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PORTO: ASSOCIAÇÃO DE APOIO À INFÂNCIA NECESSITA DE 150 MIL EUROS PARA APOIAR CRIANÇAS

A Associação de Proteção à Infância Bispo D. António Barroso (API), no Porto, precisa de 150 mil euros para remodelar a casa de acolhimento onde vivem 23 meninas oriundas de famílias de risco, revelou hoje à Lusa o presidente.

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A Associação de Proteção à Infância Bispo D. António Barroso (API), no Porto, precisa de 150 mil euros para remodelar a casa de acolhimento onde vivem 23 meninas oriundas de famílias de risco, revelou hoje à Lusa o presidente.

Situado num edifício com história no Porto, que segundo Maurício Pinto tem cerca de 600 anos e, até 1900, foi o Convento das Clarissas, a instituição centenária criada em 1903 “precisa de fazer remodelações nos quartos para adequar-se aos novos tempos e às exigências da Segurança Social”.

“Não é uma verba muito grande para a remodelação de quartos em que tudo é antigo e a que acresce o facto de hoje em dia as meninas, fisicamente, serem maiores e serem necessárias camas novas, além do restante mobiliário”, precisou o responsável.

A última remodelação dos quartos, continuou Maurício Pinto, “ocorreu no final dos anos 90 do século passado”, altura em que se “transformou algo que parecia uma enfermaria antiga em oito quartos, divididos com pladur, alguns com quatro camas e outros com três”.

“Hoje, a Segurança Social exige que haja a maior privacidade possível nos quartos e é nessa área que queremos intervir”, disse.

Segundo Maurício Pinto, o Programa Paz, no âmbito do Plano de Resiliência de Recuperação (PRR), surge como uma oportunidade para o problema do financiamento “na área da recuperação e remodelação de estruturas”, embora tema que por força das opções “possa ficar esquecido”.

“A vertente da proteção de crianças e jovens é um pouco esquecida e, inclusive, a nova geração do Programa Paz não nos permite candidaturas, pois são vocacionadas para as creches e para os idosos”, explicou o líder da API.

E se a nível nacional a resposta não aconteceu, a nível municipal o problema repetiu-se: “concorremos por duas vezes ao programa de apoio ao associativismo da Câmara do Porto, de onde podia vir um financiamento até 40 mil euros, mas nos critérios de seleção a remodelação não foi considerada prioritária”.

A diretora técnica da instituição, Fátima Vilela, explicou que na API existem “oito quartos mais um de pré-autonomia e que, caso haja a remodelação, passará a haver mais um”.

“O edificado é antigo e é impossível ter um quarto para cada menina. Temos capacidade de acolhimento para 30 e atualmente temos 23”, acrescentou sobre a casa que acolhe meninas de famílias de risco.

Maurício Pinto foi às contas de 2020/2021 sobre os acordos com a Segurança Social relativos à casa de acolhimento, para relatar que “geraram uma receita de 293.361 euros e despesas com pessoal de 266.525 euros”, mas também que os cerca de 27 mil euros remanescentes “não podem ser considerados para a remodelação”.

“O remanescente é para gerir todo o resto da casa, ou seja, se hoje uma menina partir os óculos não vamos estar à espera que a Segurança Social financie. Logo no dia seguinte temos de ir ao oculista tratar disso. E quem diz isso, diz tudo o resto da gestão do quotidiano”, argumentou o presidente da API.

Insistindo ser “impossível ter um fundo de maneio”, Maurício Pinto recuou até final de 2021 para lembrar que uma intervenção na arrecadação do edifício fê-los “gastar 10 mil euros” e que logo a seguir ao “verificar que três das quatro caldeiras estavam avariadas, e porque a casa não pode ficar sem aquecimento nem faltar água quente, foi necessário despender mais 12 mil euros”.

“Quero evitar ao máximo o recurso ao crédito, até porque existem dinheiros públicos, no âmbito do PRR, para se poder fazer a remodelação”, reiterou o dirigente.

Maurício Pinto assinalou também o facto de “nesta valência não haver cofinanciamento, ou seja, nenhuma família auxilia nos custos do acolhimento, como sucede nos lares de idosos ou nas creches, em que há um cofinanciamento de acordo com o rendimento per capita”.

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PORTO: RUI MOREIRA DIZ QUE O FUNCIONAMENTO DA AIMA É UM “ESCÂNDALO”

O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.

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O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.

“AAIMA não está a cumprir aquilo que são as suas obrigações perante aqueles que são os imigrantes que se querem legalizar em Portugal. Objetivamente, eu acho que isto atinge foros de escândalo”, afirmou Rui Moreira, numa conferência de imprensa convocada pelo autarca para esta manhã.

Rui Moreira considerou que a AIMA tem como missão o “acolhimento e integração” de migrantes mas que, “objetivamente, não está a funcionar”.

O autarca referiu que há mais de 7.500 processos em tribunal contra a AIMA “por atrasos de regularização de cidadãos estrangeiros”, o que tem causado problemas: “Ao mesmo tempo que nós queremos imigrantes, não somos capazes de os acolher. Temos uma instituição cuja competência é tratar dos imigrantes e não estão a ser devidamente tratados”.

E continuou: “Aquilo que acontece é que um imigrante em situação ilegal está sujeito a um conjunto de pressões, nomeadamente na sua relação com o mercado de trabalho, isto é uma situação que me preocupa”.

Moreira defendeu que os imigrantes têm “que ter acesso a tudo aquilo que os portugueses têm acesso e, se não são legalizados, alguma coisa está mal”. Criticou também a atuação da AIMA no caso da agressão a imigrantes no Bonfim.

No dia 04, homens encapuzados forçaram a entrada numa casa onde vive um grupo de imigrantes no Porto, tendo-os agredido, um ataque que foi considerado como tendo motivações racistas.

“Naquele sábado, esta agência ligou para a Câmara Municipal do Porto a perguntar o que a CMP pode fazer relativamente aos imigrantes. Esta é uma competência deles, com meios deles, com um escritório aqui deles e perguntam-nos a nós?”, questionou Rui Moreira.

No dia 06, o independente que preside a autarquia do Porto considerou que aquele ataque é “inaceitável e um crime de ódio”, defendendo a extinção da AIMA e a utilização dos recursos de que dispõe para habilitar os municípios a darem uma resposta e a reforçar as forças policiais dos recursos de que hoje não dispõem para combater a criminalidade.

“Repito, a AIMA é uma agência inoperante que desperdiça dinheiros públicos sem o cumprimento da missão a que se propôs e, por isso, deve ser extinta”, insistiu, em declarações no início da reunião do executivo municipal.

No mesmo dia, o sindicato dos trabalhadores da AIMA avisou que não serão “bode expiatório” para “a incapacidade de outros”, classificando de “infelizes” as declarações do autarca do Porto que defendeu a extinção daquele organismo na sequência do ataque contra migrantes.

“A AIMA e os seus trabalhadores não servirão de arma de arremesso nem de “bode expiatório” para a manifesta incapacidade de outros”, avisou, numa resposta à Lusa, o Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF).

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LISBOA: DEPUTADO DA GUINÉ-BISSAU DETIDO COM 13 KG DE COCAÍNA

Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.

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Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.

A mesma fonte adiantou que o primeiro interrogatório judicial do deputado esteve agendado para esta quinta-feira de manhã, mas não se realizou, estando previsto para esta tarde.

O deputado do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15) Manuel Irénio Nascimento Lopes, de 57 anos, foi detetado na terça-feira no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, após um voo da transportadora aérea portuguesa TAP proveniente de Bissau, com 13 quilos de cocaína dissimulados na bagagem.

Este é o segundo caso de suspeita de tráfico de droga por parte de individualidades guineenses detidas no Aeroporto de Lisboa nas últimas semanas.

O Procurador Eduardo Mancanha, que se encontrava de licença de serviço para estudar em Portugal, há mais de três anos, foi detido no passado dia 21 de abril “em flagrante delito” na posse de dois quilogramas de um produto que se presume ser droga, segundo um comunicado do Conselho Superior de Magistratura do Ministério Público guineense, emitido dia 25, no qual foi anunciada a sua suspensão de funções.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, lamentou a detenção de Mancanha, sublinhando que o caso está a ser tratado entre as magistraturas dos dois países.

O jornal guineense O Democrata refere que o deputado Manuel Irénio Lopes, conhecido como “Manelinho”, é “um empresário que investe no setor da pedreira” e também dirigente político, fazendo parte dos 15 deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que, em 2015, criaram o MADEM-G 15, a segunda maior força política do país.

Manuel Lopes presidiu à Federação de Futebol da Guiné-Bissau durante oito anos, tendo sido destituído em 2020 pela FIFA, após ter sido considerado culpado por ter “falhado na proteção da integridade física e mental de um homem vítima de um ataque em massa”, e ficou impedido de manter ligações à modalidade durante 10 anos, acrescenta o jornal.

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