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ONG PORTUGUESA HELPO ‘VIRA’ NOME DE ALFAIATARIA EM CABO DELGADO

Gamito Mirengue é o mestre alfaiate mais antigo da aldeia de Impire, província moçambicana de Cabo Delgado, e decidiu dar o nome da ONG portuguesa Helpo à alfaiataria que instalou junto à estrada.

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Gamito Mirengue é o mestre alfaiate mais antigo da aldeia de Impire, província moçambicana de Cabo Delgado, e decidiu dar o nome da ONG portuguesa Helpo à alfaiataria que instalou junto à estrada.

“Gosto muito bem [de trabalhar com a Helpo]. É por isso que tem o nome”, começa por explicar o mestre, de 47 anos, orgulhoso da escolha do nome daquela Organização Não-Governamental (ONG) que ostenta, juntamente com o logótipo original, numa placa colocada no telhado da sua banca.

Presente em Moçambique desde 2009, com projetos de apoio nas províncias de Nampula e Cabo Delgado, a relação da Helpo com Gamito começou em 2021, quando a organização portuguesa passou a encomendar-lhe centenas de máscaras de proteção em plena pandemia de covid-19.

Seguiram-se os uniformes escolares – obrigatórios nas escolas moçambicanas – dos alunos de programas de apoio da Helpo, em que o trabalho ficava a cargo do mestre Gamito e a ONG portuguesa fornecia os tecidos.

“Até ao ano passado já fiz 900 e poucos uniformes”, acrescenta, à conversa com a Lusa, recordando que já teve até formação em Nampula, na Helpo, para passar a produzir pensos higiénicos reutilizáveis, num projeto em preparação por aquela ONGD.

“Até já me deram esta máquina elétrica”, refere, sobre o apoio da Helpo, que é também nome e logótipo da sua pequena loja, que partilha com outro colega e mais sete crianças de Impire, aldeia que acolhe dezenas de famílias deslocadas em fuga dos ataques terroristas dos últimos anos em Cabo Delgado, e que ali aprendem a arte da Gamito.

Hoje é o mestre alfaiate mais antigo da aldeia, ofício que começou a aprender com os mais velhos, em 1992, tendo, entretanto, “formado” outros oito: “Todos são mestres, têm as suas máquinas, todos vivem aqui (…) Agora tenho aqui sete crianças”.

Gamito Mirengue partilha desde 2001 as máquinas de costura, ainda a pedal, com Luís Taroé, cinco anos mais novo.

“O mestre ensina-nos como fazer calças, blusas, calções. Consigo alimentar a família”, explica.

Na “alfaiataria Helpo” cada par de calças sai por 250 a 300 meticais (3,60 a 4,30 euros), mas sempre sujeito a negociação, admite Luís: “Há pessoas que pedem para diminuir os preços, porque aqui estamos na machamba [no campo]”.

O negócio que vai sendo propiciado pela Helpo vai permitindo iniciar outras crianças da aldeia de Impire na mesma arte, o “problema” é mesmo haver poucas máquinas de costura para tantas interessadas e que se têm de revezar na aprendizagem.

“Sempre nos ajudam, trazem tecidos para fazer os uniformes. Todas as crianças gostam do projeto da Helpo”, conclui Luís Taroé.

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INTERNACIONAL

GUERRA: UNIÃO EUROPEIA PROLONGA PROTEÇÃO DE REFUGIADOS UCRANIANOS

O Conselho da União Europeia (UE) decidiu hoje prolongar até março de 2025 o estatuto de proteção temporária concedido aos ucranianos fugidos da guerra de agressão da Rússia.

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O Conselho da União Europeia (UE) decidiu hoje prolongar até março de 2025 o estatuto de proteção temporária concedido aos ucranianos fugidos da guerra de agressão da Rússia.

De acordo com um comunicado do Conselho, os ministros da Administração Interna da UE concordaram “a fim de dar segurança a mais de quatro milhões de refugiados ucranianos” que vivem no bloco dos 27 Estados-membros, em prorrogar “a proteção temporária para as pessoas que fogem da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia de 04 de março de 2024 para 04 de março de 2025”.

O sistema em vigor confere uma proteção imediata e coletiva (ou seja, sem necessidade de examinar pedidos individuais) às pessoas deslocadas que não estão em condições de regressar ao seu país de origem.

O mecanismo de proteção temporária foi ativado em 04 de março de 2022 — na sequência da invasão lançada pelas forças armadas russas da Ucrânia.

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INTERNACIONAL

200 DETIDOS EM OPERAÇÃO INTERNACIONAL CONTRA TRÁFICO DE DROGA – PJ

Quase duzentos suspeitos de integrarem redes criminosas envolvidas no tráfico de droga foram detidos numa operação internacional coordenada pela Europol e com a participação da Polícia Judiciária (PJ), anunciou hoje aquela força de segurança.

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Quase duzentos suspeitos de integrarem redes criminosas envolvidas no tráfico de droga foram detidos numa operação internacional coordenada pela Europol e com a participação da Polícia Judiciária (PJ), anunciou hoje aquela força de segurança.

A operação, realizada na sequência de 29 investigações criminais conduzidas pela polícia espanhola, levou à detenção de 197 suspeitos, de 34 nacionalidades.

De acordo com o comunicado da PJ, a operação visou “uma série de redes criminosas envolvidas no tráfico de droga, branqueamento de capitais, fraude e corrupção, entre outros crimes”, em linha com as orientações comunitárias contra a criminalidade grave organizada, com especial foco em alvos de elevado valor e organizações que recorrem à violência e são capazes de fazer grandes importações de droga.

Entre os 197 detidos há 33 fugitivos e seis membros de topo que pertencem a redes criminosas.

Nesta operação internacional foram efetuadas 114 buscas domiciliárias e apreensões de quase cinco toneladas de cocaína, mais de duas toneladas de canábis, 1,7 toneladas de heroína, 28 armas de fogo, 57 viaturas, mais de quatro milhões de euros em dinheiro e cerca de 10 milhões de euros em contas bancárias.

Além de Portugal, cooperaram também nesta iniciativa as autoridades de Finlândia, Suécia, Dinamarca, Noruega, Islândia, Países Baixos, França, Alemanha, Lituânia, Letónia, Estónia, Eslovénia, Bulgária, Polónia, Roménia e Sérvia.

“As investigações visaram redes criminosas que representam uma séria ameaça para a segurança dos cidadãos em todos os Estados-Membros da União Europeia”, pode ler-se ainda na nota divulgada, sublinhando o papel do Centro Europeu da Criminalidade Organizada Grave da Europol no intercâmbio de informações entre as polícias europeias, definição de estratégia conjunta e coordenação operacional no terreno.

A Europol assegurou ainda estar a desenvolver a análise contínua de informações para o apoio dos agentes e que as investigações aos crimes e envolvidos em causa vão continuar.

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