Ligue-se a nós

DESTAQUE

PORTUGAL COM PIOR CAMPANHA DE SEMPRE NOS CEREAIS EM 2022 DEVIDO À SECA E CALOR

Portugal registou no inverno de 2022 a pior campanha de sempre nos cereais, ano em que a seca meteorológica observada em Portugal continental “foi das mais severas” desde que existem registos sistemáticos, revelou hoje o INE.

Online há

em

Portugal registou no inverno de 2022 a pior campanha de sempre nos cereais, ano em que a seca meteorológica observada em Portugal continental “foi das mais severas” desde que existem registos sistemáticos, revelou hoje o INE.

De acordo com as Estatísticas Agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE), a “campanha de cereais de inverno de 2022 foi a pior de sempre, tendo sido inclusivamente inferior à produção da campanha de 2012, coincidindo as piores campanhas cerealíferas com as secas mais graves”.

O ano agrícola de 2021/2022 foi “extremamente quente”, sendo mesmo o mais quente desde 1931/32 e muito seco, segundo o INE, que refere que “a seca meteorológica de 2022 foi das mais severas desde que existem registos sistemáticos, com praticamente todo o território continental em seca severa e extrema nos meses de fevereiro, maio, junho, julho e agosto”.

Já a produção de maçã registou um decréscimo de 20,9%, relativamente ao ano anterior — quando se observou a segunda colheita mais produtiva dos últimos 35 anos –, enquanto na colheita da pera houve quebras de produção de 41,3%, relativamente à campanha anterior, o que ficou a dever-se às condições meteorológicas adversas e à estenfiliose.

As Estatísticas Agrícolas 2022, hoje divulgadas, indicam ainda que na Cova da Beira a queda da cereja foi “inferior ao esperado” e que a colheita decorreu em boas condições, o que fez com que a produção tenha superado ligeiramente (+3,1%) a alcançada na campanha anterior.

Ainda no âmbito da produção vegetal, os dados indicam que foram produzidas 155,6 mil toneladas de arroz, o que traduz uma quebra de 11,6% face à campanha anterior.

No tomate, a quebra na produção ascendeu a 19,7%, relativamente à campanha anterior, o que se deveu “quer à redução de área, quer às elevadas temperaturas estivais (que afetaram a floração e causaram muitas ocorrências de escaldão nos frutos em crescimento) e à precipitação no final da campanha, que originou podridões e atrasos nas maturações e colheitas”.

Segundo o INE, nas culturas de primavera, a subida da cotação internacional do milho não teve impacto na área semeada (+0,2%, face a 2021), o que se terá ficado a dever “ao significativo aumento dos preços dos meios de produção, sobretudo dos fertilizantes, energia e combustíveis”.

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

DESTAQUE

GNR E POLÍCIA “ACOMPANHARAM” DE PERTO 12 MILHÕES DE VEÍCULOS

As autoridades fiscalizaram nas estradas portuguesas durante o Natal e o Ano Novo 12,1 milhões de veículos, mais 6,3% face a 2023, e registaram 65.795 infrações, havendo 894 detenções por crime de excesso de álcool.

Online há

em

As autoridades fiscalizaram nas estradas portuguesas durante o Natal e o Ano Novo 12,1 milhões de veículos, mais 6,3% face a 2023, e registaram 65.795 infrações, havendo 894 detenções por crime de excesso de álcool.

Segundo dados divulgados esta sexta-feira numa nota conjunta da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), PSP e GNR, entre 18 de dezembro de 2024 e 02 de janeiro de 2025, os 12,1 milhões de veículos foram fiscalizados quer presencialmente, pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e pela Polícia de Segurança Pública (PSP), quer através de controlo por radar, pela GNR, pela PSP e pela ANSR, o que representou um aumento de 6,3% face ao período homólogo, em que foram fiscalizados 11,4 milhões de veículos.

Relativamente à velocidade, foram fiscalizados 11,9 milhões de veículos, dos quais 10,2 milhões (85,8% do total) pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da ANSR. Dos veículos fiscalizados por radar de velocidade, 37,8 mil circulavam com excesso de velocidade.

No que diz respeito à condução sob efeito de álcool, foram submetidos ao teste de pesquisa 138 mil condutores, tendo 1.790 apresentado uma taxa de alcoolemia superior à máxima permitida, do que resultou um total de 894 detenções (taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2g/l, o que configura crime) e 896 contraordenações rodoviárias (com taxa de álcool no sangue abaixo de 1,2 g/l).

O excesso de velocidade está no topo das infrações, com 37.844 registos, seguindo-se o álcool com 1.790, a falta de carta de condução (363), a falta de seguro obrigatório (1.099), a falta de Inspeção Periódica Obrigatória (3.322), a condução com telemóvel (635), a falta de cinto de segurança ou sistemas de retenção e 19.976 outras não especificadas.

A campanha de segurança rodoviária “O Melhor Presente é estar Presente” contou com a parceria de mais de 368 entidades públicas e privadas, incluindo os governos das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, que se associaram na divulgação das mensagens através dos seus sites institucionais e redes sociais próprias, rádios locais, regionais e nacionais, redes de publicidade exterior em várias cidades, através de cartazes, entre outros.

Para além dos meios dos parceiros, a campanha também esteve presente em outros formatos, designadamente TV, rádios – nacionais e regionais – imprensa regional, redes sociais, Waze, rede Multibanco, painéis da rede nacional de Estações de Serviço e Painéis de Mensagem Variável nas estradas portuguesas.

“Nesta época, milhares de famílias estiveram envolvidas em acidentes rodoviários. Por essa razão, muitos não estiveram presentes no momento de reunião e de celebração do Natal e do Ano Novo”, salientam as autoridades, acrescentando que “a sinistralidade rodoviária é um fenómeno com elevado impacto social, que se reflete, de forma dramática, na vida das pessoas, sendo também um fenómeno com graves consequências económicas para a sociedade”.

LER MAIS

DESTAQUE

VILAR DE MOUROS: DA WEASEL SÃO PRIMEIRA BANDA CONFIRMADA PARA 2025

Os portugueses Da Weasel são a primeira banda confirmada na edição de 2025 do festival de Vilar de Mouros, marcada para os dias 21, 22 e 23 de agosto, revelou hoje a organização.

Online há

em

Os portugueses Da Weasel são a primeira banda confirmada na edição de 2025 do festival de Vilar de Mouros, marcada para os dias 21, 22 e 23 de agosto, revelou hoje a organização.

A banda regressa a Vilar de Mouros, no concelho de Caminha, distrito de Viana do Castelo, 23 anos depois de ter estado no festival, “numa das únicas três datas confirmadas em 2025 e a única no Norte do país”, descreve a organização, em comunicado.

Na nota de imprensa, o festival indica ainda que os passes de três dias já estão à venda, por 100 euros.

Os Da Weasel, formados há mais de 30 anos em Almada, anunciaram em 2009 uma pausa na carreira, que um ano depois acabaria por se tornar definitiva.

Em julho de 2022, os seis elementos do grupo – Jay, Pacman (que o público agora conhece como Carlão), Virgul, Guilhas, Quaresma e DJ Glue – reuniram-se para um concerto no festival Alive, em Oeiras, assinalando assim o regresso aos palcos, inicialmente previsto para 2020. Em 2023 e este ano, deram vários concertos em festivais.

A discografia dos Da Weasel inclui seis álbuns de estúdio, um EP e dois DVD ao vivo, na qual se encontram canções como “Good Bless Johnny”, “Dúia”, “Agora e para sempre (a paixão)”, “Ressaca”, “Dou-lhe com a alma”, “Dialetos de ternura” e “Tás na boa”.

Vilar de Mouros é o nome da aldeia minhota que acolhe o “decano dos festivais de música na Península Ibérica, e que ano após ano tem vindo a revitalizar a relação da região com a cultura”, acrescenta.

“As equipas de produção são compostas maioritariamente por habitantes locais. A preocupação com esta inclusão resulta da vontade de devolver à região a dedicação e o empenho que entregam”, refere ainda o festival.

O primeiro festival de música do país, que ainda hoje goza da fama do ‘Woodstock à portuguesa’, aconteceu em 1971 em Vilar de Mouros, tendo sofrido um interregno de oito anos, entre 2006 e 2014.

A 1.ª edição, em 1971, lançada pelo médico António Barge, contou com a presença, entre outros, de Elton John e Manfred Mann.

LER MAIS

MAIS LIDAS