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LEIRIA: PSP REGISTOU 338 CRIMES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ENTRE JANEIRO E OUTUBRO

A PSP registou 338 crimes de violência doméstica entre 01 de janeiro e 15 de outubro, uma diminuição de nove crimes em relação ao período homólogo de 2019, anunciou hoje esta organização de segurança.

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A PSP registou 338 crimes de violência doméstica entre 01 de janeiro e 15 de outubro, uma diminuição de nove crimes em relação ao período homólogo de 2019, anunciou hoje esta organização de segurança.

Em comunicado, o Comando Distrital de Leiria da PSP salienta que “não existe desfasamento significativo entre os registos” de 2020, quando foram registados 338 crimes de violência doméstica, e os de 2019 (347 crimes).

“O número de crimes de violência doméstica participados pela PSP nos meses subsequentes aos períodos de estado de emergência acompanha os valores participados em 2019, com registo de apenas um pico em setembro de 2020”, adianta o comunicado.

O estado de emergência devido à pandemia de covid-19 vigorou entre 22 de março e 02 de maio.

Segundo o Comando Distrital de Leiria, “ao contrário da possibilidade considerada de o confinamento obrigatório poder ter contribuído para dissimular práticas de violência, o regresso à (quase) normalidade não se materializou num acréscimo de denúncias, não obstante as campanhas da PSP e da intensificação de contactos diretos com as vítimas” referenciadas.

A PSP acrescenta que “o número de vítimas de violência doméstica com necessidade de condução e internamento em unidade hospitalar, apesar de diminuto, subiu de dois para três casos, relativamente ao período em análise”.

De acordo com o mesmo comunicado, excetuando o aumento da violência entre cônjuges e contra descendentes (filhos, enteados, netos, genros, sobrinhos ou enteados), “houve uma diminuição dos restantes tipos de ocorrências”, por exemplo entre namorados e contra outros familiares.

No mesmo período de 2020, a PSP registou um total de 10 detenções (todas fora de flagrante delito), resultando na aplicação de prisão preventiva a quatro pessoas. No período homólogo de 2019, foram feitas nove detenções pelo crime de violência doméstica (duas em flagrante delito e sete fora de flagrante), tendo sido aplicada por quatro vezes a prisão preventiva.

O Comando Distrital de Leiria “alerta para a necessidade de vítimas e testemunhas manterem a disponibilidade de denúncia das situações de violência doméstica”.

“Todas as situações sinalizadas são, de imediato, alvo de avaliação de risco, no sentido de serem adotadas com brevidade as medidas de segurança de proteção da vítima que se afigurem urgentes para cada caso em concreto”, nota a PSP, referindo que “a sinalização pode ocorrer junto de qualquer esquadra ou via ’email’ [email protected]”.

À Lusa, o comissário Tiago Leal, do Comando Distrital de Leiria da PSP, reconhece que, “apesar das várias campanhas de prevenção e de sensibilização para a violência doméstica ao nível nacional e local, são verificados alguns constrangimentos”, pois “ainda se observa alguma dificuldade na efetivação de denúncias por este tipo de crimes, seja por iniciativa das vítimas, de familiares ou de vizinhos”.

“São várias as motivações que podem justificar a dificuldade ou a inércia na apresentação de denúncia junto das autoridades competentes. A vergonha ou dependência financeira entre vítima/agressor são causas comuns”, refere Tiago Leal.

O distrito de Leiria tem 16 concelhos. A PSP tem esquadras em Leiria, Marrazes (concelho de Leiria), Alcobaça, Marinha Grande, Pombal, Peniche, Caldas da Rainha e Nazaré.

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PORTO: RUI MOREIRA DIZ QUE O FUNCIONAMENTO DA AIMA É UM “ESCÂNDALO”

O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.

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O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.

“AAIMA não está a cumprir aquilo que são as suas obrigações perante aqueles que são os imigrantes que se querem legalizar em Portugal. Objetivamente, eu acho que isto atinge foros de escândalo”, afirmou Rui Moreira, numa conferência de imprensa convocada pelo autarca para esta manhã.

Rui Moreira considerou que a AIMA tem como missão o “acolhimento e integração” de migrantes mas que, “objetivamente, não está a funcionar”.

O autarca referiu que há mais de 7.500 processos em tribunal contra a AIMA “por atrasos de regularização de cidadãos estrangeiros”, o que tem causado problemas: “Ao mesmo tempo que nós queremos imigrantes, não somos capazes de os acolher. Temos uma instituição cuja competência é tratar dos imigrantes e não estão a ser devidamente tratados”.

E continuou: “Aquilo que acontece é que um imigrante em situação ilegal está sujeito a um conjunto de pressões, nomeadamente na sua relação com o mercado de trabalho, isto é uma situação que me preocupa”.

Moreira defendeu que os imigrantes têm “que ter acesso a tudo aquilo que os portugueses têm acesso e, se não são legalizados, alguma coisa está mal”. Criticou também a atuação da AIMA no caso da agressão a imigrantes no Bonfim.

No dia 04, homens encapuzados forçaram a entrada numa casa onde vive um grupo de imigrantes no Porto, tendo-os agredido, um ataque que foi considerado como tendo motivações racistas.

“Naquele sábado, esta agência ligou para a Câmara Municipal do Porto a perguntar o que a CMP pode fazer relativamente aos imigrantes. Esta é uma competência deles, com meios deles, com um escritório aqui deles e perguntam-nos a nós?”, questionou Rui Moreira.

No dia 06, o independente que preside a autarquia do Porto considerou que aquele ataque é “inaceitável e um crime de ódio”, defendendo a extinção da AIMA e a utilização dos recursos de que dispõe para habilitar os municípios a darem uma resposta e a reforçar as forças policiais dos recursos de que hoje não dispõem para combater a criminalidade.

“Repito, a AIMA é uma agência inoperante que desperdiça dinheiros públicos sem o cumprimento da missão a que se propôs e, por isso, deve ser extinta”, insistiu, em declarações no início da reunião do executivo municipal.

No mesmo dia, o sindicato dos trabalhadores da AIMA avisou que não serão “bode expiatório” para “a incapacidade de outros”, classificando de “infelizes” as declarações do autarca do Porto que defendeu a extinção daquele organismo na sequência do ataque contra migrantes.

“A AIMA e os seus trabalhadores não servirão de arma de arremesso nem de “bode expiatório” para a manifesta incapacidade de outros”, avisou, numa resposta à Lusa, o Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF).

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LISBOA: DEPUTADO DA GUINÉ-BISSAU DETIDO COM 13 KG DE COCAÍNA

Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.

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Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.

A mesma fonte adiantou que o primeiro interrogatório judicial do deputado esteve agendado para esta quinta-feira de manhã, mas não se realizou, estando previsto para esta tarde.

O deputado do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15) Manuel Irénio Nascimento Lopes, de 57 anos, foi detetado na terça-feira no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, após um voo da transportadora aérea portuguesa TAP proveniente de Bissau, com 13 quilos de cocaína dissimulados na bagagem.

Este é o segundo caso de suspeita de tráfico de droga por parte de individualidades guineenses detidas no Aeroporto de Lisboa nas últimas semanas.

O Procurador Eduardo Mancanha, que se encontrava de licença de serviço para estudar em Portugal, há mais de três anos, foi detido no passado dia 21 de abril “em flagrante delito” na posse de dois quilogramas de um produto que se presume ser droga, segundo um comunicado do Conselho Superior de Magistratura do Ministério Público guineense, emitido dia 25, no qual foi anunciada a sua suspensão de funções.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, lamentou a detenção de Mancanha, sublinhando que o caso está a ser tratado entre as magistraturas dos dois países.

O jornal guineense O Democrata refere que o deputado Manuel Irénio Lopes, conhecido como “Manelinho”, é “um empresário que investe no setor da pedreira” e também dirigente político, fazendo parte dos 15 deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que, em 2015, criaram o MADEM-G 15, a segunda maior força política do país.

Manuel Lopes presidiu à Federação de Futebol da Guiné-Bissau durante oito anos, tendo sido destituído em 2020 pela FIFA, após ter sido considerado culpado por ter “falhado na proteção da integridade física e mental de um homem vítima de um ataque em massa”, e ficou impedido de manter ligações à modalidade durante 10 anos, acrescenta o jornal.

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