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VILA REAL: PJ DETÉM 10 SUSPEITOS POR ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA E BURLA QUALIFICADA

Dez pessoas foram detidas pela suspeita de crimes de associação criminosa, burla qualificada, falsificação de documentos e detenção de arma proibida, no âmbito da operação “Gama Alta” desencadeada pela Polícia Judicária (PJ) de Vila Real, foi hoje anunciado.

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Dez pessoas foram detidas pela suspeita de crimes de associação criminosa, burla qualificada, falsificação de documentos e detenção de arma proibida, no âmbito da operação “Gama Alta” desencadeada pela Polícia Judicária (PJ) de Vila Real, foi hoje anunciado.

A operação policial decorreu na terça-feira em várias localidades do país, incluiu a realização de 24 buscas domiciliárias e não domiciliárias e culminou na detenção de nove homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 20 e os 71 anos.

Segundo explicou a PJ, em comunicado, a investigação em curso “tem por objeto a aquisição e pagamento fraudulento e fictício, por parte dos arguidos, de diversos veículos automóveis de ‘gama alta’ (Porsche, Ferrari, Mercedes, Audi, Nissan, entre outras marcas) avaliados em algumas centenas de milhares de euros, cujas vendas eram publicitadas em ‘sites’ da Internet pelos respetivos proprietários”.

No âmbito da investigação, aquela polícia apurou que os “arguidos, após se apossarem dos veículos, efetuaram sempre os respetivos pagamentos por meio de transferências bancárias simuladas ou fictícias, cuja verificação, em tempo útil, não era viável pelos proprietários junto das respetivas instituições bancárias, o que permitia àqueles efetuar a alteração do registo de propriedade dos veículos de forma célere, para depois os descaminharem para fora do território português, através de intermediários ligados ao ramo automóvel”.

“A quase totalidade dos veículos foi colocada no mercado espanhol, onde os suspeitos possuem ligações familiares, ou intermediários no ‘negócio’”, salientou a PJ.

De acordo com a Polícia Judiciária, “todos os veículos foram recuperados e apreendidos pelas autoridades espanholas e portuguesas e, subsequentemente, entregues aos seus legítimos proprietários”.

Os detidos são suspeitos da autoria dos crimes de associação criminosa, burla qualificada, falsificação de documentos e detenção de arma proibida, e vão ser presentes às autoridades judiciárias competentes para interrogatório judicial e aplicação de eventuais medidas de coação.

Para a concretização da operação “Gama Alta”, o Departamento de Investigação Criminal de Vila Real contou com a colaboração das Diretorias do Norte e Centro e da Unidade Local de Évora.

O inquérito foi dirigido pelo Ministério Público – Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lamego.

A PJ contou ainda com a colaboração da Guarda Nacional Republicana, através dos Comandos Territoriais do Porto, Coimbra e Setúbal, bem como da Polícia de Segurança Pública, através dos Comandos do Porto e de Setúbal.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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