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NACIONAL

SINDICATO DOS REGISTOS AVANÇA COM GREVE DE DOIS DIAS POR SEMANA EM AGOSTO

O Sindicato Nacional dos Registos (SNR) agendou dois dias de greve por semana durante o mês de agosto em protesto contra a degradação das condições de trabalho, adiantou o presidente do organismo.

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O Sindicato Nacional dos Registos (SNR) agendou dois dias de greve por semana durante o mês de agosto em protesto contra a degradação das condições de trabalho, adiantou o presidente do organismo.

Em declarações à Lusa, Rui Rodrigues salientou que a ação de protesto inclui uma manifestação junto ao Instituto dos Registos e Notariado (IRN), em Lisboa, no dia 01 de agosto, realçando a “panóplia de problemas” que afetam os trabalhadores e a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos, sobretudo os crescentes atrasos para diversos atos.

“Esta sexta-feira iremos enviar um pré-aviso de greve para agosto, previsto para todo o mês, às segundas e sextas-feiras. No dia 01 de agosto, haverá uma manifestação junto ao IRN. Já está aprovado em ata de direção”, disse o dirigente sindical, observando que “as pessoas estão esgotadas” e que se verifica o incumprimento de algumas normas por parte do Ministério da Justiça, que detém a tutela do setor.

Questionado sobre a postura do Governo relativamente às reivindicações da classe, Rui Rodrigues observou ter existido uma reunião em 30 de maio com o secretário de Estado da Justiça na qual “foram elencados todos os problemas”, mas que desde então não houve qualquer resposta.

“Há cada vez mais conservatórias em atraso e com atrasos cada vez maiores. Vai haver um agravamento [da situação] no verão, porque se estão a iniciar as férias dos funcionários. As renovações do cartão de cidadão vão acompanhar os problemas dos registos notarial, automóvel, entre outros. Quem quiser agendar uma renovação presencial vai ter dois a três meses de espera”, alertou.

Segundo Rui Rodrigues, a média de idades dos funcionários “é muito elevada” e só na cidade do Porto há pelo menos 11 funcionários de baixa médica por longa duração. Por outro lado, o responsável sindical denunciou a ausência de um plano de saúde ocupacional para os trabalhadores, que frisou ser obrigatório, perante diversos casos de exaustão e depressão.

Também o Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e Notariado (STRN) faz um alerta ao executivo, revelando à Lusa que o setor perdeu pelo menos 507 profissionais (65 conservadores de registo e 442 oficiais de registo) desde que António Costa assumiu o cargo de primeiro-ministro, em 2015.

“Este défice, que urge preencher, agrava-se todos os meses pela aposentação, em média, de 12 profissionais, o que fará com que cada vez mais haja menos capacidade de resposta. Sem ter atuado atempadamente o Governo criou todas as condições para o agravamento de um caos que já não se consegue disfarçar”, referiu o presidente do STRN, Arménio Maximino.

O dirigente sindical advertiu ainda que este verão várias conservatórias irão encerrar “devido, principalmente, à falta de recursos humanos”, considerando a situação uma “total falência do Estado” e apontando o “estado calamitoso e em avançada degradação em que o setor dos registos se encontra”.

Em termos de reivindicações, Arménio Maximino defendeu ser urgente a correção de assimetrias salariais e a valorização das carreiras, além da exigência de abertura imediata de um concurso externo para recrutamento de conservadores de registo e oficiais de registo.

“Estão em falta mais de 30% do efetivo necessário. Dados oficiais do próprio IRN apontavam em 2021 para a falta de 1.756 profissionais, dos quais 234 conservadores de registo e 1.522 oficiais de registo”, concluiu.

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FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS VÃO CONTINUAR COM AS GREVES APÓS REUNIÃO COM O GOVERNO

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

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O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

“Nada. Boa vontade, conhecimento da situação, a afirmação de que o Governo está empenhado em encontrar uma solução, mas a solução que nós apontamos – que é a tal solução de emergência e que se impõe para evitar o fecho de tribunais -, a senhora ministra disse que não tem ainda condições para assumir e ficou por designar uma próxima reunião de trabalho, que não tem data. Levar-nos-á a manter efetivamente a nossa luta”, afirmou.

António Marçal falava aos jornalistas à saída da primeira reunião no Ministério da Justiça, em Lisboa, com a nova titular da pasta, Rita Júdice, e mostrou-se descontente com a falta de respostas para os problemas imediatos desta classe profissional, que há mais de um ano tem efetuado diversas greves e que causaram o adiamento de milhares de diligências e atos processuais.

“As greves estão para ficar enquanto o Governo quiser”, reiterou o presidente do SFJ, continuando: “Nós manteremos as formas de luta até haver não uma alteração do discurso, mas uma alteração da prática. É isso que nós assumimos. Estamos disponíveis para ser parte da solução, para encontrar soluções que sirvam não só os interesses dos trabalhadores, mas os interesses do país e para que a justiça funcione melhor. Mas isso significa que da parte do poder político tem de haver uma ação concreta”.

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NACIONAL

TRANSPLANTE PULMONAR JÁ SALVOU A VIDA A 400 PACIENTES EM PORTUGAL

Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

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Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

“Eu tive o privilégio de ter uma segunda vida. Acho que pouca gente tem o privilégio de poder dizer isso, mas eu digo”, afirmou orgulhoso à agência Lusa no dia em que a Unidade Local de Saúde São José — Hospital Santa Marta assinala numa cerimónia, em Lisboa, os 400 transplantes pulmonares em Portugal.

Aos 37 anos, Paulo Fradão foi diagnosticado com doença pulmonar obstrutiva crónica e bronquiectasia (uma dilatação anormal e irreversível dos brônquios) que o levaram em 1998 a uma consulta no Hospital Egas Moniz, onde a médica lhe disse que o seu problema só se resolveria com um transplante dos dois pulmões.

Na altura, a maior parte dos transplantes eram feitos na Galiza, em Espanha. Paulo foi fazendo fisioterapia, esteve algumas vezes internado, até que, em 2005, a doença agravou-se de “uma forma brutal” e passou a usar oxigénio 24 horas por dia.

“De consulta em consulta, de infeção em infeção”, foi conseguindo manter-se e ao fim de 12 anos a usar oxigénio a pneumologista que o acompanhava disse-lhe que era “a altura ideal” para o propor para transplante.

“Disse-me que já se faziam em Portugal com algum sucesso no Hospital de Santa Marta”, a única instituição que realiza transplante pulmonar em Portugal.

Esteve três anos em lista de espera, sendo que no segundo ano, mais precisamente no dia 30 de agosto de 2016, recebeu uma chamada da mulher a dizer: “Ligaram do Santa Marta e acho que têm os pulmões para ti”.

“Fiquei muito nervoso porque tinha muita ansiedade, muito medo de ser transplantado”, o que acabou por não acontecer naquele dia porque tinha estado “numa patuscada” e exagerou “um bocadinho mais na cerveja”.

O transplante dos dois pulmões acabou por acontecer no ano seguinte, no dia 31 de maio, com Paulo já mentalizado que teria de “enfrentar o transplante”.

Paulo Fradão disse que está reformado, mas tem “uma vida superativa: Brinco, faço natação, faço caminhadas diariamente, menos ao domingo, desde o dia em que tive alta do hospital”.

O coordenador da Unidade de Cirurgia Torácica do Hospital de Santa Marta, Paulo Calvinho, disse à Lusa que os 400 transplantes pulmonares realizados em Portugal representam “a maturidade de um programa e a maturidade de uma prática”.

“Não estamos a comemorar os 400 [transplantes], estamos a comemorar na realidade toda uma história”, disse o cirurgião torácico que, juntamente com a pneumologista Luísa Semedo, dirige a Unidade de Transplantação Pulmonar.

Paulo Calvinho recordou que o primeiro transplante cardiopulmonar foi realizado em Portugal, em 1991, pelo médico Rui Bento. Houve depois um interregno e, em 2001, o médico Henrique Vaz velho fez o primeiro transplante pulmonar.

Em 2007, o cirurgião cardiotorácico José Fragata e o especialista Fernando Martelo reorganizaram o programa de transplante pulmonar no sentido de dar-lhe “a consistência e a profissionalização que é necessário num programa desta exigência”.

Segundo Paulo Calvinho, foi a partir desta data que “o programa tem vindo a crescer de forma sistemática e consistente”, estando o centro a fazer neste momento cerca de 40 transplantes por ano, atingindo o máximo em 2023, com 44 transplantes.

Entre os 400 doentes transplantados, em que o mais novo tinha 13 anos e o mais velho 70 anos, estão três casos de pacientes que não tinham histórico de doença pulmonar, mas que a covid-19 lhes estragou os pulmões e tiveram que fazer transplante, disse o especialista.

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