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VALENÇA: FAMÍLIAS APOIADAS PASSAM DE 30 PARA 200 EM DEZ MESES DE PANDEMIA

O número de famílias de Valença apoiadas pela Câmara local passou de cerca de 30, antes da pandemia de Covid-19, para 200 que, atualmente, recebem bens alimentares todos os meses, um aumento de 700%s, foi esta sexta-feira divulgado.

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O número de famílias de Valença apoiadas pela Câmara local passou de cerca de 30, antes da pandemia de Covid-19, para 200 que, atualmente, recebem bens alimentares todos os meses, um aumento de 700%s, foi esta sexta-feira divulgado.

“De cerca de 30 famílias apoiadas, antes da pandemia, o número disparou para 200, a receberem, mensalmente, ajuda alimentar do município de Valença, que já investiu 10.600 euros para aquisição de géneros alimentares”, destaca um comunicado da autarquia da segunda cidade do distrito de Viana do Castelo.

Na nota, o município presidido pelo social-democrata Manuel Lopes referiu que o aumento exponencial de apoio, nomeadamente no que se refere a géneros alimentares, “é resultado da atual crise pandémica, que colocou dezenas de famílias em dificuldade”.

“A distribuição dos bens alimentares é feita mediante uma tabela com o número de elementos do agregado familiar e da porção correspondente por pessoa”, observou.

O município “aumentou os recursos e o horário da loja social para dar resposta ao crescente pedido de ajuda das famílias”.

Segundo a autarquia, “além deste apoio direto, a loja social de Valença conta também com o apoio de instituições que fazem donativos e lançam campanhas de angariação de bens”.

A loja social “também apoia as famílias com outros bens, nomeadamente vestuário, tendo o município lançado uma campanha solidária para recolha de roupas de inverno”.

Esta distribuição é feita de forma responsável, passando primeiro por uma avaliação das necessidades do agregado, no serviço de Ação Social da Câmara, havendo o cuidado de não entregar mais do que o necessário, para assim se poder dar resposta a todas as solicitações”, especifica a nota.

O município alerta que “qualquer família em dificuldade, poderá contactar a Ação Social da Câmara”, sendo que “com o objetivo de responder atempadamente a todos os pedidos, foi alargado o horário da loja social”.

As doações ou recolha de bens, devem ser realizadas na loja social, no edifício do mercado municipal, todos os dias da semana, durante o horário de funcionamento.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.092.736 mortos resultantes de mais de 97,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 9.920 pessoas dos 609.136 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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