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PORTO: AUTARQUIA OFERECE JANTAR DE NATAL A SEM-ABRIGO E CARENCIADOS

Centenas de sem-abrigo e famílias carenciadas do Porto tiveram hoje o seu jantar de natal, oferecido pelo Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da Câmara Municipal do Porto (CCDTCMP), que se preparou para servir mil refeições.

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Centenas de sem-abrigo e famílias carenciadas do Porto tiveram hoje o seu jantar de natal, oferecido pelo Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da Câmara Municipal do Porto (CCDTCMP), que se preparou para servir mil refeições.

As pessoas que hoje se sentaram em mesas espalhadas pelo pavilhão gimnodesportivo do CCDTCMP foram encaminhadas pelas paróquias, uniões de freguesia e pelas equipas de rua, revelou à Lusa o presidente da instituição, Gouveia Santos.

Em mesas com dez lugares que ocupavam a quase totalidade do espaço do recinto, para além do bacalhau com batatas e o bolo-rei os convidados do CCD tinham à sua espera água e sumo, mas não só.

No palco, pelas 19:00 davam-se os últimos retoques do espetáculo que tradicionalmente o CCD faz acompanhar a refeição, pois, como referiu Gouveia Santos “para muitos deles este é o único Natal que vão ter”.

Preparados para servir até mil pessoas, a confeção das refeições têm também em conta o combate ao desperdício, garantindo o dirigente que o bacalhau com batatas será preparado à medida das necessidades.

“O que eventualmente sobrar terá como destino a causa social”, revelou.

Para tudo isto, contou o presidente do CCD, foram reunidos 30 voluntários, distribuindo-se entre quem está na cozinha, os que preparam a sala e os que interagem com convidados, que são os sem-abrigo e as pessoas carenciadas.

Convidados para jantar foram também o bispo auxiliar do Porto, Vitorino José Pereira Soares, e os vereadores da Câmara do Porto, Fernando Paulo, da Ação Social, e Catarina Araújo, da Saúde e Qualidade de Vida, disse o dirigente.

Questionado se tem informação das equipas de rua de que aumentou o número de sem-abrigo no Porto, respondeu que sim, acrescentando que pela fila que aguardava no exterior do pavilhão do CCD haverá mais pessoas a jantar que em 2022.

“Apercebi-me de pessoas [na fila] de várias nacionalidades e de estratos sociais que anteriormente estavam bem”, contou Gouveia Santos.

A terminar, o presidente do CCD revelou que este ano, para além da ceia de natal, os convidados irão levar “um blusão de muito boa qualidade” e cuja aquisição resultou da “generosidade de pessoas amigas e dos trabalhadores” da Câmara do Porto.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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