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PORTO: MORADORES DE “PINHEIRO MANSO” EXIGEM MAIS SEGURANÇA E POLICIAMENTO

A Associação de Moradores do Bairro de Pinheiro Manso, em Ramalde, reforçou hoje a necessidade de se aumentar o policiamento naquela zona do Porto, defendendo que a população vive um “clima de medo e intranquilidade”.

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A Associação de Moradores do Bairro de Pinheiro Manso, em Ramalde, reforçou hoje a necessidade de se aumentar o policiamento naquela zona do Porto, defendendo que a população vive um “clima de medo e intranquilidade”.

“Que mais teremos de fazer para evitar contratar segurança privada para termos paz?”, questionou o morador e representante da associação, João Pedro Mortágua.

Aos membros do executivo municipal, João Pedro Mortágua relatou o “clima de medo e intranquilidade” em que vivem cerca de 10.000 habitantes naquela que é a segunda freguesia com mais população do concelho do Porto e reforçou o pedido feito há vários meses para que o policiamento seja reforçado e a videovigilância alargada a Ramalde.

O morador relatou também os vários assaltos a moradias e automóveis, mas também no espaço publico, como o furto de sinais de trânsito ou sarjetas que, posteriormente, são vendidos a um sucateiro que existe nas proximidades daquela freguesia.

A associação, que já tinha reunido com o presidente da câmara, Rui Moreira e, entretanto, reuniu com o Comandante Metropolitano da PSP do Porto, aguarda uma resposta do Ministério da Administração Interna (MAI).

Em resposta às preocupações da associação, Rui Moreira avançou que o sucateiro foi encerrado, por intermédio da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

“Tal não impede que o sucateiro abra noutro local”, referiu o autarca, dizendo esperar que a associação de moradores “tenha mais sorte com o MAI do que o presidente da câmara”.

Rui Moreira avançou ainda que o município iniciou em setembro os procedimentos para alargar o sistema de videovigilância à freguesia de Ramalde e que o processo está agora na PSP, a quem cabe o mapeamento das zonas onde instalar as câmaras.

Ao morador, o autarca apelou ainda a que não desistissem de apresentar queixa nas autoridades, lembrando que tal poderá influenciar a presença de videovigilância.

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