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TRÁS-OS-MONTES: PREVISÕES APONTAM QUEBRAS DE 50% NA CULTURA DA AMÊNDOA

A Cooperativa dos Lavradores do Centro e Norte (CLCN), sedeada em Mogadouro, avançou hoje uma previsão de quebra de cerca de 50% na produção de amêndoa, devido ao frio e chuva sentidos nos primeiros meses do ano.

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A Cooperativa dos Lavradores do Centro e Norte (CLCN), sedeada em Mogadouro, avançou hoje uma previsão de quebra de cerca de 50% na produção de amêndoa, devido ao frio e chuva sentidos nos primeiros meses do ano.

“Este ano foi de muita precipitação e muita da flor da amendoeira apodreceu durante o período de floração, devido ao excesso de humidade, provocada pelas chuvas deste primeiros meses do ano, o que provocou quebras de mais de 50% da produção, em algumas áreas do Nordeste Transmontano”, disse à Lusa o presidente da CLCN, Armando Pacheco.

De acordo com o dirigente agrícola do distrito de Bragança, a geada também provocou acentuados danos nesta cultura durante este período do ano, acrescentando que a formação de geadas pode acontecer ainda no decurso deste mês de abril.

“Ainda não estamos livre da formação geadas, porque há previsões que isso aconteça nos próximos dias. Ainda estou recordado que, no ano passado, se formou uma forte geada, em abril, que eliminou toda a floração do amendoal na zona de maior altitude”, vincou Armando Pacheco.

Os produtores de amêndoa do Nordeste Transmontano estão, assim, expectantes em relação aos próximos tempos.

“Vamos ver o que vai acontecer este ano no setor da amêndoa, já que durante período a floração há muitos estragos visíveis”, lamentou o dirigente agrícola.

A CLCN, com sede em Mogadouro, tem atualmente associados cerca de 600 produtores de amêndoa e de outros frutos de casca rija e castanha que estão distribuídos um pouco por todo país, mas com incidência no distrito de Bragança e Guarda.

Armando Pacheco voltou a apelar aos produtores de amêndoa para fazerem seguros de colheita para minimizar as quebras de produção

“Face às alterações climáticas, mais uma vez apelamos aos produtores de fruto de casca rija para fazerem os seus seguros de colheita, que podem ajudar a minimizar possíveis impactos na colheita final, uma vez que as amendoeiras começam a ser umas das culturas predominantes do território nordestino, uma região onde se verificam temperaturas acima de média em tempo de floração”, disse à Lusa o dirigente da CLCN.

Armando Pacheco disse ainda que a CLCN conseguiu seguros de colheitas para os seus associados ainda no decurso da floração do amendoal, o que “se tornou numa mais-valia”.

“Os seguros de colheita na nossa ou outras regiões garantem, sempre, o pagamento da perda da produção. Com temperaturas de risco e alterações climáticas que se fazem sentir em tempo de floração, em tempo de colheita poderemos ter sempre algum retorno financeiro”, reiterou.

Com as alterações climáticas vividas, Armando Pacheco indicou que os seguros de colheitas terão de ser extensivos a outras cultura agrícolas, para não se correrem os grandes riscos que os agricultores estão a correr nos últimos anos.

Esta cooperativa recolhe cerca de um milhão de quilos de amêndoa por ano, um valor que se mantém estável, graças ao aumentos de associados nesta organização da lavoura.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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MARCO DE CANAVESES: AUTARQUIA VAI CONSTRUIR 30 CASAS DE RENDA ACESSÍVEL

Marco de Canaveses vai construir 30 apartamentos de renda acessível, em Rio de Galinhas, casas que se vão juntar às 61 já em construção na sede do concelho, no âmbito da Estratégia Local de Habitação, segundo o município.

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Marco de Canaveses vai construir 30 apartamentos de renda acessível, em Rio de Galinhas, casas que se vão juntar às 61 já em construção na sede do concelho, no âmbito da Estratégia Local de Habitação, segundo o município.

O novo complexo habitacional em Rio de Galinhas, para habitação acessível, contará com 24 apartamentos de tipologia T2 e seis T4.

Segundo informa o município do distrito do Porto, o prazo de construção é de um ano e três meses e o preço base para a empreitada está estimado em 2,3 milhões de euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Nos próximos meses, vamos construir 130 novas habitações e reabilitar 104 já existentes, ou seja, vamos ficar com mais do dobro da habitação pública acessível”, destacou a presidente da Câmara, Cristina Vieira, indicando que serão beneficiadas cerca de 240 famílias.

Segundo a autarquia de Marco de Canaveses, a Estratégia Local de Habitação prevê no concelho um investimento próximo dos 16 milhões de euros, com financiamento garantido a 100%, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

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