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VIANA DO CASTELO: EM CINCO MESES ARDEU TANTO QUANTO TODO O ANO DE 2021

No distrito de Viana do Castelo já ardeu, desde janeiro, a mesma área que em todo o ano de 2021, tendo sido registados 376 incêndios que consumiram 2.179 hectares, alertou hoje o presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil.

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No distrito de Viana do Castelo já ardeu, desde janeiro, a mesma área que em todo o ano de 2021, tendo sido registados 376 incêndios que consumiram 2.179 hectares, alertou hoje o presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil.

“No ano de 2022 a área ardida é praticamente a mesma de todo o ano de 2021. Só em janeiro de 2022, em pleno inverno, ardeu o dobro do que em agosto de 2021. Este ano, Viana do Castelo é quarto distrito com mais incêndios e o segundo com mais área ardida. Seis dos nossos 10 concelhos estão entre os 20 municípios nacionais com maior área ardida”, apontou Miguel Alves.

O socialista, que também preside à Câmara de Caminha, alertou que a região está “a ser vítima” do seu “próprio sucesso”, uma vez que, “nos últimos anos, o nível de incêndios e área ardida tem vindo a baixar”.

“O facto de não arder faz com que o combustível nas nossas aldeias e floresta seja maior e o risco de incêndios também. As alterações climáticas já aí estão e os fenómenos extremos têm vindo a acontecer. 2022 é o mais perigoso dos últimos anos”, avisou, durante um encontro nacional de sapadores florestais realizado no miradouro da Senhora das Neves, em Dem, Serra d’Arga, a propósito do dia nacional daqueles profissionais que se assinala no sábado.

Miguel Alves, que falava aos jornalistas, no final do discurso que proferiu, na presença do ministro do Ambiente e Ação Climática e, dos 150 operacionais das 38 equipas Sapadores Florestais do Alto Minho, disse que a região está “a ser vítima” do seu “sucesso”.

Alertou para o “dispositivo curto, mas de muito trabalho” que opera na região, lembrando que Viana do Castelo “é último distrito do ‘ranking’ nacional em número de bombeiros” e que conta com o apoio de “apenas um meio aéreo que serve também o distrito de Braga”.

Miguel Alves disse “estar planificado que, no próximo ano, a região poderá ter um segundo meio aéreo”.

“Temos um esforço tremendo dos municípios, dos baldios, das Equipas de Intervenção Permanente (EIP) e dos Sapadores Florestais, mas temos uma enorme percentagem de floresta e o Parque Nacional Peneda Gerês, Reserva da Biosfera para defender”, destacou.

O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil apelou ao “Governo e às instituições do Estado, para colmatarem aquelas lacunas, incrementando os meios de combate a incêndios”.

“Precisamos de reconhecer a carreira e estatuto dos Sapadores Florestais e dotar as equipas de melhores condições, abrir vias de financiamento para equipamentos mecânicos mais pesados, valorizar os salários desta gente que trabalha no meio do mundo sem que as pessoas se apercebam do seu trabalho”, referiu.

Miguel Alves pediu ainda ajuda às pessoas, “na limpeza dos seus terrenos, e evitar comportamentos de risco”.

“A população tem de ser parte deste combate. Não se pode excluir. Tem de rever os seus comportamentos, obedecer mais às orientações dadas pelos diferentes organismos. O combate que estamos a ter, neste momento, é pela preservação da espécie humana neste planeta. O planeta vai continuar sem os humanos. A questão é saber se queremos continuar a andar por cá nas próximas gerações”, frisou.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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