas criadas até final de maio em Portugal aumentou 20% em termos homólogos, com 21.686 unidades constituídas e um particular dinamismo do setor dos transportes, aponta esta terça-feira o barómetro Informa D&B.
“Estes valores retomam o ciclo de crescimento no empreendedorismo que se verificava desde outubro de 2021, mas que tinha sido interrompido no mês de abril”, refere o trabalho, salientando que “o setor dos transportes contribui significativamente para este crescimento, com a constituição de um grande número de novas empresas quer desde janeiro, quer especificamente em maio”.
Ainda assim, “o nascimento de empresas nos cinco primeiros meses de 2022 está ainda 11% abaixo dos valores registados em 2019, antes da pandemia”, sendo que “apenas os setores das tecnologias de informação e comunicação (+26%) e das atividades imobiliárias (+18%) já superam os valores de 2019”.
Com “a grande maioria dos setores” a registar crescimentos na criação de novas empresas até maio, o setor dos transportes destacou-se, com a constituição de 795 empresas desde janeiro, o que corresponde a um crescimento de 113% face ao período homólogo.
Segundo a Informa D&B, o setor da restauração e do alojamento registam um crescimento significativo de 37%, com 559 novas empresas este ano.
Também com “números expressivos” surgem os setores dos serviços gerais (+761 constituições, +33%), dos serviços empresariais (+532 constituições, +17%) e das atividades imobiliárias (+493 constituições, +26%).
Pelo contrário, os setores do retalho (-11%) e da agricultura e outros recursos naturais (-0,8%) são os únicos a registarem uma descida nos nascimentos face a 2021.
“No retalho, a descida ocorre em quase todos os subsetores, especialmente no retalho de têxtil e moda, generalista, alimentar e outros”, aponta o estudo, precisando que “neste setor, apenas o retalho automóvel cresce nos primeiros cinco meses de 2022 face ao período homólogo”.
Em termos geográficos, o crescimento na constituição de empresas “ocorre em quase todos as regiões (com exceção de Bragança e Horta), com destaque para a Área Metropolitana de Lisboa, que regista mais 2.227 novas empresas do que em 2021, uma subida de 36%”.
No que se refere aos encerramentos e insolvências, mantiveram a tendência de descida entre janeiro e maio de 2022, período em que encerraram 5.070 empresas, menos 1,6% que no período homólogo, que corresponde a menos 83 encerramentos.
Neste período, apenas três setores registam um aumento dos encerramentos: o retalho (+75 encerramentos, +10%), as indústrias (+26 encerramentos, +5,4%) e as atividades imobiliárias (+14 encerramentos, +4,2%).
Nos cinco primeiros meses deste ano, um total de 708 empresas iniciaram um processo de insolvência, valor que representa uma descida 22% face a 2021 (menos 197 novos processos), mantendo o recuo registado em 2021.
As indústrias, o alojamento e a restauração e retalho foram os setores com maior número de insolvências, mas são também aqueles em que este indicador evidenciou uma maior queda face ao período homólogo.
ECONOMIA & FINANÇAS
TESLA: LUCROS RECUARAM 55% ATÉ MARÇO PARA 1.058 MILHÕES
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
Por sua vez, as receitas da fabricante automobilística ficaram em 21.300 milhões de dólares (19.946 milhões de euros), uma queda homóloga de 9%.
As vendas mundiais também apresentaram, no período em análise, uma quebra de 9%, justificada com o aumento da concorrência e a diminuição da procura por veículos elétricos.
Já as receitas exclusivamente provenientes da venda de automóveis cederam 13%, passando de 19.963 dólares para 17.378 dólares (16.273 euros), uma evolução justificada pela empresa com a baixa nos preços dos seus veículos nos Estados Unidos.
Num comunicado enviado aos investidores, a Tesla disse ainda que sofreu “numerosos problemas” devido ao conflito no Mar Vermelho e a um incêndio em uma das suas fábricas, em Berlim.
A fabricante defendeu ainda que a venda mundial de veículos elétricos está “sob pressão”, uma vez que está a ser dada prioridade aos veículos híbridos.
Apesar de não avançar datas, a empresa anunciou que vai acelerar o lançamento de novos modelos, que, inicialmente, estavam previstos para o segundo semestre de 2025.
A Tesla acredita ainda que o crescimento das vendas de veículos poderá ser “notavelmente menor” no corrente ano.
Os analistas consultados pena Associated Press (AP) acreditam que esta perda esperada levanta questões sobre a procura de Teslas e outros veículos elétricos.
Na semana passada, a Tesla anunciou uma diminuição de 10% entre os seus 140.000 funcionários.
ECONOMIA & FINANÇAS
BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).
Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.
O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.
No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.
Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.
De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.
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