ECONOMIA & FINANÇAS
PREÇOS DAS TELECOMUNICAÇÕES DISPAROU 3,9% EM JULHO EM TERMOS HOMÓLOGOS
Os preços das telecomunicações aumentaram 3,9% em julho em relação ao período homólogo, apesar de se terem mantido face a junho, divulgou hoje a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), num comunicado.

Os preços das telecomunicações aumentaram 3,9% em julho em relação ao período homólogo, apesar de se terem mantido face a junho, divulgou hoje a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), num comunicado.
“Em julho de 2023, os preços das telecomunicações, medidos através do respetivo grupo do Índice de Preços do Consumidor (IPC), não se alteraram face ao mês anterior”, destacou.
No entanto, em comparação com o mês homólogo, os preços aumentaram 3,9%, sendo que “esta variação dos preços das telecomunicações foi 0,9 pontos percentuais (p.p.) superior ao verificado pelo IPC (3,1%)”, disse a Anacom.
De acordo com o regulador, “a taxa de variação média dos preços das telecomunicações nos últimos 12 meses foi de 2,6%, ou seja, 4,7 p.p. abaixo da registada pelo IPC (7,3%)”.
A entidade detalhou ainda que, de acordo com o Eurostat, as taxas de variação média em Portugal, nos últimos 12 meses, foram de “4,2% nos serviços em pacote e 1,4% nos serviços telefónicos móveis”.
Na comparação com a União Europeia (UE), Portugal registou, nos últimos 12 meses, uma taxa de variação média dos preços das telecomunicações superior em 1,9 p.p. à verificada no bloco europeu.
Analisando as ofertas das operadoras, em julho, a Anacom concluiu que “as mensalidades mínimas eram oferecidas pela Nowo em oito casos de um leque de 13 serviços/ofertas, enquanto a Meo e a Vodafone apresentaram as mensalidades mais baixas para quatro e dois tipos de serviço/ofertas, respetivamente” e a “NOS apresentava a mensalidade mais baixa em um serviço/oferta”.
Na comparação homóloga, “registou-se um aumento de preços em 33 serviços/ofertas e uma diminuição em seis serviços/ofertas”, disse a Anacom, realçando que a despesa mínima do STF [telefone fixo] aumentou 5,3% devido ao aumento do preço por minuto das chamadas para a rede fixa do tarifário voz fixa da Vodafone, de 7 cêntimos para 7,38 cêntimos”.
Já a mensalidade mínima da oferta de STM [móvel] com Internet no telemóvel aumentou 4,3% devido ao fim da oferta da primeira mensalidade do tarifário da Nowo, e ao fim do tarifário pós-pago Uzo com mensalidade de 7,50 euros com oferta da primeira mensalidade da MEO, em março de 2023″.
Por outro lado, as mensalidades mínimas das ofertas em pacote com três ou quatro serviços (3P e 4P) e de duas ofertas 2P “diminuíram devido a um aumento do valor do desconto, durante os primeiros seis meses, da oferta da Nowo a partir de janeiro de 2023”.
Já a mensalidade mínima da oferta 5P “aumentou 12,3% devido ao aumento da mensalidade da oferta Fibra 4 Light da Vodafone, em fevereiro de 2023, e devido à descontinuação dessa mesma oferta em junho de 2023”.
A Anacom referiu que “em relação ao mês homólogo do ano anterior, e por prestador, a Meo aumentou a mensalidade de oito serviços/ofertas enquanto a NOS aumentou a mensalidade de dez serviços/ofertas”.
Por sua vez, “a Vodafone aumentou a mensalidade mínima em todos os 13 serviços/ofertas considerados” e a “Nowo diminuiu a mensalidade de seis serviços/ofertas (resultado do aumento do valor do desconto, durante os primeiros 6 meses) e aumentou a mensalidade em dois serviços/ofertas”.
Segundo a Anacom, Portugal registou a décima maior variação de preços mais elevada entre os países da UE, sendo que em média os preços das telecomunicações em contexto europeu aumentaram 0,7%.
Detalhando por tipo de ofertas, as taxas de variação média dos últimos 12 meses dos preços de serviços em pacote e dos serviços telefónicos móveis em Portugal “foram ambas 2,1 p.p. superiores à média da EU”, adiantou.
A Anacom disse ainda que “numa perspetiva de longo prazo e em termos acumulados, os preços das telecomunicações cresceram 16,7% desde o final de 2010 enquanto o IPC cresceu 24,2%”.
O regulador destacou por fim que, “entre o final de 2009 e julho de 2023, os preços das telecomunicações em Portugal aumentaram 14,6%, enquanto na UE diminuíram 8,5%”.

ECONOMIA & FINANÇAS
RENAULT QUER REDUZIR ATÉ 50% CUSTOS NO FABRICO DE AUTOMÓVEIS
O grupo francês Renault apresentou hoje um plano de transformação para reduzir os custos industriais em 30% por veículo no caso dos carros a combustão e em 50% nos elétricos.

O grupo francês Renault apresentou hoje um plano de transformação para reduzir os custos industriais em 30% por veículo no caso dos carros a combustão e em 50% nos elétricos.
A fabricante francesa, que anunciou paralelamente o fabrico de oito novos veículos da marca Renault nas suas fábricas, explicou, em comunicado, que esta “transformação profunda do [seu] sistema industrial” será possível essencialmente graças à digitalização, à implantação do metaverso e à inteligência artificial.
Todas estas tecnologias estarão ao serviço dos colaboradores da empresa para facilitar o seu trabalho, que será assim mais produtivo, disse a empresa.
A Renault, que não divulgou números sobre os investimentos necessários, garantiu que este aumento esperado na produtividade das suas fábricas não se traduzirá em caso algum numa redução de pessoal.
“Esta transformação da indústria visa tornar o nosso sistema mais ágil, mais virtuoso, mais competitivo, o que também nos permitirá responder mais rapidamente ao que os nossos clientes esperam, destacou Thierry Charvet, gestor industrial da Renault.
O responsável acrescentou: “trata-se de aproveitar os nossos pontos fortes, fazer o que fazemos bem com muito mais rapidez e, juntos, levar o sistema industrial ao máximo da sua excelência, reinventando-o”.
Neste sentido, a empresa garante que o nível de fiabilidade dos seus veículos se multiplicou por três e está “nos melhores níveis”, que as suas fábricas estão no topo das classificações do gabinete independente Harbour Report e que está entre os três fabricantes globais com melhor eficiência energética e emissões de dióxido de carbono (CO2).
Depois de ter sido o primeiro fabricante automóvel a ser equipado com o metaverso industrial, pretende agora alargar a sua aplicação com maior digitalização para desenvolver “procedimentos inovadores” que permitam um tempo de fabrico reduzido a nove horas para o futuro modelo elétrico Renault 5.
Este ambiente de metaverso industrial, com 12 mil equipamentos conectados nas suas fábricas de todo o mundo, permite a recolha de dois milhões de dados por minuto e, assim, produz com mais rapidez e, portanto, com menores custos.
A empresa, de facto, estima para este ano uma poupança graças ao metaverso que ronda os 270 milhões de euros.
Todas estas ligações do ecossistema industrial permitem à empresa esperar uma redução de 60% nos prazos de entrega de veículos, reduzindo ainda para metade a pegada de carbono no fabrico dos seus veículos.
A Renault afirma que desde 2019 conseguiu uma redução de 20% no consumo de energia e que o objetivo é elevar esse valor para 40% até 2025.
A inteligência artificial deve contribuir para isso, com dispositivos preditivos que a empresa estima contribuir para uma queda de 20% no consumo de energia.
O grupo Renault estabeleceu o objetivo de atingir zero emissões líquidas de CO2 em 2025 no seu complexo de carros elétricos em França – ElectriCity – a partir de 2030 em todas as suas fábricas na Europa e em 2050 em todo o mundo.
ECONOMIA & FINANÇAS
PREÇO DO OURO ATINGE NOVO MÁXIMO HISTÓRICO
O preço do ouro, um dos ativos considerados como um refúgio seguro em tempos de incerteza, subiu hoje 0,7% na abertura das negociações, atingindo um novo máximo histórico de 2.087 dólares por onça.

O preço do ouro, um dos ativos considerados como um refúgio seguro em tempos de incerteza, subiu hoje 0,7% na abertura das negociações, atingindo um novo máximo histórico de 2.087 dólares por onça.
De acordo com dados da Bloomberg recolhidos pela agência de notícias EFE, às 06:15, o preço do ouro está a subir 0,7% para 2.087,41 dólares, embora durante as primeiras horas da manhã tenha chegado a subir para 2.135,39 dólares por onça.
Na sexta-feira, o ouro já ultrapassara o recorde atingido em agosto de 2020, de 2.075 dólares.
No acumulado do ano, o preço do ouro já registou uma valorização de 14,29%.
Um analista da XTB, Joaquín Robles, explicou que o preço do ouro é impulsionado pela fraqueza do dólar norte-americano e pela queda dos rendimentos das obrigações.
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