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TÚNEL DO MARÃO ATRAVESSADO POR 25 MILHÕES DE VEÍCULOS EM SEIS ANOS

O Túnel do Marão abriu ao tráfego a 08 de maio de 2016 e, em seis anos, foi percorrido por cerca de 25 milhões de veículos, tornando-se no “trajeto preferencial” nas viagens entre Trás-os-Montes e o Litoral.

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O Túnel do Marão abriu ao tráfego a 08 de maio de 2016 e, em seis anos, foi percorrido por cerca de 25 milhões de veículos, tornando-se no “trajeto preferencial” nas viagens entre Trás-os-Montes e o Litoral.

Os dados foram fornecidos hoje à agência Lusa pela Infraestruturas de Portugal (IP), a gestora da infraestrutura rodoviária que se insere na Autoestrada do Marão, que concluiu o prolongamento da A4 de Amarante a Vila Real.

A Autoestrada do Marão inclui um túnel rodoviário de quase seis quilómetros e foi inaugurada a 07 de maio de 2016 depois de sete anos de obra, três paragens nos trabalhos e do resgate pelo Estado.

Segundo a IP, desde a abertura ao tráfego, a 08 de maio de 2016, “já passaram pelo Túnel do Marão cerca de 25 milhões de veículos” e, desde essa data, tornou-se no “trajeto preferencial” de quem viaja de e para a região de Trás-os-Montes.

“O Túnel do Marão é uma infraestrutura rodoviária moderna e segura e constitui-se como fator de dinamização da economia e da mobilidade regional e nacional, promotor da coesão territorial e do desenvolvimento do país”, salientou a IP.

A empresa referiu que, desde a entrada em serviço, “diariamente são realizados trabalhos de manutenção dos sistemas e equipamentos instalados no túnel e nos edifícios técnicos”.

As atividades de manutenção realizadas na infraestrutura são preventivas e também corretivas, ou seja, englobam a reparação de avarias que sejam necessárias, de modo a assegurar que os equipamentos fiquem novamente operacionais.

A empresa disse ainda que, neste mês de maio, teve início o novo contrato para a operação e manutenção da rede de alta prestação a cargo da IP na região Norte do país, que inclui a A4, Túnel do Marão, a A24 e a A35 /IC12, vias que servem diretamente os concelhos de Amarante, Vila Real, Santa Comba Dão e Carregal do Sal.

O novo contrato, apontou, vigorará por um período de três anos e envolve um encargo de cerca de 7,5 milhões de euros

Os trabalhos englobam cerca de 60 quilómetros de vias com perfil de autoestrada, 10 nós de ligação, 26,5 quilómetros de ramos e 101 obras de arte (um túnel com 5,7 quilómetros).

Serão ainda desenvolvidas atividades no âmbito da fiscalização da rede e assistência aos utentes, através do patrulhamento das vias, em regime 365 dias, 24 horas por dia, por unidades móveis de inspeção e assistência (UMIA), e a reposição das condições normais de circulação na autoestrada após incidentes ou acidentes, através das brigadas de intervenção.

De acordo com a IP, as UMIA, e de acordo com o plano de emergência interno do Túnel do Marão, “são também consideradas os meios de primeira intervenção no caso de ocorrer um incidente na infraestrutura rodoviária”.

Relativamente às atividades de manutenção e conservação corrente, serão realizadas ações de conservação de pavimentos, regularização e limpeza de bermas, valetas, passeios, intersecções, ilhéus, nós, separadores, áreas de repouso e outras zonas de paragem, bem como a reparação, reposição e renovação periódica da sinalização, manutenção e estabilização de taludes, conservação da rede de vedação, de obras de arte (pontes, viadutos, túneis) e da rede de iluminação pública.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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