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PROTEÇÃO CIVIL ALERTA PARA CHUVA E VENTO FORTE ATÉ QUINTA-FEIRA

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu esta terça-feira um aviso à população para o agravamento das condições meteorológicas até quinta-feira, com chuva e vento forte no continente, acompanhados de agitação marítima.

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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu esta terça-feira um aviso à população para o agravamento das condições meteorológicas até quinta-feira, com chuva e vento forte no continente, acompanhados de agitação marítima.

Numa nota, a ANEPC, com base em informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), avisa para a previsão de precipitação em todo o território, por vezes forte no Minho e Douro Litoral em especial na madrugada e manhã de quarta-feira, passando gradualmente a regime de aguaceiros a partir da tarde e podendo ser de granizo nas regiões norte e centro até ao final da manhã de quinta-feira (9 de março).

Durante este período, está previsto vento forte predominante de sudoeste, mas mais intenso nas terras altas e na faixa costeira das regiões norte e centro.

Quanto à agitação marítima, deverá aumentar gradualmente a partir da tarde de quarta-feira, atingindo quatro a quatro metros e meio na quinta-feira a norte do Cabo Raso (concelho de Cascais).

Face ao quadro meteorológico previsto, a Proteção Civil avisa para a possibilidade de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento, bem como para a ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras.

A instabilidade de vertentes, causando eventuais deslizamentos e derrocadas motivados pela infiltração da água, são outro dos avisos da ANEPC.

A ANEPC alerta também para o arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, devido ao vento forte, e que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.

Avisa também para a especial atenção durante a condução, devido ao piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água.

Como medidas preventivas, alerta para que desobstruam os sistemas de escoamento das águas pluviais e retirem os inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao escoamento das águas e que garantam a adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas.

As autoridades pedem também um “especial cuidado” na circulação e permanência em zonas arborizadas, devido a uma eventual queda de árvores ou de ramos devido ao vento, assim como nas zonas ribeirinhas mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e permanência nestes locais.

É igualmente pedido aos automobilistas para que tenham uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias e que não atravessem zonas inundadas.

Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima são outros dos conselhos da Proteção Civil.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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