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UCRÂNIA: GUERRA TERÁ PONTO DE VIRAGEM EM AGOSTO E ACABARÁ ATÉ FINAL DO ANO – SECRETA MILITAR

O chefe dos serviços ucranianos de informações militares acredita na evolução favorável da guerra contra a Rússia, que levará a um ponto de viragem em meados de agosto e ao seu final, até ao fim do ano.

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O chefe dos serviços ucranianos de informações militares acredita na evolução favorável da guerra contra a Rússia, que levará a um ponto de viragem em meados de agosto e ao seu final, até ao fim do ano.

Kyrylo Budanov disse hoje, em entrevista à Sky News, que está também em andamento um golpe para retirar Vladimir Putin do poder, referindo que o Presidente russo se encontra em estado grave, devido a um cancro.

Depois de ter acertado no início da invasão russa da Ucrânia, mesmo quando membros do governo negavam, o responsável das secretas divulgou a previsão mais precisa e otimista de um alto funcionário ucraniano até ao momento.

“O ponto de rutura acontecerá na segunda metade de agosto. A maioria das ações de combate ativo terá terminado até o final deste ano. Como resultado, vamos renovar o poder ucraniano em todos os nossos territórios que perdermos, incluindo no Donbass e na Crimeia”, salientou.

A estratégia das forças russas não mudou, apesar da concentração da ofensiva a leste, analisou ainda.

A Rússia está a sofrer grandes perdas, lembrou Budanov, sem, no entanto, abordar diretamente as baixas ucranianas.

De qualquer forma, o chefe dos serviços de informações militares da Ucrânia frisou que não está surpreendido com os reveses do lado russo.

“Sabemos tudo sobre o nosso inimigo. Sabemos sobre os seus planos quase no mesmo momento em que estão a ser feitos”, assegurou.

“A Europa vê a Rússia como uma grande ameaça. Eles têm medo da sua agressão. Estamos a lutar contra a Rússia há oito anos e podemos dizer que esse poder russo, altamente divulgado, é um mito. Não é tão poderoso quanto isso. É uma horda de pessoas com armas”, acrescentou.

O Exército ucraniano referiu hoje, no seu comunicado operacional diário, que as forças russas continuam a sua ofensiva no leste do país, onde estão a atacar novas cidades e vilas.

Os militares russos estão a travar combates com as forças ucranianas em redor de Rubezhnoye, perto da cidade estratégica de Severodonetsk, no Donbass, explicou o Estado-Maior do Exército ucraniano através da rede social Facebook.

Analistas consideram a zona de Sevedononetsk como fundamental para garantir o controlo sobre o Donbass, o centro industrial a leste da Ucrânia e que é composto pelas regiões de Donetsk e Lugansk.

Esta madrugada as forças russas invadiram, sem sucesso, as cidades de Zolote e Kamyshevakha, realçaram ainda os militares ucranianos.

Segundo a mesma fonte, Moscovo continuou os disparos de artilharia nas localidades estratégicas de Kamenka e Novoselivka, enquanto manteve os bombardeamentos contra as posições ucranianas na cidade portuária estratégica de Mariupol, perto da siderúrgica Azovstal, onde as tropas de Kiev continuam a resistir, sitiadas.

As informações divulgadas por Kiev não puderam ser imediatamente verificadas, noticiou a agência Associated Press (AP).

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de seis milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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POR TODO O MUNDO 20% DOS ALIMENTOS PRODUZIDOS SÃO DESPERDIÇADOS

O mundo desperdiçou cerca de um quinto dos alimentos produzidos globalmente em 2022, ou seja, 1.050 milhões de toneladas de comida, avançou hoje um relatório das Nações Unidas, referindo que 60% deste desperdício foi feito por famílias.

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O mundo desperdiçou cerca de um quinto dos alimentos produzidos globalmente em 2022, ou seja, 1.050 milhões de toneladas de comida, avançou hoje um relatório das Nações Unidas, referindo que 60% deste desperdício foi feito por famílias.

De acordo com o Relatório do Índice de Desperdício Alimentar do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA), cada pessoa desperdiçou 79 quilos de alimentos naquele ano.

O número significa que, do total de alimentos desperdiçados, 60% (631 milhões de toneladas) provieram de famílias, enquanto 28% foram da responsabilidade de serviços alimentares e 12% do retalho, sublinhou o documento hoje divulgado.

“Num ano em que um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar, cada lar deitou fora o equivalente a mil milhões de refeições por dia, ou seja, 1,3 refeições diárias para pessoas afetadas pela fome no mundo”, apontou a análise.

O desperdício alimentar, alerta o PNUMA, gera entre 8% e 10% das emissões globais de gases com efeito de estufa, o que é quase cinco vezes mais do que as emissões totais do setor da aviação.

A situação continua a prejudicar a economia global e a alimentar as alterações climáticas, além de representar um grave prejuízo para a natureza e um aumento da poluição.

“O desperdício alimentar é uma tragédia global. Milhões de pessoas passam fome devido ao desperdício alimentar em todo o mundo”, afirmou a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen, na apresentação do relatório.

Um problema que, lembram os investigadores, não é apenas dos países ricos.

“É um problema global”, defendeu o coautor do relatório e diretor da organização britânica de resíduos WRAP, Richard Swannel.

Os autores do relatório garantiram que as diferenças no desperdício alimentar ‘per capita’ dos agregados familiares entre países de rendimento elevado e países de rendimento mais baixo eram surpreendentemente pequenas.

“Os dados são realmente claros neste ponto: este é um problema mundial que todos nós poderíamos resolver amanhã, seja para poupar dinheiro ou para reduzir o impacto ambiental”, sublinhou ainda Swannel.

A análise das Nações Unidas, publicada numa altura em que as crises alimentares se aprofundam em várias regiões, como na Faixa de Gaza ou Sudão, visa acompanhar o progresso dos países para atingir o objetivo de reduzir para metade o desperdício alimentar até 2030.

De acordo com os investigadores, atualmente apenas quatro países do G20 (as 20 economias mais ricas e emergentes) – Austrália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, além da União Europeia (UE) – têm possibilidade de cumprir o objetivo até daqui a seis anos.

No último relatório publicado, referente a 2021, o PNUMA concluía que se tinha desperdiçado 17% dos alimentos produzidos nesse ano em todo o mundo, ou seja, 1.030 milhões de toneladas de comida.

No entanto, os autores do estudo alertaram que as comparações não devem ser feitas diretamente entre valores dos dois anos, já que o número de países que reportaram dados quase duplicou.

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TRIBUNAL EUROPEU CONDENA PORTUGAL A INDEMNIZAR O ECONOMISTA PEDRO ARROJA

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) condenou o Estado português a pagar 10.000 euros a Pedro Arroja por violação da liberdade de expressão, no processo em que o economista foi condenado por difamar o eurodeputado Paulo Rangel.

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O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) condenou o Estado português a pagar 10.000 euros a Pedro Arroja por violação da liberdade de expressão, no processo em que o economista foi condenado por difamar o eurodeputado Paulo Rangel.

A decisão do TEDH, hoje divulgada, ordena a reabertura do processo e reverte totalmente o acórdão do Tribunal da Relação do Porto (TRP) que, em março de 2019, agravou a pena aplicada pelo Tribunal de Matosinhos (primeira instância) a Arroja, condenando-o também a pagar 10.000 euros a Rangel, por difamação.

Em causa estiveram comentários que Pedro Arroja produziu em 25 de maio de 2015 no Porto Canal a propósito de um trabalho jurídico sobre a construção da futura ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto, que levaram o tribunal de primeira instância a condená-lo, em 12 de junho de 2018, por ofensas à sociedade de advogados a que Paulo Rangel estava ligado (multa de 4.000 euros e indemnização de 5.000 euros), mas a ilibá-lo da imputação de difamação agravada ao próprio eurodeputado.

Após recursos das partes, o TRP decidiu que o arguido também deveria ser condenado por difamação agravada a Paulo Rangel, com multa de 5.000 euros.

Em cúmulo jurídico, o TRP fixou a penalização ao economista numa multa global de 7.000 euros, mantendo a indemnização de 5.000 euros à sociedade de advogados, acrescentando-se outra de 10.000 euros a Paulo Rangel.

“O TEDH ordenou a reabertura do processo, aliás prevista no Código de Processo Civil português. Dessa forma, o eurodeputado Paulo Rangel e a sociedade de advogados de que ele era diretor vão ter de devolver tudo o que receberam ilegalmente. O Estado vai ter de devolver tudo o que recebeu de custas e multas e apagar no registo criminal as respetivas condenações”, explicou à Lusa o advogado de Pedro Arroja.

Jorge Alves deixa ainda uma crítica aos tribunais portugueses.

“É estranho que os tribunais nacionais continuem a violar a Convenção Europeia dos Direitos do Homem de forma grosseira, causando danos morais e materiais às sociedades e pessoas e nada aconteça aos juízes respetivos, Aliás, ainda são promovidos”, acusou o advogado.

No programa do Porto Canal de 25 de maio de 2015, Pedro Arroja acusou Paulo Rangel e a sociedade de advogados, onde trabalhava na ocasião, de contribuírem para a paralisação da obra do Joãozinho, financiada por mecenato.

O então comentador falou em “promiscuidade entre política e negócios”, sublinhando que Paulo Rangel era disso um “exemplo acabado” porque é político e estava à frente de uma sociedade de advogados.

“Como políticos andam certamente a angariar clientes para a sua sociedade de advogados – clientes sobretudo do Estado, Hospital São João, câmaras municipais, ministérios disto e ministérios daquilo. Quando produzem um documento jurídico, a questão que se põe é se esse documento é um documento profissional ou, pelo contrário, é um documento político para compensar a mão que lhe dá de comer”, questionou, nessa ocasião.

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