ECONOMIA & FINANÇAS
VENDAS DE SMARTPHONES 5G SUPERAM PELA PRIMEIRA VEZ AS DE 4G
As vendas globais de telemóveis com tecnologia 5G superaram em janeiro, pela primeira vez, as dos aparelhos 4G, impulsionadas pelo mercado chinês, pela expansão das redes de última geração e pelos preços competitivos.
As vendas globais de telemóveis com tecnologia 5G superaram em janeiro, pela primeira vez, as dos aparelhos 4G, impulsionadas pelo mercado chinês, pela expansão das redes de última geração e pelos preços competitivos.
Os dispositivos 5G atingiram uma penetração no mercado de 51% em janeiro de 2022, superando pela primeira vez a dos telemóveis 4G, de acordo com dados publicados pela consultora Counterpoint Research, citados pela agência EFE.
Por área geográfica, os principais motores de crescimento foram a China, a Europa Ocidental e a América do Norte.
No caso da China, o país liderou as vendas em janeiro de 2022, com um percentual de vendas de telemóveis 5G de 84%, enquanto na Europa Ocidental e América do Norte se fixou em 76% e 73%, respetivamente.
A Counterpoint conclui que as vendas de dispositivos 5G na América do Norte e na Europa Ocidental foram impulsionadas pelo lançamento em outubro de 2020 do primeiro dispositivo 5G da Apple, a série iPhone 12, fazendo com que as vendas aumentassem gradualmente.
Por outro lado, a consultora destaca que as próximas áreas de expansão desta tecnologia serão a Ásia-Pacífico, Médio Oriente e América Latina, onde o 4G continua a predominar, mas a penetração do 5G deverá aumentar graças à introdução de novos modelos com um preço inferior a 140 euros.
Os dados da consultora indicam ainda que o aumento de telemóveis 5G no mercado também foi impulsionado pela proliferação de dispositivos a preços competitivos, uma vez que a introdução de ‘chips’ da MediaTek e da Qualcomm permitiram que o custo caísse para um intervalo entre 140 e 230 euros.
Os telemóveis 5G com preços entre 140 e 230 euros representaram 25% do total de vendas móveis com essa característica em janeiro de 2022.
A Counterpoint detalha ainda que as vendas globais de telemóveis aumentaram 4% em 2021, ultrapassando 1.390 milhões de unidades.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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