NACIONAL
QUASE 60% DE NEGATIVAS A MATEMÁTICA NO TERCEIRO CICLO
Quase 60% dos alunos chumbaram na prova final de Matemática do 3.º ciclo, segundo dados oficiais hoje divulgados pelo Ministério da Educação, que indicam ainda um resultado médio de 45% na disciplina, abaixo dos 55% em 2019.
Quase 60% dos alunos chumbaram na prova final de Matemática do 3.º ciclo, segundo dados oficiais hoje divulgados pelo Ministério da Educação, que indicam ainda um resultado médio de 45% na disciplina, abaixo dos 55% em 2019.
Os cerca de 57% de resultados negativos a Matemática – 53.490 provas negativas em 92.646 realizadas -, melhoram na disciplina de Português, que com 90.501 provas realizadas registou 33.968 negativas (37,5%) e um resultado médio nas provas de 55% (numa escala até 100%).
A Português, o resultado médio também piora face a 2019, último ano em que se realizaram provas finais de ciclo, e no qual o registo médio foi de 60%.
As maiores quedas nos resultados, face os resultados médios em 2019, registaram-se, no entanto, nas duas provas de português enquanto língua não materna, cada uma das quais feita por centenas de alunos.
Para o nível mais inicial de aprendizagem da língua o resultado foi de 50%, abaixo dos 65% de 2019, e para o nível mais alto de proficiência os resultados revelam uma queda ainda maior, dos 73% em média de 2019 para os 42% deste ano, uma média negativa.
O Ministério da Educação recorda, em comunicado, que estes exames do 3.º ciclo foram retomados “após dois anos de suspensão excecional, pese embora terem sido realizadas sem efeitos de certificação dos alunos” e afirma que “assumem especial importância” na melhoria das aprendizagens, na promoção do sucesso escolar e na avaliação do cumprimento dos objetivos dos currículos.
“A essência destas provas de aplicação nacional, alinhadas com o plano de recuperação das aprendizagens, permitirá gerar informação, quer para cada uma das escolas, quer para o sistema educativo, muito particularmente, para a possibilidade de retoma de séries estatísticas excecionalmente interrompidas”, lê-se no comunicado.
Segundo os dados estatísticos divulgados pelo Júri Nacional de Exames (JNE), foram realizadas mais de 180 mil provas em todo o país e nas escolas no estrangeiro com currículo português, classificadas por 4.612 professores, tendo ainda sido mobilizados para o trabalho de vigilância das provas cerca de 10 mil docentes.
NACIONAL
PARLAMENTO CHUMBA PROPOSTA PARA CRIAÇÃO DO “CRIME DE ECOCÍDIO”
As propostas de introdução do crime de ecocídio no Código Penal foram chumbadas esta sexta-feira no parlamento, com os votos dos partidos da direita e do PCP, que consideraram que os crimes ambientais já estão previstos.
As propostas de introdução do crime de ecocídio no Código Penal foram chumbadas esta sexta-feira no parlamento, com os votos dos partidos da direita e do PCP, que consideraram que os crimes ambientais já estão previstos.
O projeto de lei do PAN que prevê o crime de ecocídio foi chumbado pelo PSD, Chega, IL, CDS e PCP, enquanto a proposta do Livre teve o chumbo adicional do PS.
No plenário de hoje, foi também debatido o projeto de lei do BE que reconhece o estatuto de refugiado climático, tendo sido chumbado pelo PSD, PS, Chega, IL e abstenção do PCP.
Já os projetos de lei para criar o estatuto de refugiado climático do PAN, para estabelecer o regime jurídico da mobilidade ambiental (PS) e de conceder proteção subsidiária a migrantes sujeitos a eventos climáticos extremos (Livre) não foram votados e baixaram à comissão parlamentar para um debate na especialidade.
Os projetos para a criação do crime de ecocídio no Código Penal previam penas que os deputados do Chega, CDS e do PSD consideraram desproporcionais, enquanto o PS recordou que a figura do estatuto de refugiado climático já está contemplada na lei de bases do clima.
No debate, a deputada do PAN, Inês Sousa Real, considerou que se assiste “à destruição impune dos ecossistemas sem exigir as devidas responsabilidades por quem toma as decisões”, com “crimes ambientais que afetam a saúde, a economia e a nossa própria sobrevivência”.
Já Fabian Figueiredo (BE), outro dos partidos com uma proposta de criação do estatuto de refugiado climático, criticou o “modelo económico gerador de desigualdade” e pediu uma “organização social e territorial que proteja as pessoas das cheias, dos incêndios ou da erosão”.
Isabel Mendes Lopes, líder da bancada do Livre que propôs um regime jurídico da mobilidade ambiental e defendeu a criação do crime de ecocídio, porque as propostas asseguram “recomendações de iniciativas multilaterais” de que Portugal faz parte, considerando que o “impacto das catástrofes ambientais nas pessoas tem de ser uma preocupação transversal das políticas públicas, dentro e fora de portas”.
Por seu turno, Miguel Costa Matos, do PS, partido que propõe a “proteção subsidiária a migrantes sujeitos a eventos climáticos extremos”, considerou que é necessário “diferenciar quem é imigrante por motivos económicos e sociais, que deve estar sujeito a um estatuto, mesmo que essa migração seja agravada pelas alterações climáticas” de “quem procura refúgio porque foi afetado por um fenómeno climático extremo”.
NACIONAL
SINISTRALIDADE: 11 MIL ACIDENTES E 34 MORTOS NO PRIMEIRO MÊS DE 2025
Quase 11 mil acidentes rodoviários ocorreram nas estradas portuguesas no mês de janeiro que provocaram 34 mortos, um ligeiro aumento face ao mesmo período do ano passado, indicou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Quase 11 mil acidentes rodoviários ocorreram nas estradas portuguesas no mês de janeiro que provocaram 34 mortos, um ligeiro aumento face ao mesmo período do ano passado, indicou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
O relatório da sinistralidade da ANSR dá conta que, entre 01 e 30 de janeiro, se registaram 10.932 acidentes, 34 mortos, 134 feridos graves e 3.073 feridos ligeiros.
Em comparação com o mesmo mês de 2024, registaram-se mais 52 acidentes e mais um morto, enquanto os feridos graves e ligeiros diminuíram, menos 55 e 65 respetivamente.
No primeiro mês do ano ocorreram mais acidentes nas estradas no distrito de Lisboa, num total de 2.033, seguido do Porto (1.896), Aveiro (891) e Braga (854).
Também é no distrito de Lisboa onde se registaram mais vítimas mortais em janeiro (5), enquanto em Aveiro e Braga morreram em cada um dos distritos quatro pessoas devido aos acidentes.
A ANSR indica ainda que os feridos graves ocorrem na maioria dos distritos de Lisboa (27), Santarém (15) e Setúbal (13).
O número de mortos diz respeito às vitimas cujo óbito foi declarado no local do acidente ou a caminho do hospital.
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