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SNS REALIZOU EM 2022 O MAIOR NÚMERO DE SEMPRE DE CIRURGIAS ONCOLÓGICAS

Mais de 72.250 doentes estavam inscritos para cirurgia oncológica em 2022 no Serviço Nacional de Saúde e 64.030 foram operados, “o maior número de sempre”, segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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Mais de 72.250 doentes estavam inscritos para cirurgia oncológica em 2022 no Serviço Nacional de Saúde e 64.030 foram operados, “o maior número de sempre”, segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Os dados foram divulgados hoje na sessão comemorativa do Dia Mundial de Luta Contra o Cancro, que se assinala este sábado, apontam que em 2022 foram operados mais 15.354 doentes (31,5%) face a 2019, ano pré-pandemia.

“Estes resultados foram obtidos num momento em que o Serviço Nacional de Saúde registou o maior número de pessoas inscritas para cirurgia – 72.258 (66.744 em 2021) -, e o maior número de operados de sempre – 64.030 em 2022”, refere a DGS.

De acordo com a autoridade de saúde, “este aumento de inscrições parece resultar da retoma da atividade após o período pandémico”.

Os dados constam do relatório de avaliação e monitorização dos rastreios oncológicos organizados de base populacional, elaborado pelo Programa Nacional para as Doenças Oncológicas da Direção-Geral da Saúde, indicam também um aumento do número de consultas na área oncológica em 2021, comparativamente a 2019 (600.035 em 2021; 527.820 em 2019), mantendo-se a tendência de crescimento.

No evento promovido pela DGS, Nuno Sousa, adjunto da Direção do Programa Nacional das Doenças Oncológicas divulgou um inquérito que visou caracterizar “a capacidade portuguesa para tratar uma doença que obriga a uma abordagem multidisciplinar e de grande complexidade operacional”.

Para isso, convidaram, em junho de 2021, 47 instituições do SNS a participar neste inquérito, que avaliava três dimensões: os recursos humanos, o processo de prestação de cuidados e a atividade dessas mesmas instituições.

“Participaram neste inquérito 41 instituições hospitalares, com uma taxa de participação de 87%, que reportaram ter identificado no global as suas instituições no ano de 2021, cerca de 60.000 novos casos”, disse.

Segundo Nuno Sousa, a grande maioria destes casos foram diagnosticados nos principais hospitais portugueses, nos três institutos portugueses de oncologia (IPO) e nos centros hospitalares e universitários.

O estudo verificou que o SNS dispunha de 207 oncologistas e 94 radioncologistas, as duas especialidades dedicadas na totalidade à gestão desta doença.

A maioria destes profissionais está dedicado ao SNS, com horários de 35 a 40 horas semanais, e apenas “franjas muito pequenas estão a tempo parcial”.

Relativamente à radioncologia, Nuno Sousa referiu que há 10 instituições no SNS com estas unidades devido à complexidade e à necessidade de diferenciação e concentração de recursos.

“É impossível planear, organizar e manter serviços de radioncologia sem físicos médicos”, mas em Portugal o rácio destes profissionais para a população é inferior às recomendações internacionais, frisou.

Por outro lado, disse: “Confirmamos com agrado que a multidisciplinaridade é o padrão em todas as instituições do SNS”

Verificou-se, porém, que apenas três em cada cinco instituições reportaram ter um radioncologista presente nas suas consultas multidisciplinares.

“É uma atividade relevante, com cerca de 2.000 casos por semana a serem discutidos em todo o país em sede de consulta de grupo multidisciplinares para a gestão e planeamento do seu tratamento e dos seus cuidados de saúde”, sublinhou Nuno Sousa.

Quanto à atividade cirúrgica, os hospitais inquiridos reportaram cerca de 36.000 cirurgias oncológicas em 2021, sendo que dois terços desta atividade foram realizados em hospitais oncológicos ou nos grandes centros hospitalares e universitários.

No entanto, há alguns hospitais que, não sendo centros hospitalares universitários ou não sendo centros de decisão, registam um grande volume cirúrgico em termos de oncologia, são os casos do Hospital Garcia da Orta (Almada), Hospital Tondela, Viseu, Hospital de Santarém, o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, o Hospital Beatriz Ângelo, a Unidade Local de Saúde do Alto Minho e o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa.

No entanto, defendeu, “há algum esforço e algum trabalho que terá que ser tido nos próximos anos na reorganização e reconfiguração da rede, na medida em que foram oito as instituições que revelaram um volume cirúrgico muito baixo ou mais baixo do que aquilo que seria esperado para a proficiência”.

O estudo conclui que “os recursos humanos, em particular na área da oncologia médica estão subdimensionados e a atual distribuição territorial não parece obedecer a critérios uniformes de alocação” e adverte que “esta limitação associada ao facto de haver Unidades de Hospital da Dia a funcionar sem médico em presença física é particularmente preocupante por poder aumentar o risco a que os doentes oncológicos se encontram expostos aquando da realização de tratamento”.

“Uma futura revisão das atuais redes nacionais de prestação de cuidados em oncologia médica, cirurgia oncológica e radioncologia, poderá permitir racionalizar a alocação destes recursos”, lê-se no documento.

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NACIONAL

TEMPO DE ESPERA PARA REDE DE CUIDADOS CONTINUADOS AUMENTOU EM 2022

O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.

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O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.

Segundo os dados da monitorização da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) hoje divulgados, houve uma tendência de agravamento da mediana de tempo desde a identificação do doente para a rede (referenciação) até que se encontrasse uma vaga, tanto nas Unidades de Média Duração e Reabilitação (UMDR) como nas Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM), em todas as regiões.

No final de 2022, aguardavam vaga para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) 1.562 utentes, mais 19,24% do que no ano anterior e mais 23,09% do que no final de 2020. Nas ULDM concentrava-se o maior numero de utentes à espera.

Relativamente ao ano anterior, no final de 2022 a Região de Lisboa e Vale do Tejo era a única que tinha menos utentes a aguardar vaga na RNCCI (passou de 671 para 649 pessoas), mas mesmo assim ainda era a região com mais utentes em lista de espera.

Os dados do regulador indicam ainda que, dos utentes efetivamente internados em 2022, cerca de 80% residia a 60 minutos ou menos da unidade respetiva e mais de 40% a 30 minutos ou menos.

Segundo a Monitorização sobre o acesso à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, nas UC (Unidades de Convalescença) e nas Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) a mediana do tempo de espera agravou-se na maioria das regiões de saúde.

A duração média do internamento excedeu a duração previsível para a tipologia respetiva, na maioria das regiões de saúde, “o que impactará no tempo de espera até obtenção de vaga”, sublinha a ERS.

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NACIONAL

GOVERNO VAI PUBLICITAR FUNDOS EUROPEUS NA IMPRENSA NACIONAL E REGIONAL

O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.

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O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.

O diploma foi aprovado em Conselho de Ministros e não foi detalhado na conferência de imprensa, hoje centrada na redução do IRS.

Na semana passada, durante a apresentação do programa do Governo, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha anunciado esta medida.

“Vamos reforçar a transparência na aplicação dos fundos. Publicitar os fundos nos sites dos serviços públicos, é positivo, mas não suficiente. Decidimos, por isso, tornar obrigatória a publicação na imprensa, nacional e local”, anunciou, na quinta-feira passada, dizendo que esta alteração seria já hoje aprovada.

Na mesma ocasião, Montenegro manifestou a intenção de reforçar os meios de combate à fraude e à corrupção na aplicação dos fundos europeus.

“Na primeira semana deste Governo, já está assinado o despacho conjunto que determina a abertura de concurso para reforçar em 60% o número de inspetores especializados neste combate. É preciso executar depressa, mas bem”, afirmou, então.

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