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NACIONAL

PORTUGAL DEVE TER ‘PRODUÇÃO RECORDE’ DE AZEITE NA CAMPANHA DE 2021/2022

Portugal, que é o oitavo maior produtor olivícola do mundo, deve registar uma “produção recorde” de 150 mil toneladas de azeite na campanha de 2021/2022, revelou hoje a maior associação nacional do setor.

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Portugal, que é o oitavo maior produtor olivícola do mundo, deve registar uma “produção recorde” de 150 mil toneladas de azeite na campanha de 2021/2022, revelou hoje a maior associação nacional do setor.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a Olivum – Associação de Olivicultores e Lagares do Sul, com sede em Beja, adiantou que a campanha “arranca a 15 de outubro” e, tendo em conta dados do Instituto Nacional de Estatística e do portal Pordata, é esperada “uma produção recorde de 150 mil toneladas de azeite” em Portugal.

No caso do Alentejo, responsável por “85%” do azeite produzido no país, é igualmente esperada uma produção “recorde” na nova campanha, acrescentou à Lusa o diretor executivo da Olivum, Gonçalo Almeida Simões.

A produção de azeite no Alentejo pode chegar “às 20 toneladas por hectare”, disse.

Segundo a Olivum, para esta previsão contribuíram “uma floração que decorreu sem problemas”, a “pluviosidade em quantidade certa” e a “quase ausência de pragas”.

A produção esperada “é uma conjugação concertada do crescimento do setor, da tecnologia de precisão aplicada ao setor e das boas condições edafoclimáticas neste ano”, reforçou Gonçalo Almeida Simões.

O responsável argumentou ainda que o setor “está no ‘top’ dos rankings em termos de sustentabilidade ambiental”, dada a “reduzida utilização de água”, uma “diminuta aplicação de fitofármacos” e um “relevante sequestro de carbono”.

Portugal é atualmente o oitavo maior produtor nacional de azeite em todo o mundo, sendo o olival moderno “responsável por 80% da produção nacional de azeite”.

O país é ainda o primeiro no mundo “em termos de qualidade”, ao produzir “95% de azeite virgem e virgem extra”, à frente dos Estados Unidos da América, Espanha e Itália, acrescentou a associação.

No comunicado, a Olivum lembrou que Portugal “garante desde 2014 a sua autossuficiência em azeite” e que as exportações “têm crescido de forma marcada nos últimos anos”.

Em 2020, as vendas de azeite para o estrangeiro representaram “cerca de 600 milhões”, existindo “a perspetiva de superação deste valor” este ano.

O investimento no setor olivícola em Portugal “permitiu passar de 80 mil toneladas em 2014 para 135 mil toneladas de azeite produzido em 2019”, indicou ainda a associação.

“As empresas a atuar são maioritariamente portuguesas” e conseguiu-se “atrair investimento direto estrangeiro de países como Espanha, Inglaterra, Chile, Arábia Saudita, Suíça ou Dinamarca”, acrescentou.

A Olivum, que diz ser “a maior associação portuguesa” do setor, representa 100 associados, 300 explorações e 14 lagares, num total de 42 mil hectares de exploração agrícola no Alentejo e Ribatejo.

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NACIONAL

LUÍS MONTENEGRO DIZ QUE “REGIONALIZAÇÃO NÃO É PRIORIDADE DO GOVERNO”

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou, esta segunda-feira, em Coimbra que a regionalização não é prioridade para o Governo, que prefere prosseguir com o processo de descentralização de competências da Administração Central para as autarquias.

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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou, esta segunda-feira, em Coimbra que a regionalização não é prioridade para o Governo, que prefere prosseguir com o processo de descentralização de competências da Administração Central para as autarquias.

“Não temos esse objetivo no programa do Governo”, disse Luís Montenegro, ao iniciar a sua intervenção na cerimónia comemorativa do 40.º aniversário da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), a cujo programa se juntou mais tarde o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Respondendo à presidente do conselho diretivo da ANMP, a socialista Luísa Salgueiro, que no seu discurso defendeu a regionalização do país, o primeiro-ministro começou por esclarecer que o processo não conta com o empenho do executivo da Aliança Democrática (AD).

“Não é prioritário do ponto de vista deste Governo”, adiantou, para salientar a importância de “aprofundar o processo de descentralização” ao longo da atual legislatura.

Na opinião de Luís Montenegro, “não basta dizer ao país” que a criação das regiões administrativas, no território de Portugal continental, “pode vir a ser um processo virtuoso” com impacto positivo no desenvolvimento económico e na vida dos portugueses em geral.

As apostas do Governo, sublinhou, pelo menos para já, não passam por construir “um novo patamar de poder“, entre o Estado central e os municípios.

“Não estamos indisponíveis para o debate”, referiu o primeiro-ministro, para admitir que, no futuro, num momento mais avançado do aprofundamento da descentralização, ele próprio e a coligação poderão “ter outra perspetiva ou não” nesta matéria.

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NACIONAL

APAV APOIOU MAIS DE CINCO MIL CRIANÇAS E JOVENS VÍTIMAS DE CRIME

Mais de 5.660 crianças e jovens foram apoiados pela Associação Portuguesa de Apoio à Vitima (APAV) nos últimos dois anos, um valor que subiu 18,2% no ano passado, chegando a uma média de oito por dia.

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Mais de 5.660 crianças e jovens foram apoiados pela Associação Portuguesa de Apoio à Vitima (APAV) nos últimos dois anos, um valor que subiu 18,2% no ano passado, chegando a uma média de oito por dia.

Segundo os dados hoje divulgados, a APAV apoiou no ano passado 3.066 (2.595 em 2022) crianças e jovens vítimas de crime, o que representou quase 60 por semana.

No total, chegaram ao conhecimento da associação nos últimos dois anos 10.271 crimes e outras formas de violência contra crianças e jovens, a maioria (62,6%) relativos a violência doméstica, que subiu 20,7% entre 2022 e 2023.

De acordo com as estatísticas 2022-2023 da APAV, em 2022 tinham sido registados 2.914 crimes de violência doméstica contra crianças e jovens, um número que subiu para 3.518 no ano passado.

Os crimes sexuais contra o mesmo tipo de vítimas subiram ainda mais (+29,8%), passando de 1.356 em 2022 para 1.760 no ano passado.

No relatório hoje divulgado, a APAV traça igualmente o perfil da vítima: a maioria mulheres (60,7%), na faixa etária entre os 11 e 14 anos (31,5%), de nacionalidade portuguesa (80,1%) e a maior parte reside no distrito de Faro (26,8%).

Segundo a associação, foram apoiadas 1.518 crianças e jovens residentes no distrito de Faro, 836 em Lisboa, 609 no Braga e 513 no Porto.

O crime existe de forma continuada em 32,9% dos casos, com a duração de dois ou três anos (18,6%) e o local da violência é a residência comum em quase metade dos casos (49,9%). Em 61,2% dos casos foi feita denúncia e em 19,5% as vítimas não se queixaram.

Quanto ao perfil do autor da violência sobre crianças e jovens, a maioria é homem (60,1%), pertence à faixa etária 36-45 anos (11,5%) e a vítima é seu/sua filho/a (35,7%).

Quanto ao tipo de crimes e outras formas de violências, a maioria dos casos registados nos últimos dois anos referem-se a violência doméstica (6.432 crimes, 62,6%), seguidos do abuso sexual de crianças (1.049, 10,2%), do bullying (177, 0,7%) e do abuso sexual de menor dependente ou em situação particularmente vulnerável (165, 1,6%).

Foram ainda registados 151 crimes (1,5%) de violação, 123 de importunação sexual (1,2%), 115 de aliciamento de menores para fins sexuais (1,1%), 111 de pornografia de menores (1,1%), 108 de ameaças à integridade física (1,1%) e 97 de ameaça/coação.

A APAV registou igualmente oito crimes de tráfico de pessoas.

A associação destaca que entre 2022 e 2023 realizou 1.887 iniciativas de formação para a prevenção e sensibilização da violência contra os mais jovens, que contaram com mais de 40.000 participantes.

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima presta apoio gratuito, confidencial e especializado a vítimas de todos os crimes.

A Linha de Apoio à Vítima – 116 006 – funciona de segunda a sexta-feira, entre as 08:00 e as 23:00 e a Linha Internet Segura está disponível através do 800 21 90 90, de segunda a sexta-feira, entre as 08:00 e as 22:00 e do e-mail [email protected].

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