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PORTO: APENAS UM COMERCIANTE AFETADO POR ENXURRADAS DE JANEIRO TERÁ APOIO

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) considerou elegível ao sistema de apoio apenas uma das sete candidaturas submetidas por comerciantes do Porto que foram afetados pelas enxurradas de 07 de janeiro, revelou hoje aquele organismo.

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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) considerou elegível ao sistema de apoio apenas uma das sete candidaturas submetidas por comerciantes do Porto que foram afetados pelas enxurradas de 07 de janeiro, revelou hoje aquele organismo.

Em resposta à agência Lusa, a CCDR-N avançou que recebeu, no total, sete candidaturas de comerciantes do Porto ao Sistema de Apoio à Reposição das Capacidades Produtivas e da Competitividade, cuja criação foi aprovada, por decreto-lei, a 11 de janeiro.

“Destas sete candidaturas, apenas uma foi considerada elegível, e esta tem um apoio aprovado de 1.705 euros”, acrescentou a comissão, sem adiantar, no entanto, por que razão as restantes seis candidaturas não foram consideradas elegíveis.

Também em resposta à Lusa, a Câmara do Porto afirmou que os comerciantes afetados pelo mau tempo foram apoiados pela Divisão Municipal de Comércio no preenchimento das candidaturas ao referido apoio, mas remeteu esclarecimentos para a CCDR-N, entidade gestora das candidaturas.

O concelho do Porto registou em 07 de janeiro, em menos de duas horas, 150 pedidos de ajuda por causa das inundações em habitações e vias públicas, principalmente na baixa da cidade, adiantou no dia à Lusa fonte da Proteção Civil local.

Um mês depois das enxurradas, apenas nove dos 172 estabelecimentos comerciais afetados tinha enviado informação completa para apurar os prejuízos causados, revelou à época a autarquia.

À Lusa, a Câmara do Porto adiantou que, entre 07 e 12 de janeiro, tinha sido registada informação relativa a 172 estabelecimentos comerciais nas zonas afetadas, nomeadamente na Praça Almeida Garrett, Largo dos Loios, Rua Trindade Coelho, Rua das Flores, Rua Afonso Martins Alho, Rua Mouzinho da Silveira e Rua de S. João.

Dos 172 estabelecimentos, 17 tinham já apurado o valor aproximado dos prejuízos, mas apenas nove tinham enviado informação completa sobre os danos causados pelo mau tempo.

Segundo a autarquia, 75 tinham confirmado não ter qualquer dano ou prejuízo, 40 ainda estavam a avaliar os danos causados, 32 estavam encerrados ou o responsável não se encontrava presente no momento da visita e oito referiram apenas ter tido quebras na faturação no período em que as lojas estiveram fechadas.

No final de dezembro de 2022 e início de 2023, a região Norte foi afetada pelo mau tempo devido à precipitação intensa, tendo causado estragos como enxurradas, derrocadas, aluimentos e cheias pontuais.

Numa audição da Comissão de Administração Pública, Ordenamento do Território e Poder Local, o presidente da CCDR-N, António Cunha, avançava, em fevereiro, que a contabilização dos prejuízos causados pelo mau tempo no Norte ia nos 60,5 milhões de euros, excluindo o setor privado.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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