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ARTE & CULTURA

PORTO: EXPOSIÇÃO ‘DESVENDA’ O UNIVERSO SEGUNDO LEONARDO DA VINCI

A Fundação La Caixa inaugura, na quarta-feira, no Porto, a exposição “Leonardo da Vinci. Observa. Questiona. Experimenta”, que mostra “a figura para além do génio”, centrada no traço “mais importante” do pensamento do mestre da renascença, “a insaciável curiosidade”.

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A Fundação La Caixa inaugura, na quarta-feira, no Porto, a exposição “Leonardo da Vinci. Observa. Questiona. Experimenta”, que mostra “a figura para além do génio”, centrada no traço “mais importante” do pensamento do mestre da renascença, “a insaciável curiosidade”.

“O projeto apresenta da Vinci não como um génio, mas sim como uma atitude perante a vida, uma forma de olhar e interagir com a realidade, em que a curiosidade é o motor da sua genialidade”, explica hoje a fundação, em comunicado.

Organizada pela Fundação ”la Caixa”, com a colaboração do BPI, da Câmara Municipal do Porto e do Château du Clos Lucé – Parc Leonardo da Vinci, a exposição, instalada na Praça Gomes Teixeira, decorre em dois espaços: no interior, um espetáculo audiovisual relaciona o pensamento de Leonardo com o nosso dia-a-dia, e, no exterior, quatro grandes maquetes reproduzem fielmente algumas das ideias mais modernas e precursoras do artista.

Com a organização deste projeto, a Fundação ”la Caixa” une-se à iniciativas que assinalam o quinto centenário da morte de Leonardo da Vinci (1452 – 1519).

Leonardo da Vinci foi pintor, escultor, desenhador, engenheiro, arquiteto, urbanista, naturalista, anatomista, músico, filósofo e inventor, “um autêntico polímata cujas ideias continuam a ser hoje, quinhentos anos depois, modernas e precursoras”, considera a organização da mostra.

A fundação refere que a criatividade de Leonardo da Vinci nasceu de “uma inquietude intelectual, de uma curiosidade universal e de uma capacidade de se deslumbrar, herdada da infância. Leonardo alcançou o conhecimento de uma forma diferente da dos seus contemporâneos. Usou um método baseado na observação, experimentação e analogia, que punha em causa as teorias imutáveis e as ideias adquiridas”.

O que o projeto “Leonardo da Vinci. Observa. Questiona. Experimenta” pretende é, “precisamente, relacionar esse método de trabalho com a nossa vida quotidiana, através de uma linguagem contemporânea e próxima do público mais jovem, com o principal objetivo de estimular a criatividade e fomentar a curiosidade”, salienta.

Para isso, a Fundação ”la Caixa” precisou de dois anos e meio de trabalho e de uma equipa multidisciplinar, formada por especialistas em Leonardo da Vinci, arquitetos, engenheiros, guionistas, realizadores, designers, programadores de jogos multimédia e especialistas em realidade aumentada.

“O resultado é uma experiência surpreendente que se desenrola em dois espaços distintos: um interior e outro exterior. Uma exposição que se prolonga na rua e no mundo virtual”, sublinha a fundação.

No espaço interior, os visitantes “poderão aprofundar a forma como Leonardo pensava”. “Uma grande projeção audiovisual, expressamente produzida para a exposição, dá as boas-vindas aos visitantes, apresentando-lhes um dia normal das suas vidas sob a lente de Leonardo”.

Os visitantes encontrarão também sete jogos interativos (analógicos e digitais) que lhes permitirão compreender, experimentar para criar, e descobrir, através das obras de Leonardo nas mais variadas disciplinas do conhecimento, o denominador comum da inteligência e da sensibilidade.

A interação continua no exterior, com a exibição de quatro maquetes à escala real.

Trata-se de interpretações fiéis dos desenhos originais de Leonardo da Vinci, construídas com materiais dos nossos dias.

“Para a sua criação, foi utilizada tecnologia de ponta e a colaboração de uma equipa de engenheiros especializados na construção de robôs e protótipos”, acrescenta o texto de apresentação.

Por último, a realidade aumentada faz a sua aparição na mostra com a aplicação gratuita Leonardo CaixaForum (descarregável a partir das lojas Apple e Google Play), desenhada como ferramenta de interpretação.

Através da leitura dos códigos QR existentes na exposição, os visitantes poderão ver como seriam as maquetes com os materiais originais da época (ferro, madeira, corda, couro, linho), e quais seriam os seus movimentos, tal e qual Leonardo os imaginou.

O projeto “Leonardo da Vinci. Observa. Questiona. Experimenta”, que ficará patente até 06 de outubro, contou com a consultoria científica do historiador Pascal Brioist.

Local da Exposição: Praça Gomes Teixeira (Porto)

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FESTIVAL PORTO FEMME COMEÇA HOJE DEDICADO ÀS MULHERES E À REVOLUÇÃO

O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

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O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

“No ano em que celebramos o 50.º aniversário do 25 de Abril [de 1974], evocamos o dia em que a poesia saiu à rua, exibindo imagens capturadas por mulheres sobre as várias revoluções”, explica a organização deste festival.

Entre os filmes escolhidos estão ‘Revolução’ (1975), de Ana Hatherly, uma montagem “a partir do léxico dos grafites e cartazes do 25 de Abril”, e ‘O aborto não é um crime’ (1976), de Mónica Rutler e Fernando Matos Silva, que fez parte de uma série documental da RTP, de Maria Antónia Palla e Antónia Sousa, que acabou cancelada por via de um processo em tribunal.

“Somente 33 anos depois do 25 de Abril é que o aborto foi legalizado”, lembra a direção do festival Porto Femme.

Em competição vão estar também outros filmes de mulheres que abordam a temática da revolução, como ‘Beirute: Olho da tempestade’ (2021), de Mai Masri, sobre o papel das mulheres na “primavera árabe”, e ‘Sagargur’ (2024), de Natasa Nelevic, sobre um campo de prisioneiros na ilha de São Gregório, no mar Adriático, onde mais de 600 mulheres foram torturadas entre 1949 e 1952.

Nesta sétima edição, o festival Porto Femme vai ainda homenagear a realizadora portuguesa Margarida Cardoso.

Hoje, na abertura do festival, no Batalha — Centro de Cinema, são exibidas as curtas-metragens ‘Mia’ (2023), de Karina Minujin, ‘Oysters’ (2022), de Maaa Descamps, ‘Uli’, (2023), de Mariana Gil Rios.

A competição oficial conta com 122 filmes de 38 países.

O festival de cinema Porto Femme, dedicado ao “melhor cinema produzido por mulheres e pessoas não binárias”, termina no dia 21.

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ARTE & CULTURA

CINEMAS PORTUGUESES COM O MELHOR MÊS DE MARÇO EM RECEITAS DESDE 2018

Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

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Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

No entanto, o número de espectadores necessário para chegar ao valor alcançado em março deste ano é menor do que o registado em março de 2018. Se em março de 2018 os cinemas nacionais registaram 6,3 milhões de euros em receitas com 1,2 milhões de entradas, em março deste ano os 6,2 milhões de euros foram conseguidos com 946 mil espectadores.

No acumulado de 2024, as salas de cinemas registaram 16,6 milhões de euros em receitas, 17,4% acima do valor arrecadado no primeiro trimestre de 2023, com 2,7 milhões de espectadores, mais 14,6% do que no ano passado.

A lista de mais vistos do mês de março é encabeçada pelo segundo capítulo da saga “Duna”, de Denis Villeneuve, com mais de 258 mil bilhetes vendidos desde a estreia, em 29 de fevereiro, seguindo-se “O Panda do Kung Fu 4”, de Mike Mitchell e Stephanie Stine, “Bob Marley: One Love”, de Reinaldo Marcus Green, o novo Godzilla contra King Kong, de Adam Wingard, e “Caça Fantasmas: O Império do Gelo”, de Gil Kenan.

O filme português mais visto do ano até março é “A Semente do Mal”, de Gabriel Abrantes, que foi visto por 16.827 pessoas e somou 102 mil euros de receita.

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