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‘ROCK IN RIO’ OBRIGAM ‘ROCK IN FEBRAS’ A MUDAR DE NOME

A empresa responsável pelo ‘Rock in Rio Lisboa’ notificou o ‘Rock in Rio Febras’, agendado para 22 de julho, em Briteiros S. Salvador, concelho de Guimarães, a mudar de nome, alegando uso indevido da marca e concorrência desleal.

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A empresa responsável pelo ‘Rock in Rio Lisboa’ notificou o ‘Rock in Rio Febras’, agendado para 22 de julho, em Briteiros S. Salvador, concelho de Guimarães, a mudar de nome, alegando uso indevido da marca e concorrência desleal.

A situação foi tornada pública pela organização do “Rock in Rio Febras” – que se realiza nas margens do Rio Febras – na página de Facebook, após ter sido notificada pelos advogados da Rock World Lisboa, responsável pela promoção e realização do “Rock in Rio Lisboa”.

“Teve conhecimento do sucesso do ‘Rock in Rio Febras’ de 2022 e da organização da edição de 2023, e teme a confusão que a semelhança entre a designação dos dois eventos pode provocar no cidadão incauto. Acusam-nos ainda de ‘concorrência desleal’ (não é piada). Desta forma, foi-nos veementemente sugerido que alterássemos o nome do festival, sob pena de sermos alvo de ação legal”, lê-se no comunicado divulgado pela organização.

A Rock World Lisboa considera que o ‘Rock in Rio Febras’ está a utilizar de forma indevida e sem autorização a marca ‘Rock in Rio’, configurando igualmente um ato de concorrência desleal.

Contactado pela agência Lusa esta segunda-feira, o presidente da Casa do Povo de Briteiros, Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que organiza o “Rock in Rio Febras’”, diz tratar-se de uma iniciativa de um grupo de jovens da freguesia de S. Salvador de Briteiros.

“Que não tem qualquer intenção (antes isso fosse possível) de concorrer com o ‘Rock in Rio’, festival de música realizado no Rio de Janeiro, em Lisboa e em outros pontos do Globo. O local onde decorre esta pequena iniciativa é banhado pelo Rio Febras, que atravessa, aliás, a freguesia“, sublinha Vasco Marques.

O presidente da IPSS frisa que o evento não cobra qualquer valor à entrada e depende do “trabalho voluntário de um conjunto de pessoas da comunidade da freguesia de S. Salvador de Briteiros”, acrescentando que “as poucas receitas que poderá ter” revertem para o centro de dia.

No comunicado divulgado no domingo, a organização do “Rock in Rio Febras” afirma ainda que recebeu “com um enorme sorriso de orgulho” a notificação de “uma atenta, responsável e conceituada sociedade de advogados da capital, em representação da Rock World Lisboa, entidade organizadora do ‘Rock in Rio Lisboa’”.

“Após consultarmos a nossa vasta equipa de qualificados especialistas, jurídicos e não só, que acompanha a organização deste evento, e imbuídos do nosso espírito característico ‘make peace, not war’, ou em português, ‘queremos lá saber do nome!’, decidimos aceder ao pedido que nos foi tão vigorosamente feito”, revela a organização.

Nesse sentido, o “Rock in Rio Febras” de 2023, marcado para 22 de julho, no parque fluvial de Briteiros, terá outro nome.

“Assim, vimos anunciar que o festival de Rock que se realiza nas margens do Rio Febras será, de hoj em diante, denominado ‘Rock no Rio Febras’. Ou talvez ‘Rock near (but not ‘in’) Rio Febras’. Quiçá ‘Rock around Rio Febras’. Ainda há alguma indecisão, mas asseguramos o nosso público de que estamos a trabalhar no assunto com a seriedade que o momento exige”, ironiza a organização.

A Lusa tentou contactar a assessoria do “Rock in Rio Lisboa”, mas até ao momento não foi possível.

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VIANA DO VASTELO: HOSPITAL CONTRATA MÉDICOS “TEMPORÁRIOS” – FNAM

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje o “biscate” utilizado pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) para suprir a falta de médicos motivada pela recusa em exceder as 150 horas de trabalho extraordinário anual.

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A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje o “biscate” utilizado pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) para suprir a falta de médicos motivada pela recusa em exceder as 150 horas de trabalho extraordinário anual.

AFNAM classifica de “biscate” o recrutamento de médicos através de um “concurso por intermédio de uma empresa de trabalho temporário para suprir as falhas que não quer resolver por via da contratação de mais médicos sem termo”.

“Depois da tentativa de escalar médicos que já tinham manifestado indisponibilidade para fazer mais do que as 150 horas extraordinárias anuais legalmente previstas, o conselho de administração da ULSAM tornou pública a contratação de médicos avulso, para dois turnos noturnos, das 20:00 às 08:00, por um período máximo de 728 horas, pagos a 35,5 euros, por hora”, lê-se num comunicado hoje emitido pela FNAM.

Para a FNAM, “o valor oferecido para pagar as consequências da falta de médicos é um insulto a quem tem alegado falta de verbas para concretizar um programa de emergência para fixar médicos e salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), atribuindo “a responsabilidade deste absurdo, exclusivamente, ao Ministério da Saúde e ao Governo”.

“Este valor é muito superior ao que ganham os médicos nos primeiros anos da especialidade, cujo valor por hora é de 16,52 euros, ou dos internos, cujo valor, por hora, varia entre 9,54 euros e 11,73 euros ou, mesmo de um médico no topo da carreira, em 42 horas com dedicação exclusiva, cujo valor, por hora, pode chegar até 32,45 euros, o mais alto da tabela salarial em vigor e, ainda assim, mais baixo do que o conselho de administração da ULSAM está a oferecer para resolver o problema da falta de médicos”, sustenta a FNAM.

A agência Lusa contactou o conselho de administração da ULSAM, mas ainda não obteve resposta.

Para a FNAM, “este é um episódio revelador do modelo de trabalho que o Governo e as administrações hospitalares querem generalizar no SNS”.

“O anúncio com a oferta de biscate na ULSAM, que denunciamos, concretiza aquilo que a FNAM tem vindo a denunciar: o Ministério da Saúde e o Governo, ao recusarem as propostas dos médicos para defender a carreira médica e o futuro do SNS, são os responsáveis pelo desenvolvimento de um modelo de trabalho precário, com contratações a termo, ferido de direitos e incapaz de construir as equipas que o SNS precisa para estar à altura das necessidades dos utentes”, acrescenta o comunicado.

Para a FNAM, trata-se de “um modelo de trabalho que mais não é do que um decalque do modelo empresarial das companhias de ‘low cost'”.

“Não é útil para a salvaguarda do SNS, nem tão pouco é capaz de ser económico, uma vez que o recurso a empresas de trabalho temporário para suprir tarefas regulares e fixas dos diferentes serviços de saúde do SNS implica gastar até cerca de três vezes mais por hora”, sustenta.

A FNAM adianta que “o Ministério da Saúde, o Governo e os conselhos de administração pretendem reduzir custos fixos com trabalhadores, mesmo que isso signifique gastar mais dinheiro, investindo numa contratação avulsa, desprovida de direitos e de projeto”.

“É uma escolha política, e os principais lesados são os utentes. Recusamos e combateremos um modelo de trabalho precário, onde são aplicadas métricas já obsoletas no universo de produção fabril, quanto mais aplicadas à prática clínica, e que, para cúmulo do absurdo, acabam por sair mais caras aos utentes, que ficam simultaneamente com menos SNS e com uma gestão danosa dos recursos públicos”, frisa.

A FNAM garante que não vai “ceder à pressão” e nem vai “recuar”: “Dizemos ‘somos todos Viana do Castelo’ e ‘somos todos SNS’, sendo que tudo faremos para evitar a transformação do SNS numa plataforma precária de serviços de saúde”.

A FNAM assegura que vai continuar a “mobilizar os médicos para que se recusem a exceder o limite legal das 150 horas de trabalho suplementar, exercendo a profissão e assistindo os utentes sem estarem condicionados pela exaustão”.

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AMÉRICO AGUIAR NOMEADO BISPO DE SETÚBAL

O bispo auxiliar de Lisboa e futuro cardeal Américo Aguiar foi hoje nomeado bispo de Setúbal, informou a Conferência Episcopal portuguesa (CEP).

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O bispo auxiliar de Lisboa e futuro cardeal Américo Aguiar foi hoje nomeado bispo de Setúbal, informou a Conferência Episcopal portuguesa (CEP).

“O Papa Francisco nomeou hoje D. Américo Manuel Alves Aguiar como Bispo de Setúbal”, lê-se num comunicado da CEP.

Américo Aguiar, de 49 anos, tomará posse da sua nova diocese no dia 26 de outubro, data em que se completam 48 anos sobre a ordenação episcopal do primeiro bispo de Setúbal, Manuel Martins.

A diocese de Setúbal estava sem bispo titular desde o início de 2022, quando o atual presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, José Ornelas, foi nomeado bispo de Leiria-Fátima.

Américo Aguiar, que no próximo dia 30 de setembro será criado cardeal no consistório a realizar no Vaticano, é o quarto bispo de Setúbal, depois de Manuel Martins, Gilberto dos Reis Canavarro e José Ornelas.

Nascido em Leça do Balio, Matosinhos, em 12 de dezembro de 1973, Américo Aguiar foi ordenado padre em 2001 e bispo em 2019.

É presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, tendo sido o principal rosto da organização do encontro mundial de jovens com o Papa, que se realizou em Lisboa entre 01 e 06 de agosto deste ano.

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